Dons
mediúnicos,
o que
fazer
deles?
“Há
diversidade
de dons,
mas o
Espírito
é o
mesmo.” Paulo
(I
Coríntios,
12:4.)
Examinando
os dons
espirituais
ou,
propriamente,
as
faculdades
mediúnicas
entre os
aprendizes
do
Evangelho,
o
apóstolo
Paulo
afirma
categórico,
no
capítulo
XII de
sua
primeira
epístola
aos
Coríntios: “Há
diversidade
de dons,
mas o
Espírito
é o
mesmo,
há
diversidade
de
ministérios,
mas o
Senhor é
o mesmo
e há
diversidade
de
operações,
mas é o
mesmo
Deus que
opera em
tudo e
em
todos. A
manifestação
dos
Espíritos,
porém, é
concedida
a cada
um para
o que
for
útil”.
Portanto,
não nos
creiamos
maiores
ou
menores.
Como as
árvores
espalhadas
no solo,
cada
talento
mediúnico
tem a
sua
utilidade
e a sua
expressão.
Lembremo-nos
de que
todo
bem,
muito
antes de
externar–se
por
intermédio
desse,
ou
daquele
intérprete
da
verdade,
procede,
originalmente,
de Deus.
Os
atributos
medianímicos
são como
talentos
do
Evangelho.
Se o
patrimônio
divino é
desviado
de seus
fins, o
mau
servo
torna-se
indigno
da
confiança
do
Senhor
da Seara
da
verdade
e do
amor.
Todavia,
multiplicados
no bem,
os
talentos
mediúnicos
crescerão
para
Jesus,
sob as
bênçãos
de Deus.
Todos
nós
somos
chamados
a
cooperar
no
conjunto
das boas
obras, a
fim de
que nos
elejamos
à
posição
de
escolhidos
para
tarefas
mais
elevadas.
Entretanto,
para a
nossa
segurança,
deixemo-nos
conduzir
pelas
mãos do
operário
Divino,
para que
modelemos
e
executemos
as
construções
mentais
superiores,
tornando-nos
cooperadores
na obra
do nosso
Pai.
Depende
de cada
qual
aprimorar
ou
descuidar
a sua
faculdade
mediúnica,
relegando-a
a plano
secundário;
é
responsabilidade
que cada
um
exerce,
mediante
o
próprio
arbítrio.
Para
lograrmos
êxito,
abstenhamo-nos
do
contato
com as
forças
que
operam a
perturbação
e a
desordem,
visíveis
ou
invisíveis,
na
certeza
de que
daremos
conta
dos
dotes
mediúnicos
com que
fomos,
temporariamente,
felicitados,
pois o
espírito
do
Senhor,
por seus
mensageiros,
nos
aquinhoa
com esse
ou
aquele
empréstimo
de
energias
medianímicas,
a título
precário,
para a
nossa
própria
edificação
e
segundo
as
nossas
necessidades.
O
exercício
desse
mandato
exige
treinamento,
dedicação,
estudo.
O fator
moral é,
igualmente,
de
relevante
importância
pelos
efeitos
que dele
resultam.
Assim, o
conhecimento
que
adquirimos
sobre a
faculdade
mediúnica
nos
proporcionará
melhor
comportamento,
a fim de
produzirmos
com
eficiência
e
tranquilidade.
Tenhamos
cuidado
de não
apressar,
ou seja,
apurar
os
nossos
dons
mediúnicos.
Ninguém
deverá
forçar o
seu
desenvolvimento,
pois
nesse
terreno
toda
espontaneidade
é
necessária.
Deve-se
aceitar
o evento
com as
melhores
disposições
de
trabalho
e boa
vontade,
seja
essa
possibilidade
psíquica
a mais
humilde
de
todas,
considerando-se
que as
tarefas
medianímicas
são
dirigidas
pelos
mentores
do plano
Espiritual.
E,
paulatinamente,
através
de
exercício
metódico
desses
dons e,
mediante
conduta
correta
no bem,
conjugando
a oração
ao
trabalho,
alcançaremos
êxito, e
os
resultados
felizes
que
almejamos.
Não
existe
uma
mediunidade
mais
preciosa
que a
outra.
Qualquer
uma é
campo
aberto
às mais
belas
realizações
espirituais.
Certamente,
alguns
ao longo
de sua
jornada
evolutiva
estão
mais bem
aquinhoados
pelos
dons
mediúnicos
que lhes
são
concedidos
para a
própria
edificação
à luz
consagradora
da
Doutrina
Espírita,
que é a
única
diretriz
segura
com
Jesus,
para o
ministério
abençoado
da
iluminação
na
Terra.
Dessa
forma,
nos
quadros
da ação
espírita,
temos os
instrumentos
mediúnicos
necessários
ao
exercício,
neste ou
naquele
setor de
trabalho.
E, com
boa
vontade
e muita
disposição,
doemos
nossas
horas
disponíveis
ao
exercício
da
mediunidade
nobre ao
falar,
ao
escrever,
ao
ensinar,
ao
aplicar
passes,
ao
magnetizar
a água
pura, ao
orar em
favor do
nosso
próximo,
ao
intervir
com
bondade
e
otimismo
nas
paisagens
enfermas
de quem
nos
busca
ajuda,
ao
evangelizar
os
Espíritos
em
perturbação,
sobretudo,
ao viver
a lição
do bem
arrimado
à
caridade,
pois
segundo
Joanna
de
Ângelis,
nobre
benfeitora
espiritual, “médium
sem
caridade
pode ser
comparado
a
cadáver
de boa
aparência,
entretanto,
a
caminho
da
degeneração”.
A
verdade
é que
todos
estamos
interligados
em
ministério
mediúnico
ativo,
incessante,
graças
aos
múltiplos
dons de
que nos
achamos
investidos,
vinculados
espírito
a
espírito,
pelo
impositivo
da
evolução.
Por isso
mesmo,
em nossa
esfera
de
serviço,
não
necessitamos
de
profissionalismo
religioso.
Não
existem
médiuns
pastores,
médiuns
gerentes,
médiuns
lideres
ou
médiuns
diretores,
pois a
cada um
de nós
cabe uma
parte do
grande
apostolado
da
redenção
que nos
foi
atribuído
pela
Espiritualidade
Maior. E
se temos
um
mentor a
procurar
e ouvir,
no plano
da
consciência
e no
santuário
do
coração,
esse
mentor é
nosso
Senhor
Jesus
Cristo,
que
deveremos
revelar
em nós
mesmos a
divina
essência
da sua
lição: “A
cada um,
segundo
as suas obras”.
Se,
todavia,
experimentamos,
ainda,
sintomas
mais
evidentes
desta ou
daquela
faculdade
mediúnica,
transformemo-nos,
espontaneamente,
em
instrumento
de amor
e
acendamos
a
lâmpada
do
auxílio
fraterno
no
coração,
a fim de
que a
caridade
nos
transforme
em
medianeiros
da
esperança
entre os
que
aspiram
a um
mundo
renovado
e ditoso
para o
futuro,
desde
hoje.
Bibliografia:
XAVIER,
C.
Francisco
– Seara
dos
Médiuns –
ditado
pelo
Espírito
Emmanuel
– 75ª
edição –
Rio de
Janeiro/RJ/
Editora
FEB –
1991 –
lição
48.
XAVIER,
C.
Francisco
e VIEIRA
Waldo – O
Espírito
de
Verdade –
ditado
por
Espíritos
diversos
– 15ª
edição –
Rio de
Janeiro/RJ/
Editora
FEB –
2006 –
lições 5
e 11.
KARDEC,
Allan – O
Evangelho
segundo
o
Espiritismo –
131ª
edição –
Rio de
Janeiro/RJ/
Editora
FEB –
2013 –
capítulo
XXV –
itens 9,
10 e 11.
FRANCO,
P.
Divaldo
– pelo
Espírito
Joanna
De
Ângelis
– 89ª
edição –
Salvador/BA/
Editora
Centro
Espírita
Caminho
da
Redenção
– 1972 –
lição
30. |