De: Neuza Aparecida Alves Bedaque (Guaratinguetá, SP)
Sexta-feira, 25 de outubro de 2019 às 15:15:54
É comum comunicação de crianças nas reuniões mediúnicas? Elas se apresentam confusas, não sabem onde estão e, o pior, de países distantes como Japão (não falam português). Outro caso: estão na reunião para brincar, desenhar...
Muito obrigada.
Neuza
Resposta do Editor:
A comunicação de crianças em reuniões mediúnicas é, sim, possível, embora não constitua um fato comum.
Entendemos que nesse caso duas situações podem ocorrer. A primeira é a comunicação de Espíritos que se fazem crianças para poderem, com a linguagem própria da criança, atingir com maior facilidade as pessoas a quem se dirigem.
A segunda é a comunicação de Espíritos que ainda conservam no plano espiritual a forma infantil, um fato que é mencionado por diversos autores, como Cairbar Schutel (A Vida no Outro Mundo, págs. 93 a 100), Irmão Jacob (Voltei), André Luiz (Entre a Terra e o Céu, cap. X, págs. 64 e 65) e o próprio Codificador do Espiritismo (Revista Espírita de 1859, Edicel, pág. 236).
Com respeito à manifestação mediúnica de crianças desencarnadas, o livro Crianças no Além, psicografado por Chico Xavier e publicado em 1976 pela GEEM Editora, constitui exemplo expressivo. Sobre seu autor espiritual (Marcos), Emmanuel escreveu no prefácio as seguintes palavras:
“Marcos é o companheiro em readaptação na Vida Maior, após haver deixado o corpo de menino num acidente de trânsito.
Ainda a sentir-se criança, no degrau evolutivo em que se acha, escreve aos pais, de modo comovedor, trazendo notícias dele mesmo e dos irmãos que se lhe associaram à prova.
A palavra simples e eloquente do garoto amigo, a identificar-se, quanto possível, para reconforto dos entes queridos, aqui se encontra, demonstrando que, além da morte do corpo, o Espírito prossegue atendendo aos condicionamentos indispensáveis à conquista da evolução que não dá saltos.
Marcos-menino continuará Marcos-menino, por algum tempo, na Espiritualidade, qual acontece ao Espírito, mesmo quando procede de Altos Cimos da Vida Superior, ao retornar à Terra, para certos fins, sempre compelido a passar pela estação da infância.” |
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De: Alceu Luiz Goulart Doin (Joinville, SC)
Terça-feira, 29 de outubro de 2019 às 08:22:52
Considerando tudo o que consta na Gênese e no Livro dos Espíritos, qual é vossa opinião quanto ao que trata Emmanuel na questão 243 da obra "O Consolador"?
Alceu
Resposta do Editor:
A questão citada pelo leitor está assim redigida:
243. Todos os Espíritos que passaram pela Terra tiveram as mesmas características evolutivas, no que se refere ao problema da dor? “Todas as entidades espirituais encarnadas no orbe terrestre são Espíritos que se resgatam ou aprendem nas experiências humanas, após as quedas do passado, com exceção de Jesus-Cristo, fundamento de toda a verdade neste mundo, cuja evolução se verificou em linha reta para Deus, e em cujas mãos angélicas repousa o governo espiritual do planeta, desde os seus primórdios.”
A chamada progressão dos Espíritos é tratada nas questões 114 e seguintes d’O Livro dos Espíritos, a principal obra espírita, de autoria de Allan Kardec, em que lemos as informações seguintes:
“São os próprios Espíritos que se melhoram e, melhorando-se, passam de uma ordem inferior para outra mais elevada.” (LE, 114)
“Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber.” (LE, 115)
“Passando pelas provas que Deus lhes impõe é que os Espíritos adquirem aquele conhecimento. Uns aceitam submissos essas provas e chegam mais depressa à meta que lhes foi assinada. Outros, só a suportam murmurando e, pela falta em que desse modo incorrem, permanecem afastados da perfeição e da prometida felicidade.” (LE, 115)
“Depende dos Espíritos o progredirem mais ou menos rapidamente para a perfeição? Certamente. Eles a alcançam de modo mais ou menos rápido, conforme o desejo que têm de alcançá-la e a submissão que testemunham à vontade de Deus.” (LE, 117)
“Pois que há Espíritos que desde o princípio seguem o caminho do bem absoluto e outros o do mal absoluto, deve haver, sem dúvida, gradações entre esses dois extremos.” (LE, 124)
“Os Espíritos que desde o princípio seguem o caminho do bem nem por isso são Espíritos perfeitos. Não têm, é certo, maus pendores, mas precisam adquirir a experiência e os conhecimentos indispensáveis para alcançar a perfeição.” (LE, 127)
Vê-se pelas informações acima transcritas que há Espíritos que “desde o princípio seguem o caminho do bem”. É isso que entendemos por evolução em “linha reta”, isto é, sem desvios, sem atrasos, sem interrupção, como a principal obra do Espiritismo reconhece nas questões que acabamos de ver.
Teria isso ocorrido no caso de Jesus? É claro que não podemos afirmá-lo, pois se trata de uma informação trazida até nós por Emmanuel, sendo, portanto, uma revelação singular e que, por esse motivo, teria de ser confirmada por outros Espíritos. Temos de convir, porém, que não se trata de algo que seja conflitante com os ensinamentos espíritas a respeito da progressão espiritual, motivo pelo qual não existem razões para duvidarmos da assertiva feita por Emmanuel. |
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De: Simoni Privato (Montevidéu, Uruguai)
Quarta-feira, 30 de outubro de 2019 às 17:57
Assunto: O movimento espírita pós-morte de Kardec
O que ocorreu com a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas pouco depois do falecimento de Allan Kardec? Qual o papel desempenhado por Amélie Boudet com relação ao legado de Allan Kardec nos três primeiros meses depois do falecimento de seu esposo? Essas e outras questões são tratadas no vídeo desta semana.
Para acessá-lo, clique aqui
Agradecemos a todas as pessoas que têm participado deste estudo e divulgado os vídeos. Muita paz, saúde e felicidade a todos.
Simoni Privato |
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De: B. A. (Cambé, PR)
Domingo, 27 de outubro de 2019 às 16:53:48
Sou estudante de jornalismo; estou-me formando em dezembro. Será que não tem emprego de jornalista em “O Consolador”?
B. A.
Resposta do Editor:
Ocultamos, para preservar a identidade do leitor, o seu nome. Com respeito à sua indagação, informamos que esta revista é feita apenas por voluntários e não dispõe em sua equipe de funcionários remunerados. |
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De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)
Terça-feira, 29 de outubro de 2019 às 22:07
Assunto: Pétalas arrancadas
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“A menina pequena começou a perceber o jardim de sua casa. Encantou-se com uma flor de cor vermelha – bougainville.
Ainda no colo, pediu ao pai para chegar mais perto. Desejava ver com as mãos e sentir seu perfume. Ao puxar um pequeno galho colorido, a maioria das pétalas se desprendeu acidentalmente. Estavam agora na palma da mão pequenina.
Havia deixado o ramo da planta escarlate quase sem vestes. A criança se assustou. O galho retornou velozmente para trás. Olhou para o pai como que dizendo: Não pretendia machucá-la...
Logo após fez um gesto inusitado. Esticou o bracinho, segurando na mão as pétalas soltas que ainda guardava e buscou novamente as flores que haviam permanecido no galho. Ela queria devolver o que havia retirado da flor, agora semidesnuda.
O pai ficou sem ação. Seu primeiro impulso foi dizer que não era possível, no entanto, aceitou o desejo da filha e deixou que ela ajeitasse delicadamente as partes arrancadas junto às que ainda se mantinham no arbusto.
Enfim, a menina deu a situação por resolvida. O pai, porém, não. Ficou com as pétalas arrancadas no pensamento.
* * *
É possível devolver uma pétala para uma flor?
Os botânicos certamente dirão e provarão que não. Uma vez retiradas, não voltam mais. Não há como colar, costurar ou provocar qualquer espécie de regeneração.
Assim como o tempo; assim como as palavras que proferimos; assim com os atos. Não há como desfazer o que foi feito, o que foi dito, o que passou.
Ferimos alguém profundamente e pedimos desculpas. Será que somos nós tentando devolver pétalas arrancadas?
Assim, voltemos à questão original: é possível devolver uma pétala para uma flor? Tudo nos leva a aceitar o não como a resposta mais razoável, ou a única plausível. Resposta triste. Porém, se a ingenuidade e pureza infantis acreditaram ser possível, quem sabe possamos acreditar tornar possível, mas de uma forma diferente.
E se decidíssemos cuidar daquela árvore de uma maneira especial, olhando-a todos os dias, assim como o Pequeno Príncipe um dia cuidou de sua rosa? Estarmos atentos ao que ela precise e não deixar que lhe falte alguma coisa. Vamos nos ocupar do solo, mantendo-o fértil. Conversarmos sempre, dizer o quanto está bela, acompanhar seu crescimento e lá estarmos, emocionados, quando finalmente, novas pétalas nascerem no lugar das faltantes.
Quem sabe será nossa forma de devolver...
E se não pudermos restituir exatamente aquela flor por alguma razão, poderíamos cumprir nossa missão da mesma forma, com outras. Entendendo que nossa dívida é com a natureza como um todo.
* * *
O homem sofre sempre a consequência de suas faltas. Não há uma só infração à Lei de Deus que fique sem a correspondente punição. Desde que o culpado clame por misericórdia, Deus o ouve e lhe concede a esperança. Mas, não basta o simples pesar do mal causado. É necessária a reparação, pelo que o culpado se vê submetido a novas provas em que pode, sempre por sua livre vontade, praticar o bem, reparando o mal que haja feito. A sua felicidade ou a sua desgraça dependem da vontade que tenha de praticar o bem.”
