Cinco-marias

por Eugênia Pickina

 

Brincar sozinho…

 

As crianças não brincam de brincar. Brincam de verdade. Mario Quintana

 

Durante a infância, se a criança pode brincar sozinha, isso muito lhe ensinará a respeito de autonomia, confiança e segurança.

Sob supervisão, é óbvio, “estar sozinho” em casa significa, por exemplo, ser deixado à vontade no quintal para treinar estar consigo mesmo, aproveitando esses momentos de solidão para inventar brincadeiras, explorar recursos emocionais, conhecendo de modo tranquilo a própria companhia.

Ser capaz de brincar sozinho é uma das primeiras formas de independência que a criança pode/precisa vivenciar. Assim, ela não dependerá de adultos ou de coleguinhas o tempo todo, e essa independência social é importante para se sentir segura e confortável em outras situações no futuro.

Os adultos? Precisam lidar com a própria ansiedade e dar tempo e espaço para que as crianças possam ter a oportunidade de desenvolver o hábito de desfrutar da solidão de maneira serena, alegre e criativa.

De outra parte, à medida que as crianças crescem, elas pouco a pouco vão  entendendo que nem sempre é possível contar com a presença de alguém para brincar ou dar conta das coisas... Isso, por sua vez, fará com que se tornem indivíduos mais determinados, confiantes e satisfeitos.

Notinha

Giz, massinha, papel, pelúcias, bonecas de pano, bola, por exemplo, estimulam uma criança a exercitar a imaginação e brincar em paz, inventando suas próprias narrativas. Bons livros e música também ajudam a criança a se divertir.

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita