Cartas

Ano 14 - N° 675 - 21 de Junho de 2020

De: André Luís (João Pessoa, PB)

Terça-feira, 16 de junho de 2020 às 02:37:21
Vocês poderiam me explicar o fato de aquele que tem fé e as coisas acontecem e aquele que não tem fé, como um ateu, e as coisas (milagres) acontecem... Na visão espírita como seria este fato!?

A história do homem hidrópico relatado na Bíblia, aonde está a fé desse homem quando o Cristo o cura? Ele não realizou nenhum ato de fé. Pode explicar?

Obrigado.

André Luís


Resposta do Editor
:

Na visão do povo de Israel, antes do advento do Cristo, Deus premiaria os crentes e castigaria os descrentes ou infiéis. Jesus nos trouxe, contudo, outra visão a respeito da justiça e da bondade de nosso Pai celestial, que faz com que chova sobre justos e injustos.

As curas e os chamados milagres nem sempre têm relação com a fé, mas sim com a programação reencarnatória de cada indivíduo. É por esse motivo que ocorre um fenômeno conhecido dos profissionais da área da saúde, embora incompreensível para muitas pessoas: enfermos acometidos de uma mesma doença e tratados pelo mesmo médico e com os mesmos remédios, enquanto uns se curam, outros definham e morrem.

Que a fé é importante na vida de todos nós, todos sabemos. Mas sabemos também que nem sempre pode ela evitar que fatos julgados desagradáveis ocorram. A pessoa que tem realmente fé sabe entender que tais coisas não ocorrem por mero acaso, porque acaso, sorte e azar não existem. Pelo menos, é isso que aprendemos na doutrina espírita.

 

De: C. T. (Maceió, AL)

Sexta-feira, 12 de junho de 2020 às 21:39:45

Assunto: Mediunidade iniciante

Tenho 16 anos, e recentemente tenho ouvido barulhos no meu quarto, durante a madrugada: são batidas na porta, maçaneta girando, passos andando pelo quarto, batidas na parede, vultos pretos etc. Estou tão assustada que cheguei ao ponto de contactar uma tia médium, que apenas disse que isso poderia ser uma mediunidade se aflorando. Ainda sou muito nova para isso. Não me sinto à vontade com tais eventos. Sou católica desde o berço, e gostaria de uma ajuda permanente para que isso se encerre. Por causa da minha baixa vibração, devido a ansiedade e a depressão, energias negativas estão se aproximando. Estou tendo problemas para dormir, tenho medo do escuro e até de fechar meus olhos. Durmo cansada e acordo mais cansada ainda. As dores nas costas, as olheiras, as dores na cabeça sempre foram desde pequena. Eu rezo pra Virgem Maria para me proteger, mas nada deles irem embora. Cheguei a passar pano no chão com água benta, mas não adiantou. Tentei dormir com terços na mão, mas NADA. Eu estou implorando por ajuda. Vou começar a rezar os salmos 23, 46 e 91. Eu sei que Deus apenas dá a cruz que podemos carregar, mas essa infelizmente eu não posso. Adoro o trabalho de Chico Xavier, esse foi um homem perfeito de Deus! Mas eu não quero seguir esse caminho. Quero fechar meu ectoplasma. Não dei permissão a espírito nenhum pra ficar me atormentando. Deus deveria dar limites a isso. Se realmente é um Pai, seus filhos necessitam de corretivos! Se morreu, TCHAU! vai pro céu, e deixe de atrapalhar as vidas do vivos. O "livre-arbítrio" precisa de limites. Espero que vocês possam me ajudar. Estou necessitando de uma ajuda imensa e urgente!

C. T.


Resposta do Editor
:

Quando aflora uma faculdade mediúnica em uma pessoa qualquer, o que pode acontecer independentemente de idade, de crença, de etnia e de posição social, a pessoa tem diante de si duas opções: aceitar o fato e buscar orientação e ajuda numa Casa Espírita, ou repelir o fenômeno, sujeitando-se, porém, a todas as consequências daí resultantes.

Faltando-nos o poder de interferir em casos assim com vistas a deter as manifestações, a recomendação que podemos dar à leitora (cujo nome ocultamos, por razões óbvias) é seguir a primeira opção, porque é bom que lembremos que ninguém é dotado de uma faculdade mediúnica sem um motivo relevante.

 

De: Murilo L. (Campos dos Goytacazes, RJ)

Terça-feira, 16 de junho de 2020 às 11:36:00

Olá queridos amigos, me chamo Murilo e sou colaborador da Letra Espírita. Gostaria de conversar com alguém da equipe da Revista O Consolador para fecharmos parcerias. Com quem posso conversar a respeito?

Murilo


Resposta do Editor
:

O leitor deve manter contato diretamente com a Direção de Redação desta revista, utilizando este endereço: aoofilho@gmail.com

 

De: Lucio Correia (Fortaleza, CE)

Domingo, 14 de junho de 2020 às 08:30:23
Como faço para publicar alguma crônica e/ou artigo?

Lucio


Resposta do Editor
:

Esta revista está aberta a todos os espiritistas que escrevem sobre temas espíritas. Se o artigo não ferir as diretrizes desta revista, com certeza ele será publicado. Para enviá-lo à Direção de Redação, eis o endereço eletrônico a ser utilizado: aoofilho@gmail.com

 

De: Edilme Rangel de Medeiros Teixeira (Guarapari, ES)

Quinta-feira, 11 de junho de 2020 às 22:35:15
Quero acessar a revista sempre que puder.

Edilme


Resposta do Editor
:

Para ler esta revista basta acessar nosso website: www.oconsolador.com

O acesso é livre e gratuito e não exige cadastro nem uso de senha.

 

De: Michelle Mafra (Belo Horizonte, MG)

Domingo, 14 de junho de 2020 às 23:23:31
Olá, boa noite! Há algum tempo tenho tentado acessar a biblioteca virtual, mas não estou conseguindo. Houve algum problema? Vocês tiveram que retirar o conteúdo?

Michele


Resposta do Editor
:

Não há nenhum problema de ordem técnica com relação à Biblioteca Virtual mantida por esta revista. Para acessá-la, clique aqui

 

De: Aécio Emmanuel César (Sete Lagoas, MG)

Quinta-feira, 11 de junho de 2020 às 07:10

Assunto: Flores da Própria Carne

Você alguma vez já parou para pensar por que somos tão egoístas no sentido de proporcionar carinho aos nossos e não medirmos esforços para auxiliar aqueles que não fazem parte da nossa relativa e passageira consanguinidade familiar? O que nos difere um e do outro? Somos todos iguais perante Deus, não é mesmo? Por que então alimentamos desse reparto moral que vez outra nos fazem ficar indigestos com tanto veneno em nosso campo sentimental?

Tratando melhor do assunto, vamos ler aqui o que o espírito simpático disse à uma jovem mulher que se encontrava desiludida de um amor não correspondido procurando o suicídio como resposta aos seus arroubos sentimentais. Sentia vazios os seus braços pela falta de filhos. Vejamos algumas citações registradas por André Luiz em seu livro “No Mundo Maior”, no seu capítulo 13, intitulado “Psicose Afetiva” pela mediunidade de Chico Xavier: “Dizes-te incapacitada de abraçar os pequeninos de Deus, mas, por que tamanho exclusivismo para os rebentos consanguíneos? Não enxergastes, até hoje, as crianças abandonadas, nunca viste os filhinhos da miséria e da privação?”. Essa lição não serviria tão somente para essa mulher desorientada, mas também para conosco.

Muitos acreditam estarem certos em afirmar que “dos meus filhos cuido eu”, mas poderemos notar que em muitas famílias o caos moral se apoderou completamente daqueles que Deus confiou como filhinhos do coração. E o que vemos? Escândalos de variados naipes, desentendimentos, discursões insalubres, falta de espiritualidade, de compreensão, de zelo, de tino paternal e maternal. É um tsunami de intrigas causadoras de mortes as mais terríveis que poderiam serem sanadas se houvesse a luz da cristandade, a água do Evangelho que dessedenta todos aqueles que O procura.

Os meios de comunicação diariamente anunciam brigas, assassinatos de maridos com esposas, filhos matando pais, mães espancando filhos até a morte. Que carência de amor não é mesmo? Que falta de sensibilidade no coração que se encontra empedrado muitas vezes pela educação precária que receberam e pelo meio em que vieram conviver com afetos e principalmente com desafetos. É necessário, urgentemente, mais entendimento, mais compreensão, mais união nos lares para que a sociedade em que fazemos parte, possa respirar mais aliviada diante de tanta violência que assola o país.

Completando o pensamento do mensageiro acima, vejamos outra citação: “Se não podes ser mãe de flores da própria carne, por que motivo não te fazes tutora espiritual dos pequenos necessitados e sofredores?”. Aqui está, no entanto, a chave do progresso humano. O sentimento maior dando azo às nossas picuinhas sentimentais exclusivistas. Sim. O Amor sincero e verdadeiro cobre toda a imensidade de misérias humanas. Só falta apenas que descruzemos nossos braços egoísticos e lançarmos ao encontro desses pequeninos desgraçados abraçando-os de encontro ao peito onde coração e coração, mais de perto, possa sentir Deus em toda a Sua magnanimidade e justiça.

Comigo, Leitor Amigo?

Aécio

 


 
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O Consolador
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