Cartas

Ano 14 - N° 667 - 26 de Abril de 2020

De: S. A. (Parambu, CE)

Sexta-feira, 17 de abril de 2020 às 19:57:50
Queria saber se eu sou médium.

Como faço?

S. A.


Resposta do Editor
:

Por razões óbvias, ocultamos o nome do leitor, cuja pergunta já foi objeto nesta revista de inúmeros esclarecimentos.

Como saber se somos ou não dotados de faculdade mediúnica?

O assunto foi tratado por Allan Kardec em sua obra O Livro dos Médiuns, item 200, e o Codificador do Espiritismo foi ali bem claro: Não existe um diagnóstico para sabermos se alguém é médium. Os sinais físicos pelos quais algumas pessoas julgaram ver indícios não têm nada de certo. A faculdade mediúnica se encontra nas crianças e nos velhos, nos homens e nas mulheres, quaisquer que sejam o temperamento, o estado de saúde ou seu grau de desenvolvimento intelectual e moral. Não há senão um meio de verificar se a faculdade existe: é experimentar.

Evidentemente, como sabemos que Kardec sempre recomendou que comecemos pela teoria, é importante que a pessoa estude primeiro a Doutrina Espírita e se inicie nas atividades de auxílio ao próximo. A faculdade mediúnica lhe despontará, então, naturalmente, se essa tarefa estiver prevista em sua programação reencarnatória.

A propósito do estudo da doutrina é bom também que lembremos a advertência feita por Kardec na Introdução d´O Livro dos Médiuns: “Estas duas obras [ele se refere aí ao Livro dos Espíritos e ao Livro dos Médiuns], se bem que a segunda constitua seguimento da primeira, são, até certo ponto, independentes uma da outra. Mas, a quem quer que deseje tratar seriamente da matéria, diremos que primeiro leia O Livro dos Espíritos, porque contém princípios básicos, sem os quais algumas partes deste se tornariam talvez dificilmente compreensíveis”.

 

De: G. P. (Curitiba, PR)

Quarta-feira, 22 de abril de 2020 às 14:51:37

Só jogamos como entretenimento, mas não sei o que acontece comigo quando recebo as cartas do baralho e vou ordená-las. De repente as visualizo como se tivessem sumidas e passo a perder em todas as vezes que nos reunimos.

G. P.


Resposta do Editor
:

Ocultamos, por motivos óbvios, o nome da leitora. O fato, se repetitivo, pode indicar a ação invisível do seu benfeitor espiritual. Há na literatura espírita exemplos desse tipo de providência, que vem para o bem, não para o mal da pessoa. O vício do jogo, mesmo quando não entra nele o interesse pecuniário, é algo que é preciso conter. Não existe mal em aproveitar as horas de lazer, desde que não sejam excessivas e não roubem da pessoa minutos preciosos que podem, espiritualmente falando, ser mais bem proveitosos.

Sobre a influência espiritual nos jogos de azar, sugerimos se consulte a obra Bate-papo com o Além, de Silveira Sampaio (espírito), psicografia de Zíbia M. Gasparetto, capítulo “As corridas”; e também o livro Jogo: mergulho no vulcão, de Claudinei (espírito), psicografia de Eurípedes Kühl. Este último livro foi editado pela EVOC e pode ser baixado gratuitamente, clicando aqui

 

De: José Maria Moraes (São Luís, MA)

Segunda-feira, 20 de abril de 2020 às 23:34:13
Se eu digo: meu corpo, meu espírito, quem é o possuidor de ambos?

José Maria Moraes


Resposta do Editor
:

De fato, o costume de dizer “meu corpo”, “meu espírito”, é algo corriqueiro.

Allan Kardec, quando conceituou os termos alma, Espírito e corpo, escreveu que a alma é um ser simples, o Espírito é um ser duplo (formado pela alma revestida do perispírito) e o homem é o ser triplo (formado por alma, perispírito e corpo físico).

Assim considerando, fica claro que a alma é, dos três elementos que formam o ser humano, o único imperecível, imortal, permanente e, por conseguinte, é ela a possuidora dos outros dois elementos.

Concluindo, podemos afirmar que é correto dizer “meu corpo”, mas incorreto dizer “meu espírito”. O homem não é um corpo dotado de alma, mas uma alma dotada de corpo, aliás, dois corpos: o corpo físico e o corpo espiritual, a que Kardec deu o nome de perispírito.

 

De: Geraldo Ferreira Matos (São Lourenço, MG)

Quarta-feira, 22 de abril de 2020 às 11:36:14
Bom dia, quando o corpo é queimado, qual o nome que é dado?

Obrigado.

Geraldo


Resposta do Editor:

O verbo aplicável à incineração de um cadáver é cremar, do qual vem a palavra cremação, que significa: redução dos cadáveres a cinzas, pela calcinação.

 

De: Editora Correio Fraterno (São Bernardo do Campo, SP)

Terça-feira, 21 de abril de 2020 às 13:00

Assunto: Meu convívio com Ranieri e João Cabete

Olá! Boa tarde!

Tudo bem com você? Espero que sim!

Espero que sim e também que esteja curtindo a leitura das matérias que saíram na última edição do Correio Fraterno.

João Cabete Como você já sabe, resolvemos enviar excepcionalmente todo o conteúdo do jornal em formato digital para ficarmos mais próximos nesses tempos de isolamento por causa do coronavírus.

Hoje você vai ler o texto da seção “Baú de Memórias” e ficar conhecendo os bastidores das reuniões de materialização realizadas por familiares de Ranieri, acompanhadas pelas composições de João Cabete, por volta de 1975. Leia em “Meu convívio com Ranieri e João Cabete”: www.bit.ly/RanieriJoaoCabete

“Durante a reunião, os espíritos se faziam presentes e administravam todo o tratamento a ser realizado. Através da materialização, luzes cruzavam de um lado para o outro, como uma bolinha de pingue-pongue, iluminada e colorida, alternando entre o azul, verde claro e branco fosco”, conta Gratus Servo. Ele que relembra também, no texto, seu convívio com o médium Peixotinho e uma incrível surpresa que teve em uma dessas seções, quando se materializou o espírito José Grosso.

São histórias assim que contam a trajetória do espiritismo no Brasil e no mundo e que merecem o devido registro, para que o passado não se perca nos caminhos do esquecimento.

Você também pode enviar pra gente suas recordações sobre o movimento espírita. Que tal para o próximo Baú de Memórias? Estamos aguardando.

Boa leitura e até a próxima!

Izabel Vitusso

Editora Correio Fraterno

 

De: Centro de Cultura Espírita (Caldas da Rainha, Portugal)

Quarta-feira, 22 de abril de 2020 às 08:17

Enquanto vigorar o estado de emergência, o Centro de Cultura Espírita tem todas as suas actividades online e continua ao vosso dispor, dentro das nossas possibilidades, a distância, durante este período de suspensão de todas as actividades públicas e privadas, através de:

- E-mail: ccespirita@gmail.com

- Internet: www.cceespirita.wordpress.com

- Youtube: http://bit.ly/29VcVMV

- Facebook: clique em facebook Caldas da Rainha

- Telefone e Whatsapp: +351 938 466 898 e +351 966 377 204

Estaremos sempre disponíveis para sermos úteis, na medida do possível.

Saudações,

Centro de Cultura Espírita   

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 21 de abril de 2020 às 21:45

Assunto: Verdadeira conciliação.

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Acesse o site do Jornal Mundo Maior -website mundo maior - e leia mensagens espíritas como esta que adiante transcrevemos:

“Aquela parecia ser mais uma simples audiência de conciliação, numa briga de trânsito, um homem havia agredido o outro. O agressor, porém, não compareceu à audiência. Dessa forma, não pôde se formalizar um acordo entre as partes.

O juiz estava pronto para sentenciar, aplicando severa multa, quando a esposa do agredido pediu para falar. Relatou a cena terrível que acontecera e que fora presenciada pela filha, de apenas sete anos. Narrou a mãe que a menina estava em crise desde então. Chorava toda vez que o pai saía de casa, entrava em desespero, temendo que ele fosse novamente agredido.

Atendimento psicológico fora providenciado, desde algumas semanas sem nenhuma melhora. Aquela esposa e mãe desejava somente que se tentasse uma outra audiência para que o agressor se desculpasse com o marido na frente da menina.

Era um pedido inusitado. O juiz pensou por alguns instantes e, compreendendo o sofrimento no coração materno, decidiu por marcar nova audiência. Tudo poderia ter terminado ali, com uma multa, pois não havia ocorrido a conciliação entre as partes, mas o juiz preferiu ir adiante.

Chegando a data aprazada, tudo estava diferente. Dessa vez, ambas as partes compareceram. Foi sem titubear que o agressor abraçou o agredido e lhe pediu sinceras desculpas. Explicou que estava muito atarantado no dia do pequeno problema no trânsito. Estendeu suas desculpas à esposa e ainda trouxe um pequeno presente para a menina.

Quinze dias depois, a mãe retornou ao Fórum e pediu para falar com o juiz. O senhor salvou a minha filha! Ela está curada! – Disse com a voz embargada. Contudo, o magistrado respondeu: Não fui eu. Foi a senhora. Eu jamais teria tido essa ideia. Possivelmente o processo teria terminado com a aplicação de uma multa ou qualquer outra penalidade mínima, visto ser infração de pequeno potencial ofensivo. A senhora sim, salvou a sua filha. Fizemos aqui uma verdadeira conciliação.

***

Como nos pouparíamos de tantos sofrimentos, se nos esforçássemos para encurtar o caminho entre a ofensa e a reconciliação! Na maioria dos casos, vemos a vingança surgir como solução imediata e tresloucada, levando ambas as partes a uma peleja que pode se estender por largo tempo.

Enlaçados pelo ódio destruidor através dos dias, dos anos, o método de ataque e vingança, dar e tomar, vai-se tornando cada vez mais complexo e difícil de ser resolvido. Um dia, porém, o basta chega e vemos quanto tempo, quanta energia e quantas oportunidades foram perdidas em nome de uma suposta justiça. Despertamos do pesadelo construído por nós mesmos e percebemos como tudo poderia ter sido mais simples, como tanto sofrer poderia ter sido evitado.

Assim, sempre pensemos antes de iniciar uma disputa, antes de tornar uma desavença algo mais grave. Vale a pena? Merecemos tanta aflição por causa desse mal? Não importa de que lado está a culpa. Importa somente sabermos de que lado está a paz. Oxalá possa sempre ser do nosso.” (Redação do Momento Espírita, com base em relato do Desembargador Jorge de Oliveira Vargas.)

Saudações,

Jornal Mundo Maior

 


 
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