De: Jorge Luiz (São Paulo, SP)
Sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020 às 17:08:04
Assunto: João Batista Roustaing
Por que os kardecistas querem separar os estudos dos livros de João Batista Roustaing dos estudos de Kardec, sendo que o próprio mundo espiritual, sob a direção do protetor do Brasil, o anjo Ismael, conversou com Bezerra de Menezes no mundo espiritual, antes de Bezerra reencarnar, para apoiar aqui no Brasil as obras de Kardec, Roustaing, Gabriel Delanne, Léon Denis, Camille Flammarion etc.?
Se os kardecistas desconsiderarem as informações que estão na obra Brasil coração do mundo pátria do evangelho, vão colocar em dúvida a mediunidade de Chico Xavier. Isto é uma questão muito séria, o trabalho que o mundo espiritual faz para trazer as revelações de que a humanidade terrena precisa, e chega aqui na Terra, os espíritas kardecistas jogam tudo fora; quando chegarem no mundo espiritual irão sentir vergonha do que estão fazendo ...
Se isto que Humberto de Campos escreveu por intermédio da psicografia de Chico Xavier for ignorado, vai colocar em dúvida a seriedade da mediunidade de Chico Xavier ... Vejam no item Bezerra de Menezes, na obra Brasil coração do mundo pátria do evangelho ... Foi assim que Allan Kardec, a 3 de outubro de 1804, via a luz da atmosfera terrestre, na cidade de Lião. Segundo os planos de trabalho do mundo invisível, o grande missionário, no seu maravilhoso esforço de síntese, contaria com a cooperação de uma plêiade de auxiliares da sua obra, designados particularmente para coadjuvá-lo, nas individualidades de João Batista Roustaing, que organizaria o trabalho da fé; de Léon Denis, que efetuaria o desdobramento filosófico; de Gabriel Delanne, que apresentaria a estrada científica e de Camille Flammarion, que abriria a cortina dos mundos, desenhando as maravilhas das paisagens celestes, cooperando assim na codificação kardequiana no Velho Mundo e dilatando-a com os necessários complementos.
Jorge Luiz
Resposta do Editor:
Mais uma vez a obra de J. B. Roustaing é mencionada por leitores de nossa revista que certamente não a leram ou, se leram, não a entenderam.
Já tratamos do assunto nesta revista, mas não nos custa repetir: - Quem lê a obra de J. B. Roustaing percebe com facilidade que existem nela quatro pontos que a tornam incompatível com a Doutrina Espírita exposta nas obras de Kardec, Léon Denis, Delanne, André Luiz e Emmanuel.
Os quatro pontos são estes:
1o - A tese de Roustaing de que a encarnação não é obrigatória, nem mesmo necessária, e só se dá em caso de queda do Espírito, isto é, por castigo. A evolução da criatura humana, após a passagem do princípio inteligente pelos reinos inferiores da criação, ocorreria, segundo Roustaing, em cidades espirituais nas quais o Espírito reveste tão somente um corpo fluídico – o perispírito. Se o indivíduo apresentar nessa condição algum defeito a ser corrigido (vaidade, inveja etc.), aí sim, por castigo, terá de encarnar. A reencarnação seria uma consequência dessa primeira encarnação. O assunto é tratado no volume 1, pp. 317 e 321, no volume 3, p. 91, e no volume 4, p. 292, da 8a edição, de agosto de 1994, publicada pela FEB.
2o - Ao ter de encarnar, a obra de Roustaing diz que o Espírito fá-lo-á em um mundo primitivo, encarnando-se aí num corpo rudimentar que viverá, como os animais, do que encontrar no solo. “Não poderíamos compará-los melhor do que a criptógamos carnudos”, diz o livro de Roustaing em seu volume 1, p. 313. Um exemplo conhecido de criptógamo carnudo são as nossas lesmas. Roustaing afirma, portanto, que uma alma humana, depois de viver numa cidade espiritual, encarnará numa forma animal que nem mesmo chegou ao nível dos vertebrados, um ensinamento que reedita a doutrina da metempsicose, rejeitada formalmente pela Doutrina Espírita. O assunto é tratado ainda nas pp. 299 e 312 do volume acima citado.
3o - A encarnação, conforme se vê, somente se dará em caso de queda do Espírito, uma alusão à retrogradação da alma, que o Espiritismo não admite. Os motivos, diz Roustaing, são diversos e seus resultados, terríveis. “Qualquer que seja a causa da queda, orgulho, inveja ou ateísmo, os que caem, tornando-se por isso Espíritos de trevas, são precipitados nos tenebrosos lugares da encarnação humana, conforme ao grau de culpabilidade, nas condições impostas pela necessidade de expiar e progredir”, eis a lição transmitida na obra em seu volume 1, p. 311.
4o - Afirma Roustaing que Jesus não encarnou para vir trazer-nos a Boa Nova. Seu corpo teria sido fluídico. Ele fora, assim, um agênere, um Espírito materializado e desse modo se explicariam seu desaparecimento dos 12 aos 30 anos e o sumiço do corpo material nos dias seguintes à crucificação. O assunto é tratado nos quatro volumes da obra, constituindo um dos aspectos mais conhecidos da doutrina roustainguista e, por isso mesmo, o mais criticado.
Allan Kardec examinou em suas obras os quatro assuntos acima focalizados: a encarnação do Espírito, que ele apresenta como requisito indispensável à evolução espiritual e ao progresso dos planetas; a metempsicose, que rejeitou expressamente; o princípio da não retrogradação da alma e a natureza corpórea do corpo de Jesus, ao qual dedicou os itens 64 a 67 do cap. XV de seu livro “A Gênese”. Fica claro, portanto, que os adeptos de Roustaing não poderiam intitular-se espíritas, pois defendem uma doutrina que contraria frontalmente os princípios espíritas.
Sobre o assunto sugerimos ao leitor que assista ao vídeo postado nesta semana no YouTube por Simoni Privato, ao qual ela se refere na mensagem publicada logo abaixo nesta seção. |
De: Simoni Privato (Montevidéu, Uruguai)
Quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020 às 17:47
Assunto: Desvios doutrinários: o domínio roustainguista
Como se explica que a Sociedade Anônima, uma instituição com a missão de divulgar o Espiritismo, tenha sido dominada pelo roustainguismo?
Como Leymarie se transformou em grande colaborador do roustainguista Jean Guérin na divulgação do roustainguismo?
Como a Revista Espírita, fundada por Allan Kardec, se tornou um veículo de propaganda roustainguista?
Por que o roustainguismo passou a ser amplamente divulgado da França para outros países?
Qual foi o apelo público que Berthe Fropo fez com relação ao roustainguismo?
Quais os ensinamentos que podemos extrair desses fatos históricos?
Para acessar o vídeo desta semana, clique aqui
Agradecemos a todas as pessoas que têm participado deste estudo e divulgado o s vídeos.
Muita paz, saúde e felicidade a todos.
Simoni Privato
Nota do Editor:
Sobre o assunto, sugerimos também ao leitor que assista ao vídeo que Simoni Privato postou na semana passada. Para acessá-lo, clique aqui |
De: José Casado (São Paulo, SP)
Domingo, 16 de fevereiro de 2020 às 20:13:23
Assunto: Divinismo ou Espiritismo divinista – em que consiste?
Gostaria de saber o que é Divinismo, pois pelo que tenho visto a respeito é doutrina que, embasada no Espiritismo, o supera. E seu criador se diz reencarnação de Kardec.
José Casado
Resposta do Editor:
Atualmente pouco se fala sobre as ideias de Oswaldo Polidoro, líder máximo do chamado Divinismo ou Espiritismo Divinista, a que o conhecido escritor J. Herculano Pires se refere na obra A Pedra e o Joio, publicada originalmente em 1975 por Edições Cairbar.
No capítulo intitulado A Questão Metodológica, Herculano Pires inseriu o seguinte comentário:
“Quando o Sr. Oswaldo Polidoro, na sua incultura e na sua ingenuidade, se propõe a fazer um Espiritismo do Século XX, chamando-o de Espiritismo Divinista — pois entende que Kardec sujeitou-se à Ciência humana e negou a divina —, só os que ignoram a posição metodológica de Kardec e sua importância cultural podem aceitar esse absurdo.” (A Pedra e o Joio, in A Questão Metodológica.)
Não conhecemos a obra do sr. Oswaldo Polidoro e, em face disso, nada mais podemos dizer sobre a questão proposta pelo leitor. |
De: Editora Correio Fraterno (São Bernardo do Campo, SP)
Sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020 às 11:01
Assunto: Novo projeto do Correio Fraterno: VIDA360
Olá! Bom dia! Tudo bem com vocês? Espero que sim!
Hoje quero compartilhar uma novidade e espero realmente que gostem.
É que o Correio Fraterno está à frente de mais um projeto, o VIDA360, que acaba de sair do forno. A ideia surgiu depois que nossa equipe começou a se sentir impulsionada a fazer algo diferente, para sensibilizar também o público que não conhece o Espiritismo.
A proposta é trazer conteúdos para que a gente possa refletir sobre a realidade das dores humanas. Mostrar que os sofrimentos emocionais e comportamentais — como a depressão, a ansiedade, o pânico e o suicídio — devem ser analisados além dos sintomas que se instalam no corpo físico, e que existe uma caminhada reservada pra cada um de nós, que se chama educação do espírito.
Afinal, é ele quem sofre!
A abordagem será muito leve. Pelos canais digitais, levaremos assuntos relevantes, como a importância de se cultivar a espiritualidade, o papel do autoconhecimento e da fé em nossas vidas, sensibilizando assim as pessoas para uma nova consciência.
Entrevistas, curiosidades, notícias, depoimentos vão poder ajudar nessa compreensão. Já recebemos tanto, com tantas informações transformadoras, que nos perguntamos se estamos fazendo tudo o que podemos para levar a realidade do espírito às outras pessoas também!
Pense em um projeto digital cheio de luz! É essa a intenção com esse novo filho que nasce. E esse é o nosso convite especial a você, para que participe e nos ajude a fazê-lo crescer forte e responsável, multiplicando os pães do conhecimento e colocando a candeia sempre acima do alqueire:
Vida360 – Você em plenitude: www.vida360.click
Que a espiritualidade nos auxilie em mais esse projeto!
Muito obrigada,
Izabel Vitusso
Editora Correio Fraterno |