Menos é mais
As crianças não brincam de brincar. Brincam de verdade.
Mario Quintana
Quantos brinquedos o seu filho tem?
Brinquedos podem e devem fazer parte da rotina da
criança, contudo é preciso estar atento à quantidade e à
qualidade deles – são de plástico, emitem luz, sons?
Muitos dos brinquedos oferecidos pelo mercado pouco
fazem pela criança, privando-a, na realidade, de criar
novos usos ou aplicações...
Males dos excessos de brinquedos
Criança que tem brinquedo demais cresce sem aprender dar
valor ao que tem. Ao darmos brinquedos sem motivo para
uma criança, colaboramos com o hábito infeliz do
consumismo, do entendimento distorcido que associa
satisfação com a posse das coisas. Além disso, essa
criança corre o risco de crescer acreditando que tudo é
descartável: “mal canso de um brinquedo, logo ganho
outro”.
É sabido que o excesso de brinquedos prejudica a
concentração, instigando na criança agitação,
desatenção, indiferença.
Reflita antes de comprar um brinquedo
Antes de comprar um brinquedo para o seu filho faça
algumas reflexões:
- o brinquedo novo estimulará a imaginação, o pensamento
criativo, oferecerá algum desafio?
- meu filho tem um brinquedo similar?
- por que quero comprar este brinquedo?
O que um brinquedo bom deve instigar?
Um bom brinquedo deve instigar na criança alegria,
curiosidade, concentração, habilidades motoras,
imaginação... Um brinquedo útil é principalmente um
companheiro fiel das brincadeiras e, por isso, não
precisa ser caro nem complexo.
Quem nunca viu? À criança, muitas vezes, é suficiente um
pouco de areia, caixa de papelão, utensílios domésticos,
gravetos do quintal, pedrinhas do jardim…
Os brinquedos memoráveis são simplesmente aqueles que
permitem à criança fazer o que ela mais gosta:
invencionices e partilhas com outras crianças…
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