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por Nubor Orlando Facure

 

Desenvolvimento e aprendizado, tanto na vida como na morte

Desenvolver e aprender são duas tarefas intimamente ligadas à vida em todos os níveis por onde ela se manifesta.
Nascer de novo.

Nada é tão gracioso como os primeiros meses do desenvolvimento de uma criança. 
Os progressos ocorrem obedecendo a genética que se expressa tanto na aparência física como nos reflexos, nos instintos e nos comportamentos.
A cada dia as novidades surpreendem os pais. 
Os sorrisos, os beijinhos, os gestos de tchau, os primeiros passos trôpegos e as quedas inevitáveis. 
Semana passada, num aniversário familiar, percebi o bisneto no seu primeiro espigão; cresceu, está mais magro, já sabe correr e chuta qualquer coisa que lhe caia aos pés.
As meninas, Elisa e Larissa, também se modificaram. 
Hoje, já se enfeitam e têm uma postura de mocinhas; mudaram o seu jeito de andar e assentar.

As fases do desenvolvimento intelectual e o aprendizado.

Os neurocientistas nos dias de hoje expandem, corrigem e aprimoram os primeiros estudos de Piaget.
Esse famoso biólogo suíço estudou o desenvolvimento da inteligência nas crianças, propondo a ocorrência de fases mais ou menos padronizadas.
Ao lado desse desenvolvimento de natureza biológica, que obedece a estímulos genéticos, a criança é submetida a estímulos que promovem um intenso processo de aprendizado, com forte componente cultural.
Cada povo introduz nas suas novas gerações as informações da língua e dos costumes sociais.

A leitura, a escrita, a música, as artes, os talentos e as habilidades.
Cozinhar, cuidar da casa, andar de bicicleta, dirigir o automóvel e toda uma série de rituais de convivência social.
Quando esse desenvolvimento se completa, a criança amadureceu o suficiente para iniciar seus estudos superiores, assumir uma profissão, formar uma família e dar sequência ao seu destino.

Infelizmente uma gigantesca massa humana permanece à margem do desenvolvimento material e intelectual que já alcançamos.

A vida após a morte.
A sequência a ser obedecida é variada, mas os princípios serão os mesmos para todos os desencarnados: desenvolvimento e aprendizado.
Haverá transformações gradativas na morfologia do corpo espiritual (mudanças físicas no perispírito).
Ocorrerão adaptações do comportamento, exigidos por variações físicas e psicológicas de um meio ambiente diverso e múltiplo.
Faz-se necessário um aprendizado indispensável para a convivência social.
Uma nova linguagem.

Novas habilidades. 
O domínio do pensamento, seu uso e suas propriedades nesse novo ambiente obedecendo princípios novos que teremos de aprender.



 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita