Brasil
por Djair de Souza Ribeiro

Ano 13 - N° 643 - 3 de Novembro de 2019

Divaldo Franco: “Amar é uma meta que devemos perseguir em nossa existência”

 

O Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes da cidade de Santo André - SP realizou, em 29.09.2019, o 33º Encontro Fraternal com Divaldo Franco, encontro esse que se realiza anualmente desde 1986. O evento realizou-se nas múltiplas e espaçosas instalações da Instituição Assistencial e Educacional Amélia Rodrigues, que se tornaram acanhadas para acomodar as mais de 3.600 pessoas que acorreram ao local para ouvir Divaldo Franco.

Entre os presentes, estava o renomado médico psiquiatra e terapeuta, autor de vários livros e palestrante, Dr. Roberto Shinyashiki.

“Qual o Sentido da Vida?” foi o tema do Seminário, que Divaldo abriu  reportando-se ao mito grego de Os Doze Trabalhos de Hércules, impostos a ele pelo rei Euristeus, com o propósito de submeter Hércules a um processo expiatório por ter matado – em um acesso de raiva e descontrole emocional – a própria esposa e os filhinhos.

Entre esses trabalhos-expiatórios, Hércules deveria capturar viva a Corça de Cerineia, um animal mitológico possuidora de chifres de ouro e pés de bronze, que corria com extraordinária rapidez sem jamais se cansar. Na verdade, a corça era a ninfa Taígete, que, para fugir à perseguição de Zêus, foi transformada por Ártemis no magnífico animal, razão pela qual era consagrada a essa deusa, que a protegia. Por um ano inteiro Hércules perseguiu o belo e veloz animal por todas as partes, vislumbrando suas belas formas de maneira fugidia para logo em seguida vê-la desaparecer na segurança e proteção dos densos bosques. Orientado pela deusa Atena, Hércules logrou dominar a sagrada corça segurando-a pelos chifres de ouro que simbolizavam a Iluminação, enquanto que os cascos de bronzes representava o Mundo Material.

Simbolicamente para a Psicologia Analítica de Carl G. Jung - nos explica Divaldo - esse Trabalho de Hércules traz o significado profundo da substituição dos IMPULSOS (pulsões) ditados pelo Inconsciente (Sombra, pelos Arquétipos ou ainda pelos Complexos), por atributos mais nobres (Paciência, Sabedoria, Docilidade, etc.). Com esse introito Divaldo abordou a questão fundamental de nossas existências, que é o desenvolvimento intelecto-moral, cujo melhor caminho – a exigir de nós um esforço hercúleo – é o do AUTOCONHECIMENTO (Individuação, como dizia Jung).

Viver com lucidez é buscar. Porém, nem sempre sabemos o que buscar.

Para nos fazer entender melhor no que consiste essa busca, Divaldo fez uma anamnese da história da Sociedade Humana dos últimos cem (100) anos, iniciando pela Revolução Bolchevique de 1917, que assumiu o governo da Rússia após derrubar a monarquia e executar o czar Nicolau II e toda a sua família.

Esse é o marco inicial da mudança da busca do SER pelo TER e a busca por nos afastar das Tradições. Um dos sentidos psicológicos da Vida – nos ensina Divaldo – é transformar a Tradição em Atualidade, pois essa (a Tradição) é a nossa raiz e, portanto, quando se arranca a raiz a planta – por ela sustentada - morre.

Divaldo citou o pensamento do psiquiatra austríaco Viktor E. Frankl, sobrevivente dos campos de extermínios nazista, que afirmava “Uma vida que não tem um sentido psicológico, não alcançou a maturidade do ser humano”. Na mesma linha de pensamento, anos mais tarde, o pai da Psicanálise Analítica, Carl Gustav Jung considerava: “É necessário que cada um de nós tenha, na existência, uma meta, a fim de que essa existência dê-nos a maturidade psicológica”.

A partir desses pensamentos, Divaldo delineou  os dias graves da atualidade da sociedade humana a qual, concentra todos os esforços e energias quase que exclusivamente aos objetivos imediatistas em prejuízo daqueles transcendentais.

O resultado dessa opção vem-se refletindo nas estatísticas oficiais e a OMS espera já para o ano de 2025 que as mortes provocadas pelos efeitos da Depressão ultrapassem os óbitos de câncer e cardiopatias, que hoje lideram as causas de morte. Os efeitos da Depressão levarão a um aumento estarrecedor dos suicídios, hoje já tão elevados.

Seguindo na anamnese histórica, Divaldo abordou a Primeira Grande Guerra, ao final da qual os estrategistas afirmavam que nunca mais haveria outra Guerra. Transcorridos menos de trinta anos explode a Segunda Guerra e as quase 100 milhões de mortes, culminando com a explosão das bombas atômicas de Hiroshima e depois Nagasaki.

Na década de 50 fomentada pela Guerra Fria as Coreias do Norte e do Sul destroem-se em busca do poder político-econômico. Na década de 60 batem-se pelas mesmas razões o Vietnã do Norte contra o do Sul.

A belicosidade humana sempre se destacou entre nossos comportamentos. Ainda no século XIX Allan Kardec – através da questão 742 de O Livro dos Espíritos – indaga: Que é o que impele o homem à guerra?  Ao que os Espíritos Superiores responderam: “Predominância da natureza animal sobre a natureza espiritual e transbordamento das paixões. No estado de barbaria, os povos um só direito conhecem — o do mais forte”.

Esses embates produziram de forma generalizada o pensamento de que a vida deveria ser usufruída em toda a sua plenitude, pois a qualquer momento viria a Guerra ou a Bomba e seria o fim de tudo, devorando vidas, convicções e valores morais tradicionais, fazendo desaparecer o sentido ético da vida.

Como consequência da promiscuidade sexual surge a epidemia da AIDS que afeta mais de quarenta e dois (42) milhões de criaturas em todo o Mundo.

Constata-se que a Sociedade perdeu a visão interior da vida e passamos – cegos aos reais valores da existência – a ver somente as aparências, deixando-nos fascinar pelo brilho das paixões, pelas ilusões e fantasias todas efêmeras. Tais aflições advêm da adoção de objetivos imediatistas em prejuízo das aspirações mais sublimes para a existência. Reforçando a necessidade de elegermos um objetivo existencial Divaldo citou o pensamento do psicólogo existencialista norte americano Rollo May, (1909 —1994) que afirma ter a sociedade elegida como parâmetros para a felicidade:

Individualismo: Doutrina moral e social cujo conceito é o de valorizar a autonomia individual na busca da liberdade e satisfação das inclinações naturais.

Sexualismo: Comportamento ligado à sociedade mercantilista e consumista, na qual o ato sexual é priorizado e banalizado, desvirtuando sua razão natural.

Consumismo: Compulsão e modo de vida que leva o indivíduo a consumir de forma ilimitada bens, mercadorias e/ou serviços, em geral supérfluos, em razão do seu significado simbólico (prazer, sucesso, felicidade).

Para exemplificar o conceito da importância dos valores morais obtidos junto dos pais Divaldo passou a narrar um episódio envolvendo o criminoso mais famoso da história: Alphonse Gabriel mais conhecido mundialmente como "Al" Capone (1899 - 1947). Esse gângster ítalo-americano liderou um grupo criminoso dedicado ao contrabando e venda de bebidas entre outras atividades ilegais, durante a Lei Seca que vigorou nos Estados Unidos nas décadas de 1920 e 1930.  Sua fama ficou patente num crime bárbaro pelo qual sete pessoas foram cruelmente assassinadas e que passou à história como o Massacre do Dia de São Valentim ou Massacre do Dia dos Namorados, pois foi cometido no dia 14 de fevereiro de 1.929 data consagrada às comemorações do Dia dos Namorados nos EUA.

Al Capone tinha um advogado – famoso por livrar o gângster com facilidade da cadeia - apelidado de “Easy Eddie” (1893 -1939), um excelente profissional cuja maior habilidade estava em manobrar no cipoal de leis americanas para manter seu cliente - Al Capone - distante da prisão.

Em retribuição o gângster mafioso, pagava regiamente seu advogado, fornecendo-lhe uma mansão que ocupava um quarteirão inteiro em Chicago. Indiferente às atrocidades praticadas por seu cliente, o advogado e sua família desfrutavam de uma situação econômica confortável, além de pertencerem aos quadros sociais mais destacados da sociedade local.

“Easy Eddie” providenciava tudo quanto o dinheiro pudesse adquirir ao seu filho, inclusive as melhores escolas. Impossibilitado de dar bons exemplos, o advogado – paradoxalmente - sempre reiterava ao filho a importância dos bons valores morais, enfatizando as ações corretas e as incorretas. O advogado do mais cruel assassino buscava com seu empenho tornar o filho melhor do que ele fora.

Seja por ter-se cansado de ver as atrocidades à sua volta, seja pela voz da consciência ou ainda como um legado de bom exemplo de conduta moral ao filho, “Easy Eddie” tomou uma decisão difícil na busca por corrigir as injustiças de que havia participado como advogado de Al Capone.

Procurou as autoridades federais contando-lhes a verdade sobre seu cliente na tentativa de limpar seu nome enlameado, permitindo ao filho usar com orgulho o nome familiar. No dia do julgamento o advogado – mesmo ciente de que seria executado por esse gesto – testemunhou contra o ex-patrão, condenado a onze anos na prisão federal de Alcatraz pelo crime de sonegação do Imposto de Renda.

Passado algum tempo desde o testemunho no Tribunal, “Easy Eddie” foi morto a tiros enquanto dirigia pelas ruas de Chicago. Levado, ainda com vida, ao Hospital local, o advogado sabia que morreria, porém, aos olhos dele, tinha dado ao filho o maior exemplo que poderia oferecer, mesmo diante do maior preço que poderia pagar: a própria vida.

Divaldo fez uma breve pausa para em seguida referir-se novamente a Chicago de Al Capone, que além do gângster foi, também, a cidade que ofereceu aos EUA um dos seus maiores heróis durante a Segunda Grande Guerra Mundial: O tenente-comandante Edward Henry O'Hare (1914 - 1943) piloto da Marinha dos Estados Unidos, que em 20 de fevereiro de 1942 tornou-se o primeiro ás voador da Marinha que atacou - mesmo sozinho e tendo uma quantidade limitada de munição - nove aviões bombardeiros japoneses que se dirigiam para atacar o porta-aviões americano USS Lexington. Somente era considerado um “ás” o piloto que abatesse em uma única batalha mais do que cinco aviões inimigos.

Audaciosamente, sem se preocupar com sua própria segurança, ele abateu ou danificou muitos das aeronaves inimigas, sendo, por essa façanha, o primeiro piloto naval a ser laureado com a Medalha de Honra na Segunda Guerra Mundial. A imprensa rapidamente apelidou de “Butch O’Hare” (algo como “O’Hare o Exterminador”, em português). No ano seguinte “Butch O’Hare” morreu – aos vinte e nove (29) anos - em combate aéreo.

A Chicago de Al Capone e dos crimes bárbaros do passado não permitiu que a memória de “Butch O’Hare”, o herói da Segunda Guerra, desaparecesse, e hoje, o Aeroporto da cidade, um dos mais movimentados e importantes dos EUA e do Mundo, tem o nome de Edward Henry O'Hare em tributo à coragem deste grande homem.

Após a exposição dessas duas narrativas Divaldo concluiu: Ambas as histórias têm algo em comum e não se deve ao fato de envolverem a cidade de Chicago. O ponto de atração entre elas é que “Butch O’Hare”, o herói da Guerra, era o filho de “Easy Eddie” o advogado de Al Capone cujo exemplo de sacrifício em favor do que era moralmente correto acabou por permear o comportamento e a índole do filho.

Para reiterar o conceito moral Divaldo compartilhou conosco a comovedora narrativa de Francisca, humilde moradora dos Alagados na cidade de Salvador-BA, e frequentadora da Mansão do Caminho.

Certa ocasião Divaldo fora chamado com urgência para atender Francisca que estava à beira da desencarnação. Lá chegando, sentou-se ao lado de Francisca que reunindo suas últimas forças contou-lhe detalhes de sua vida pessoal.

Narrou que era mãe solteira, pois que fora abandonada pelo venal companheiro ao tomar conhecimento da gravidez e expulsa do lar pelos pais. Essas injunções não tiveram o poder de diminuir o seu amor pelo filho, e para assisti-lo extenuava-se no trabalho de lavadeira e de vendedora de acarajé o que lhe permitiu custear todos os estudos e necessidades do filho que graças a toda a dedicação materna logrou ser aprovado no vestibular da Faculdade de Medicina, exigindo de Francisca a ampliação de seus esforços.

Sua dedicação era tanta que logrou obter – junto a um médico e habitual freguês de seu acarajé – emprego para seu filho sem identificar, contudo, que era sua mãe. Chegara, finalmente, a data de formatura e Francisca preparara-se com esmero para aquela ocasião pela qual tanto lutara e se sacrificara. Sentia que atingira o objetivo maior de sua vida. Antecipava no coração a alegria que proporcionaria ao filho ao lhe dar – na cerimônia de colação de grau – o anel de formatura.

Horas antes de seguir para o local da cerimônia seu filho a procurara no barraco e pediu à mãe que não comparecesse ao evento. Aproveitaria a ocasião para marcar o casamento com a noiva – filha única do diretor e proprietário da Clínica onde ele trabalhava – que desconhecia a existência de Francisca, informação propositalmente omitida pelo filho à futura esposa.

Francisca dissimulou o impacto emocional da ingratidão do filho e, entregando-lhe o estojo luxuoso com o anel de formatura, beijou-lhe a face dele se despedindo.

Francisca - respirando com extrema dificuldade pela iminência da desencarnação - reuniu suas derradeiras forças e segurando as mãos de Divaldo fez-lhe o derradeiro pedido. Caso o filho viesse procurá-lo, Divaldo devia dizer-lhe que ela não tinha pelo filho nenhuma mágoa ou ressentimento pelo simples fato de amá-lo incondicionalmente. Feito o pedido, desencarnou.

Semanas mais tarde - como previra Francisca – o filho buscara informações sobre a mãe e foi aconselhado a procurar Divaldo Franco, que acompanhara as derradeiras palavras da mãe.

Com o coração em frangalhos destroçado pela culpa, o filho recebeu a notícia que veio arrefecer lhe a angústia: A mãezinha não lhe guardava mágoa e naquele momento – nimbada de mirífica luz - apresentava-se à visão psíquica de Divaldo acariciando o seu menino a quem amava tanto.

Em pranto copioso e sentido de catarse, o filho de Francisca pediu uma oportunidade para assistir os irmãos desvalidos trabalhando na Mansão do Caminho como médico voluntário. Tornou-se – afirmou Divaldo concluindo a narrativa de Francisca, a vendedora de acarajés que a todos emocionou – modelo de dedicação e amor ao próximo atendendo a pobreza e os desvalidos do bairro onde a mãezinha vivera. Finalmente o médico rico e poderoso encontrara uma razão psicológica profunda para a vida.

Prosseguiu Divaldo, afirmando que o Vazio Existencial Filosófico começa com Friedrich Nietzsche (1844-1900), filósofo prussiano autor entre outras obras do livro Assim Falou Zaratustra, base do Existencialismo, escola de filósofos que contou com a participação de Soren Kierkegaard
e Jean Paul Sartre
.

Desabrocha o Niilismo doutrina filosófica que indica um pessimismo e ceticismo extremos perante qualquer situação ou realidade possível. Consiste na negação de todos os princípios religiosos, políticos e sociais.

O pessimismo parece descer sobre a humanidade como um velário de crepe afetando um número sem conta de criaturas humanas, fomentando o carrasco do Medo debilitando moralmente todos que são por ele envolvidos, fomentando a raiva, a ira o ressentimento. A esperança parece desvanecer dos corações humanos.

Há 280 anos que o pensador inglês Thomas Heart anunciava "O ser humano perdeu o endereço de Deus". Parafraseando o pensador, Divaldo, do alto de sua experiência e sabedoria, ampliou esse pensamento acrescentando que a criatura moderna – além do endereço de Deus – perdeu igualmente o endereço de Si mesma, fato que a leva a viver exclusivamente para atender questões imediatas, empurrando-a para o individualismo, o sexualismo e o consumismo, e esquecendo-se do AMOR.

Jesus veio-nos trazer sua mensagem para deixarmos os pântanos das emoções descontroladas atreladas às sensações impostas pelos instintos. Veio falar-nos do AMOR quando nos estimula ao maior dos mandamentos: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”.

Não há, portanto, razão para nos deixarmos envolver pelo manto de pessimismo que os dias atuais vêm cercando a sociedade. Não devemos valorizar o mal que pulula à nossa volta e nem permitir que nos tirem a paz e a alegria de viver. Amar, então, é uma meta que devemos perseguir em nossa existência.

Com o objetivo de ilustrar a solidariedade como caminho que nos leva ao amor, Divaldo nos narrou a história do médico e escritor escocês Archibald Joseph Cronin (1896-1981), conhecida como o Anjo da Noite. Vítima do cansaço e esgotamento físico uma jovem enfermeira termina por dormir no seu posto e em decorrência uma criança sob seus cuidados acaba morrendo. O médico expulsa-a do hospital e ameaça denunciá-la, o que acaba não fazendo.

Anos mais tarde, agora, lendo o jornal londrino ele toma conhecimento de uma senhora conhecida pela abnegação e sacrifício que dedica aos órfãos da guerra de uma pequena cidade. Seu empenho é tão grande que ela jamais dormia cuidando das crianças traumatizadas e doentes. A veneranda enfermeira dedicava-se a resgatar vidas, por causa de uma criança que havia morrido sob seus cuidados, quando ela - vitimada pelo cansaço - dormira. A enfermeira redimia-se perante a sua própria consciência.

Finda a leitura do artigo jornalístico, o escritor e médico lembrou-se do fato ocorrido no passado e pôde constatar que um gesto baseado na ira poderia ter aniquilado uma existência, dedicada ao bem, mas se o gesto for alicerçado no amor e no perdão pode salvar inúmeras vidas.

Em que pese os dias tumultuosos da atualidade onde as aflições, ódios, intolerâncias, sofrimentos e violências, dias em que as pessoas – ao invés de se amarem umas às outras como preconizado por Jesus – elegem se armarem umas contra as outras – no âmbito material e emocional - urge aceitar e viver a proposta de Jesus, amando mais, tornando-nos, assim, mais gentis, tolerantes, pacíficos e mansos de conformidade com os ensinamentos registrados no Sermão da Montanha, permitindo a formação de uma humanidade mais justa e feliz.

A psicosfera ambiente estava dominada de sentimentos superiores que a todos envolviam. Divaldo chamou-nos a atenção para o amor incomensurável de Jesus pela humanidade que lhe pagou com a ingratidão – pela adulteração e distorção de Seus ensinamentos – o sublime sacrifício de nos trazer o caminho para a verdadeira felicidade.

No ambiente saturado de doces vibrações que permeava a todos os presentes, a voz de Divaldo Franco foi-se alterando suavemente e todos emocionados constatamos a voz do Dr. Bezerra de Menezes a se manifestar por intermédio da mediunidade psicofônica de Divaldo em uma mensagem que nos convida a ter a coragem de não desanimar nunca, pois Jesus nos prometeu que nunca nos abandonaria e nos concitou a nos amarmos uns aos outros.


Nota do Autor
:

As fotos desta reportagem são de Edgar Patrocínio.


 

 

     
     

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