Entregar pra Deus
Muitos de nós, diante de certas dificuldades
cotidianas, utilizamos a expressão “entregar pra
Deus”.
Perante um filho problemático, que não quer
saber de estudar e/ou trabalhar, ou entregue às
drogas, ou mesmo acometido por uma doença
gravíssima, quantos na presença de tamanho
desafio acabam se rendendo dizendo “não estou
dando conta deste filho. Vou entregá-lo pra
Deus, que sabe das minhas fraquezas e resolverá
este problema por mim”.
Assim ocorre, também, perante os problemas
envolvendo doenças e enfermidades, crises
conjugais e crises financeiras, dentre tantos
exemplos; quando, ao invés de se buscar solução
através do esforço na prece, nas reflexões, nas
terapias, nos tratamentos médicos e espirituais,
nas correções de atitudes etc...., o preferível,
ou o mais confortável, muitas das vezes, é tão
somente “entregar pra Deus”.
Do exposto, fica claramente notado que muitos de
nós, diante das vicissitudes da vida,
acomodamo-nos e expressamos que não nos damos
conta e que o melhor mesmo é “entregar pra
Deus”, porque Ele é pai e, reconhecendo as
nossas fraquezas, resolverá todos os nossos
problemas por nós.
É óbvio que Deus é pai e reconhece as nossas
fraquezas. Porém, através da sua misericórdia
para conosco, e sabendo da nossa potencialidade,
Ele nos fornece os recursos necessários para
transpormos desafios e evoluirmos por meio das
vicissitudes do dia a dia, conferindo-nos a
maioridade moral através do nosso bom uso do
poder de escolhas.
Logicamente, se entregarmos a Deus os nossos
problemas, os quais nos cabe resolver,
Ele, com toda a sua bondade infinita, vai
devolvê-los para nós, para que possamos
desenvolver em nós habilidades para solucionar
conflitos e demais situações de crises, porque
somos nós que devemos buscar a evolução no
aprendizado moral, a fim de conquistarmos a
perfeição a que estamos destinados.
Para isso, reencarnamos e reencarnaremos quantas
vezes forem necessárias.