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por Yé Gonçalves

 

Em tempos de pandemia e o mundo cada vez menor


Desde que o coronavírus (COVID-19) foi considerado pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tenho observado que o mundo, no quesito de humanidade, vai-se tornando cada vez menor. Tipo uma pequena cidade onde cada um sabe da vida do outro e vice-versa. Onde os hábitos de um acabam influenciando os demais. Rotina das pequenas cidades que de repente é alterada, devido à presença de invasores.

Os pensamentos vão-se unindo na busca da solução do problema em pauta. Governos, autoridades de saúde, imprensa e demais segmentos da sociedade mundial se empenham diuturnamente nas medidas de precaução contra o avanço do referido vírus. Parece que já estamos todos falando a mesma língua, em idiomas diferentes.

Na realidade, percebo que já estávamos fisicamente isolados. Embora em contato constante do ponto de vista virtual, os pensamentos estavam cada vez mais distantes. Cada um na sua. Cada qual defendendo o que é seu e pronto. Perdendo tempo com atitudes preconceituosas e desrespeitando a opinião do outro.

A psicosfera se encontrava pesadíssima.

Agora o que se percebe, e o que vejo, é que fomos colocados ao despertar com a realidade do que somos realmente. Frágeis e fragilizados. Oportunidade para aprendermos a lidar com as próprias fragilidades, a amar a si mesmo e aos semelhantes, os próximos e os distantes, estar de bem com a Natureza.

É bem verdade que, se não aprendemos com as lições do amor, aprenderemos com as lições da dor; ainda mais em tempos de pandemia, quando o mundo se torna cada vez menor.
 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita