De: Wildeni Alves de Oliveira Rodrigues (São Paulo, SP)
Segunda-feira, 16 de setembro de 2019 às 17:53:09
Cordão ou laço de prata é o perispírito?
Wildeni
Resposta do Editor:
O cordão de prata é uma extensão do corpo espiritual ou perispírito. É ele que permite a ligação da alma ao corpo físico durante a encarnação. O cordão ou fio fluídico é claramente visível a um médium vidente.
André Luiz tratou do assunto em pelo menos três oportunidades.
Vejamo-las:
André Luiz observava com surpresa as árvores frondosas e acolhedoras que cercavam o caminho que leva ao grande portão das Câmaras de Retificação. De repente, viu dois vultos estranhos que pareciam autênticos fantasmas. Cabelos eriçados, ele voltou correndo ao recinto e expôs a ocorrência a Narcisa, que mal conteve o riso. André tinha visto dois companheiros encarnados. O longo fio que se escapava da cabeça, nos dois vultos, era o que os diferenciava dos desencarnados. (Nosso Lar, cap. 33, pp. 180 a 183.)
A mãe do moribundo pediu a Aniceto ajudasse no desprendimento de seu filho. (...) Aniceto aproveitou a serenidade ambiente e começou a retirar o corpo espiritual do morto, desligando-o dos despojos, iniciando a operação pelos calcanhares e terminando na cabeça, à qual, por fim, parecia estar preso o moribundo por extenso cordão, tal como se dá com os nascituros terrenos. Aniceto cortou o cordão com esforço. (Os Mensageiros, cap. 50, págs. 258 a 262.)
Dimas entrou em coma, em boas condições. Jerônimo, após ligeiro descanso, voltou a intervir no cérebro. Era a última etapa do processo. (...) Dimas-desencarnado elevou-se alguns palmos acima de Dimas-cadáver, apenas ligado ao corpo através de leve cordão prateado, semelhante a sutil elástico, entre o cérebro de matéria densa, abandonado, e o cérebro de matéria rarefeita do organismo liberto. A genitora abandonou o corpo grosseiro, rapidamente, e recolheu a nova forma, envolvendo-a em túnica muito branca, que trazia consigo. Aos olhos terrenos, Dimas morrera, inteiramente. Mas o cordão fluídico permaneceria até o dia imediato, considerando as necessidades do falecido, ainda imperfeitamente preparado para desenlace mais rápido. Ao saírem, os benfeitores espirituais deixaram Dimas aos cuidados de sua mãe. Ele partiria para a Casa Transitória de Fabiano apenas no dia seguinte, quando seria cortado o fio derradeiro que o ligava aos despojos. (Obreiros da Vida Eterna, cap. 13, pp. 211 e 212.)
O assunto não foi, evidentemente, estranho a Allan Kardec, que relata na Revista Espírita como tal informação lhe chegou pela primeira vez. O fato ocorreu em 1859. Segundo o codificador do Espiritismo, o Sr. R..., antigo ministro-residente dos Estados Unidos junto ao rei de Nápoles, informou-lhe ter conhecido na Inglaterra um médium vidente que notava nas aparições de vivos um rastro luminoso, que partia do peito, através do espaço, e terminava no corpo físico. (Cf. Revista Espírita de 1859, pág. 140.)
Kardec voltou a referir-se a esse cordão fluídico em inúmeras passagens de sua obra, como podemos conferir nos textos seguintes:
Ainda encarnado, o dr. Vignal, tal como ocorreu com o Conde R..., tendo sido evocado por Kardec em 3 de fevereiro de 1860, explicou que seu Espírito se comunicava com o corpo, adormecido em Sully, através do cordão fluídico. (Revista Espírita de 1860, pág. 86.)
Nas exéquias do sr. Nant, um dos companheiros da Sociedade Espírita de Paris, Kardec pronunciou breves palavras, transcritas, a pedido da família, pela Revista. No momento em que fechou os olhos, o neto do falecido, na época com dez anos, tomado de violenta emoção, foi subitamente adormecido pelos Espíritos e, no seu êxtase, viu a alma de seu avô, acompanhada por uma porção de Espíritos, elevar-se no espaço, embora presa ainda ao corpo pelo cordão fluídico. (Revista Espírita de 1865, pp. 310 a 312.)
Falando sobre casos como o da jovem Luísa B..., que exigem muito tato e prudência, Kardec disse que a alma, feliz por estar desprendida do corpo, a este se liga por um fio, que um nada pode romper irremediavelmente. (Revista Espírita de 1866, pág. 23.)
Enfatizando a importância da prudência que os assistentes devem manter nas reuniões em que se manifestam Espíritos ainda encarnados, Kardec lembrou que o fato se justifica porquanto nesses momentos a alma se liga ao corpo apenas por um fio frágil. (Revista Espírita de 1866, pág. 342.)
A união da alma com o corpo se dá desde a concepção. Posto que ainda errante, o Espírito fica preso ao corpo, com o qual se deve unir, por meio de um cordão fluídico. Esse laço se estreita cada vez mais, à medida que se desenvolve o corpo. Desde aquele momento sente o Espírito uma perturbação crescente, até às proximidades do nascimento; nesse momento ela é completa. (O que é o Espiritismo, cap. III, item 116.)
Durante a vida o Espírito está sempre preso ao corpo por um cordão fluídico, seja qual for a distância a que se transporte. O cordão serve para o chamar, desde que sua presença se torne necessária. Só a morte rompe esse laço. (O que é o Espiritismo, cap. III, item 136.)
Poderíamos dizer que o corpo vive a vida orgânica, que independe do Espírito, e a prova é que as plantas vivem e não têm Espírito. Mas, precisamos acrescentar que, durante a vida, nunca o Espírito se acha completamente separado do corpo. Do mesmo modo que alguns médiuns videntes, os Espíritos reconhecem o Espírito de uma pessoa viva, por um rastro luminoso, que termina no corpo, fenômeno que absolutamente não se dá quando este está morto, porque, então, a separação é completa. Por meio dessa comunicação, entre o Espírito e o corpo, é que aquele recebe aviso, qualquer que seja a distância a que se ache do segundo, da necessidade que este possa experimentar da sua presença, caso em que volta ao seu invólucro com a rapidez do relâmpago. (O Livro dos Médiuns, Segunda Parte, cap. VII, item 118.) |
De: Aécio Emmanuel César (Sete Lagoas, MG)
Quinta-feira, 12 de setembro de 2019 às 07:47
Assunto: Dramas do passado
Você alguma vez já parou para pensar que os dramas do passado nos fazem encarar hoje, situações que ainda não estamos seguramente prontos para tal desiderato? Não estamos prontos porque ainda não conquistamos a paz de consciência responsável pelo diagnóstico dessa quanto daquela enfermidade em nós.
A equipe de Calderaro, em que André Luiz se encontrava, chegou a um lar onde o instrutor assistia a um jovem: “Dócil à nossa influência, encontrou na prece e na atividade espiritual o suprimento de energias de que necessitava”. Para muitos conflitos íntimos a prece é o suprimento essencial para que se ganhe a luta entre as sombras. Quantos dramas do passado ainda nos acicatam a alma ainda retalhada pelo sofrimento em que neles nos enquadramos? Pensarão muitos: Como conquistar o equilíbrio espiritual diante desses quadros angustiantes se não sabemos a sua origem e muito menos do método eficaz para que transborde a alma na taça de luz a que somos em essência?
Vejamos: A cada existência escrevemos no livro da vida os nossos mais sinceros cometimentos tanto felizes quanto infelizes. O meio em que vivemos se nos mostra muitas faces que irão se enquadrar no nosso modus vivendus de acordo com o que pensamos, falamos e fazemos. É questão puramente de sintonia. É só analisar as dificuldades nossas de cada dia para percebermos o que nos falta para nos tornarmos um pouco mais felizes.
A união de almas em um mesmo fanal tornará as trevas em luzes diamantinas onde o Amor na sua essência cristalina reinará incólume trazendo tranquilidade às almas reunidas em seu nome. Vejamos a conclusão do ilustre Instrutor acima citado: “Se o mal demanda tempo para fixar-se, é óbvio que a restauração do bem não pode ser instantânea”. Convenhamos que o mal quando ele se manifesta de chofre, ele já se encontrava embrenhando-se nos pensamentos e sentimentos daqueles que a ele se entregaram. E é fato que para a sua convalescença o tempo dará o tratamento convenientemente seguro e acertado. Nada acontece num simples estalar de dedos ou piscar de olhos.
Toda enfermidade é carência de energia suficiente para que aquele mal não faça tanto estrago no espírito e, assim, venha irradiar no corpo físico. A saúde é benção de Deus a todos os Seus filhos embora milhares deles não sabem ou se sabem não importam com as consequências advindas da invigilância dos seus atos.
Aos olhos do vulgo, nem todo mal é mal. Em certas situações para que não haja extremos de violência ou de dor, qualquer interferência das sombras no mundo íntimo humano é experiência a ser vivenciada com louvor desde que já tenha, o espírito, condições suficientes para verter sofrimento em esperança.
Difícil aceitar tal destino, não é mesmo, Leitor Amigo?
Aécio César |
De: Gabriela Cuerba (São Paulo, SP)
Sexta-feira, 13 de setembro de 2019 às 10:45
Assunto: "A Bíblia em 60 minutos"
A Bíblia é o livro mais vendido em todo o mundo. Repleta de histórias memoráveis, de poesia inspiradora e de sabedoria atemporal, ela vem influenciando a vida de bilhões de pessoas ao longo dos séculos. Embora seja uma obra amplamente admirada, são poucos os que conseguem atravessar todas as suas muitas páginas.
Com o intuito de facilitar a leitura dos principais momentos das Escrituras Sagradas, Philip Law, diretor de publicações da Society for Promoting Christian Knowledge – SPCK (Sociedade para Promoção do Conhecimento Cristão), editou A Bíblia em 60 minutos, lançamento da Editora Mundo Cristão.
Diferente de publicações que trazem uma simples releitura do texto sagrado, A Bíblia em 60 minutos é uma compilação inteiramente extraída da Bíblia. O projeto singular consistiu em uma radical condensação de dezenas de passagens do AT e do NT, tornando possível o encaixe máximo de conteúdo dentro do espaço disponível. Dessa forma, a cada página, o livro permite que o leitor acompanhe o fio da narrativa geral da Bíblia por meio de uma exposição fluida e altamente prática.
Na obra, os episódios cruciais para o entendimento do que a Palavra de Deus revela sobre o Criador e seu plano para a humanidade são contemplados com a precisão e o estilo da Nova Versão Transformadora, tradução que apresenta a verdade das Escrituras com extraordinária clareza.
Ideal para o evangelismo ou para o estudo pessoal, A Bíblia em 60 minutos é um recurso valioso para o leitor que deseja descobrir ou redescobrir as Escrituras como nunca imaginou ser possível! A novidade já está à venda nas livrarias, nas principais lojas virtuais e no site da Editora Mundo Cristão.
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Gabriela Cuerba |