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por Yé Gonçalves

 

Entregar pra Deus


Muitos de nós, diante de certas dificuldades cotidianas, utilizamos a expressão “entregar pra Deus”.

Perante um filho problemático, que não quer saber de estudar e/ou trabalhar, ou entregue às drogas, ou mesmo acometido por uma doença gravíssima, quantos na presença de tamanho desafio acabam se rendendo dizendo “não estou dando conta deste filho. Vou entregá-lo pra Deus, que sabe das minhas fraquezas e resolverá este problema por mim”.

Assim ocorre, também, perante os problemas envolvendo doenças e enfermidades, crises conjugais e crises financeiras, dentre tantos exemplos; quando, ao invés de se buscar solução através do esforço na prece, nas reflexões, nas terapias, nos tratamentos médicos e espirituais, nas correções de atitudes etc...., o preferível, ou o mais confortável, muitas das vezes, é tão somente “entregar pra Deus”.

Do exposto, fica claramente notado que muitos de nós, diante das vicissitudes da vida, acomodamo-nos e expressamos que não nos damos conta e que o melhor mesmo é “entregar pra Deus”, porque Ele é pai e, reconhecendo as nossas fraquezas, resolverá todos os nossos problemas por nós.

É óbvio que Deus é pai e reconhece as nossas fraquezas. Porém, através da sua misericórdia para conosco, e sabendo da nossa potencialidade, Ele nos fornece os recursos necessários para transpormos desafios e evoluirmos por meio das vicissitudes do dia a dia, conferindo-nos a maioridade moral através do nosso bom uso do poder de escolhas.

Logicamente, se entregarmos a Deus os nossos problemas, os quais nos cabe resolver, Ele, com toda a sua bondade infinita, vai devolvê-los para nós, para que possamos desenvolver em nós habilidades para solucionar conflitos e demais situações de crises, porque somos nós que devemos buscar a evolução no aprendizado moral, a fim de conquistarmos a perfeição a que estamos destinados.

Para isso, reencarnamos e reencarnaremos quantas vezes forem necessárias.
 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita