O racismo e a injustiça, como toda forma de
discriminação, são inaceitáveis
Logo que divulgada a morte de George Floyd, um cidadão
americano de cor negra, asfixiado
até a morte por um policial, no dia 25 de maio, na
cidade de Minneapolis, protestos e manifestações de
repúdio ao racismo e à violência policial tomaram as
ruas das principais cidades dos Estados Unidos e também
da Europa. Com apoio da imensa maioria do povo
norte-americano, as manifestações, que ainda prosseguem,
pedem uma única coisa: justiça! E que todas as pessoas
sejam tratadas de igual forma, independentemente de sua
condição social ou econômica, de sua etnia ou da cor de
sua pele.
Como espíritas que somos, não há como não apoiar tais
anseios, porquanto o racismo, a injustiça e todas as
formas de discriminação são inadmissíveis, especialmente
quando o povo que lhes fecha os olhos se diz seguidor do
Cristianismo. “Gravitar para a unidade divina, eis o
objetivo final da Humanidade” – eis o ensinamento
contido na questão 1.009 d´O Livro dos Espíritos,
que acrescenta: “Para atingi-la, três coisas são
necessárias: a Justiça, o Amor e a Ciência, e três
coisas lhe são opostas e contrárias: a ignorância, o
ódio e a injustiça”.
Aos familiares de George Floyd e a todos que têm sido
vítimas de atos de violência e de racismo, a nossa
solidariedade e o apoio de todos nós da equipe d´O
Consolador, com a esperança de que o episódio do dia
25 de maio seja o início de um novo tempo em que todos
consigamos entender que somos irmãos e filhos do mesmo
Pai.
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Desde o início de 2015 à frente da Associação
Médico-Espírita do Brasil - AME Brasil, o médico Gilson
Luis Roberto fala-nos nesta edição sobre a origem da
instituição e o trabalho por ela realizado, cujos
resultados são bem conhecidos de todos os que acompanham
o movimento espírita brasileiro. Em entrevista à nossa
colaboradora e jornalista Giovana Campos, ele fala
também sobre a realidade e o futuro da Medicina e sua
abertura à visão espiritualista, em prol de um
atendimento mais humanizado. A matéria é um dos
destaques da presente edição.
Outro destaque é a entrevista que nos foi concedida por Sayuri
Sandra Takigahira,
que integra
como voluntária a equipe de trabalhadores do Centro
Espírita O Clarim, da cidade de Matão (SP). Ali, ela
coordena a equipe de mediadores das visitações ao
Memorial Cairbar Schutel, um serviço mantido pela citada
instituição que destaca o trabalho realizado por Cairbar
como cidadão, como farmacêutico e como espírita.
O estudioso espírita Paulo Neto conclui seu artigo
“Chico Xavier teria sido a médium Srta. Japhet?”, cuja
primeira parte foi publicada na edição passada, na qual
o articulista logo de início esclareceu que sua intenção
ao escrever o artigo não é propriamente provar que Chico
Xavier foi a médium Ruth Celine Japhet, mas tão somente
discutir o assunto. A matéria é um dos destaques deste
número.
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Astolfo O. de
Oliveira Filho
Diretor de
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