Jornal Mundo Maior. |
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De: Aécio Emmanuel César (Sete Lagoas, MG)
Quinta-feira, 24 de outubro de 2019 às 06:41
Assunto: Loucura
Você alguma vez já parou para pensar que a loucura afeta o homem nos comezinhos diários onde determinará, com acerto, o caráter e a personalidade perante a família e à sociedade a qual faz parte? Apesar de muitos não aceitarem tal situação somos todos enfermos da alma internados compulsoriamente num nosocômio a céu aberto.
De um simples olhar de inveja ou de ambição a assassinatos cruéis, temos em nós, ainda, máscaras que as usamos para tapar – em vão – os nossos desvarios, os nossos achaques, os nossos destemperos. Precisamos urgentemente do Evangelho em nossas vidas. E por que não o usamos? Por que achamos que sem o Cristo em nossas vidas teremos mais chances de sobreviver aos altos e baixos do livre-arbítrio mesmo que ante as quedas, chafurdemos na lama dos desenganos e da revolta.
Diante desse assunto delicado, vamos analisar o que o Instrutor Calderaro nos informa nos relatos feitos por André Luiz no livro da sua autoria “No Mundo Maior” pela mediunidade de Chico Xavier: “Impossível é pretender a cura dos loucos à força de processos exclusivamente objetivos” Não se cura certas enfermidades no organismo físico sem que se preste melhor atenção nos destrambelhos que a alma venha demonstrar na sua silenciosa caminhada. Esteja ela aparentemente sadia, sempre haverá em seus arcanos determinados desequilíbrios que irá aflorar diante de certas situações que imprimirá no mundo, juntamente com os seus iguais, a sua verdadeira identidade.
Por isso Jesus nos pede para vigiar nossos pensamentos através da prece. Sabia Ele muito bem que a personalidade humana ainda carece de princípios espirituais os mais exatos. De nada valerá substanciar equilíbrio sentimental munido de meia dúzia de palavras. O remédio depurador se faz no conhecimento das Sagradas Escrituras e, concomitantemente, na sua prática diária. Somos testados por nós mesmos no dia a dia. Não prestamos atenção em nossos sentimentos como eles se desenvolvem diante do nosso próximo. Passamos por cima de outros como se eles fossem para nós um inimigo declarado principalmente quando a verdade nos ecoa nos ouvidos inflamando de ódio nosso orgulho avassalador.
Os processos médicos que tantos e tantos irmãos são submetidos para destilar o desequilíbrio que fazem praticar escândalos, não se trata tão somente com medicamentos direcionados tão somente ao corpo físico. É necessário vasculhar os refolhos da alma milímetro a milímetro para que ache a causa e, aí sim, se medique diretamente, os seus efeitos no corpo.
Procuramos muitas vezes nos automedicar a não procurar um especialista que cuide mais diretamente as nossas enfermidades. Por que não nos auto policiarmos com a vigilância e a prece conscientes de que não a Igreja mas sim fora da Caridade não haverá a salvação tão anunciada pelo Cristo de Deus? Questão puramente de sensibilidade, de tino espiritual, de humildade em reconhecer nossos desatinos que afetam não tão somente a nós mesmos, mas todos aqueles que conosco perlustram a caminhada de reajustamento espiritual.
Comigo, Leitor Amigo?
Aécio Emmanuel |
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De: Site Espírita - Irmãos W (São Paulo, SP)
Sábado, 26 de outubro de 2019 às 22:03
Olá, caros amigos.
Saudações Kardequianas.
No setor Os Laboratórios Do Espiritismo - Na Comprovação Da Imortalidade Da Alma, estamos trazendo:
Grupo Confúcio: As Origens do Espiritismo no Brasil (1873 - 1876). Essa sociedade, fundada em 2 de agosto de 1873, com estatutos impressos e notícias pela imprensa nacional e estrangeira, inclusive em Paris. O GRUPO CONFÚCIO tinha como divisa era: "Sem caridade não há salvação". Sem caridade não há verdadeiro espírita.
Estamos trazendo:
- Regulamento da Sociedade de Estudos Espiríticos do Grupo Confúcio (Documentos raros sobre o Espiritismo do ano de 1873)
- "REVISTA ESPÍRITA" em 01/1875 a 06/1875 (Publicação mensal de Estudos Psicológicos, nos moldes da "REVUE SPIRITE", de Allan Kardec, organizada e dirigida pelo Dr. Antonio da Silva Neto.
Segue o link do site com todos os materiais: para acessar, clique aqui
E a luta segue.
Vamos que vamos!
Fiquem com Deus.
Wanderlei |
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