O Mestre e o Apóstolo
Luminosa, a coerência entre o Cristo e o Apóstolo que
lhe restaurou a palavra.
Jesus, o Mestre. Kardec, o professor.
Jesus refere-se a Deus, junto da fé sem obras. Kardec
fala de Deus, rente às obras sem fé.
Jesus é combatido, desde a primeira hora do Evangelho,
pelos que se acomodam na sombra. Kardec é impugnado
desde o primeiro dia do Espiritismo, pelos que fogem da
luz.
Jesus caminha sem convenções. Kardec age sem
preconceitos.
Jesus exige coragem de atitudes. Kardec reclama
independência mental.
Jesus convida ao amor. Kardec impele à caridade.
Jesus consola a multidão. Kardec esclarece o povo.
Jesus acorda o sentimento. Kardec desperta a razão.
Jesus constrói. Kardec consolida.
Jesus revela. Kardec descortina.
Jesus propõe. Kardec expõe.
Jesus lança as bases do Cristianismo, entre fenômenos
mediúnicos. Kardec recebe os princípios da Doutrina
Espírita, através da mediunidade.
Jesus afirma que é preciso nascer de novo. Kardec
explica a reencarnação.
Jesus reporta-se a outras moradas. Kardec menciona
outros mundos.
Jesus espera que a verdade emancipe os homens; ensina
que a justiça atribui a cada um pelas próprias obras e
anuncia que o Criador será adorado, na Terra, em
espírito. Kardec esculpe na consciência as leis do
Universo.
Em suma, diante do acesso aos mais altos valores da
vida, Jesus e Kardec estão perfeitamente conjugados pela
Sabedoria Divina.
Jesus, a porta. Kardec, a chave.
Mensagem psicografada pelo médium
Francisco Cândido Xavier, do livro Opinião Espírita.
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