Brincar sozinho…
As crianças não brincam de brincar. Brincam de verdade.
Mario Quintana
Durante a infância, se a criança pode brincar sozinha,
isso muito lhe ensinará a respeito de autonomia,
confiança e segurança.
Sob supervisão, é óbvio, “estar sozinho” em casa
significa, por exemplo, ser deixado à vontade no quintal
para treinar estar consigo mesmo, aproveitando esses
momentos de solidão para inventar brincadeiras, explorar
recursos emocionais, conhecendo de modo tranquilo a
própria companhia.
Ser capaz de brincar sozinho é uma das primeiras formas
de independência que a criança pode/precisa vivenciar.
Assim, ela não dependerá de adultos ou de coleguinhas o
tempo todo, e essa independência social é importante
para se sentir segura e confortável em outras situações
no futuro.
Os adultos? Precisam lidar com a própria ansiedade e dar
tempo e espaço para que as crianças possam ter a
oportunidade de desenvolver o hábito de desfrutar da
solidão de maneira serena, alegre e criativa.
De outra parte, à medida que as crianças crescem, elas
pouco a pouco vão entendendo que nem sempre é possível
contar com a presença de alguém para brincar ou dar
conta das coisas... Isso, por sua vez, fará com que se
tornem indivíduos mais determinados, confiantes e
satisfeitos.
Notinha
Giz, massinha, papel, pelúcias, bonecas de pano, bola,
por exemplo, estimulam uma criança a exercitar a
imaginação e brincar em paz, inventando suas próprias
narrativas. Bons livros e música também ajudam a criança
a se divertir.
|