A minha tradução da Bíblia (Novo
Testamento)
A fidelidade aos textos gregos do Novo Testamento não
permite modificações nas traduções, mas permite
interpretações diferentes das de outros tradutores. O
importante da minha tradução (Novo Testamento) são
algumas notas de comentários lineares, em negrito e
letras maiores, com interpretações diferentes das de
outros tradutores, que são geralmente padres e pastores,
os quais se subordinam às doutrinas dogmáticas, que
respeitamos, mas que nem sempre são bíblicas e
racionais.
Porém, tem havido entre os tradutores e os teólogos
cristãos uma lenta, mas importante evolução no
entendimento racional de alguns textos bíblicos e que se
aproxima do da doutrina espírita codificada por Kardec,
a qual tem também instruções de Espíritos de alto nível
de evolução espiritual e moral.
Vejamos exemplos bíblicos disso entre os muitos.
Malaquias (em nota do capítulo 3:1 a 5), Elias é tido
como sendo João Batista (Espírito), o Precursor, que
veio preparar a vinda de Jesus. E, no apêndice, também,
de Malaquias 3:23, João Batista é, igualmente, o Elias,
ou seja, reencarnação de Elias. Ademais, Jesus é visto
como o Javé, o que dá a entender que ele, Jesus, é
reencarnação de Javé. Sabemos que isso é geralmente um
ponto de vista delicado para muitos cristãos e judeus,
não tanto pela ideia contida nele da reencarnação, mas
ele aparece também em outras partes da Bíblia.
Mas vamos a outro exemplo de uma evolução do sentido não
só de interpretações nas notas de comentários dos textos
da Bíblia, mas até nas próprias traduções. Trata-se da
parábola de um rico e um pobre de nome Lázaro, que era
um mendigo doente e que ficava à porta da casa do homem
rico, esperando ganhar algumas sobras das suas ricas
refeições. Depois da morte dos dois, Lázaro estava muito
bem, enquanto que o rico sofria muito. Por isso, o rico
queria uma oportunidade de ressuscitar (aparecer) para
seus parentes para avisá-los do que acontecia com ele, a
fim de que eles não agissem como ele enquanto estava
encarnado, e que fossem, pois, sofrer também como ele.
Tudo isso, é claro, é figurado. Mas, em Lucas 16: 28, na
Bíblia de Jerusalém e em outras, não aparece a expressão
‘para sempre’ para aquela situação de sofrimento sem fim
para o homem rico. E, principalmente, por ser uma
parábola, é uma história figurada que nos mostra que as
condições reais de nossas vidas de Espíritos imortais
que somos variam conforme as nossas semeaduras boas ou
más, pois, de fato, colhemos o que semeamos. E mais este
exemplo: João Batista foi enviado (João 1:6), logo, ele
já existia antes, pois era o Elias.
Apesar de algumas questões serem bíblicas, são pouco
faladas no cristianismo. Mas reiteramos que, nos
comentários de minha tradução, elas são lembradas e com
os sentidos dos verdadeiros vocábulos gregos.
P.S.: Recomendamos “Teologia da Verdade”, de Rosário
Américo de Resende, Ed. Chico Xavier. Contato: (31)
3637-1048 e (31) 9 9979-0608.
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