Espíritos
de
pessoas
vivas:
uma
história
de
reconciliação
Um tempo
atrás,
quando
saía do
centro
espírita,
um
senhor
me
abordou
para
narrar
curioso
fato.
Aspas
para
ele:
“Participava
de uma
reunião
de
estudos
de O
Livro
dos
Médiuns e,
certa
vez, vi
um
Espírito
ao lado
do
coordenador
do
curso. O
Espírito
pedia
que eu
dissesse
ao
coordenador
do curso
para
perdoá-lo.
Ao final
da
reunião
abordei
o
coordenador
do curso
e lhe
narrei o
fato.
Ele, por
sua vez,
emocionado,
começou
a chorar
e
informou: Trata-se
de meu
pai que
se
encontra
enfermo
numa
cidade
do
interior.
Obrigado
pelo
recado,
irei até
lá
conceder-lhe
o perdão
para que
possa
partir
em paz. E
assim
foi
feito.
Dois
dias
depois
de
receber
a visita
do
coordenador
do
curso,
seu pai
desencarnava
de forma
mais
leve,
levando
consigo
o
abençoado
perdão
do
filho”.
Algumas
pessoas
poderão
estranhar
o fato
do
médium
ter
visto um
Espírito
que
ainda
não
havia
“batido
as
botas”,
resumindo,
que se
encontrava
no mundo
dos
“vivos”,
até
porque,
quando
se fala
em
interação
com os
Espíritos,
a
primeira
ideia
que se
tem é a
de que
esses
Espíritos
já deram
“adeus”
à
matéria.
Será
possível
um
médium
ver e
interagir
com o
Espírito
de uma
pessoa
viva?
Kardec
diz que
sim. Em O
Livro
dos
Médiuns,
cap.
VII,
Kardec
traz
diversos
relatos
em que
médiuns
viram os
Espíritos
de
pessoas
“vivas”
e com
eles
interagiram
de
alguma
forma.
A
explicação
dada por
Kardec é
a de que
o
perispírito
dos
desencarnados
e
encarnados
possuem
as
mesmas
propriedades,
podendo,
portanto,
se
manifestarem,
aqui ou
alhures,
sem
quebrar
qualquer
dispositivo
das leis
naturais.
No caso
em
questão,
o pai do
coordenador
do curso
já
estava
com os
laços
que
prendem
o
Espírito
e o
corpo
físico
mais
frouxos
por
conta da
enfermidade,
o que,
por
certo,
facilitou
a
“escapulida”
do
Espírito
para
transmitir
o recado
ao
filho.
Fato é
que a
bondade
de Deus,
pelos
mais
diversos
meios,
faculta
a seus
filhos
as
oportunidades
de
reconciliação.
E a
mediunidade,
portanto,
é uma
dessas
ferramentas
que
possibilita
o
encontro
dos
seres
que, por
algum
motivo,
se
desencontraram
por
conta
das
ciladas
da vida. |