Renovação interior
Os Bons Espíritos, nas obras complementares ao
Espiritismo, têm acesso aos acervos espirituais
do Infinito, em que se assentam os exemplos de
moral cristã que nos foram legados pelo Mestre
Nazareno. É assim que iremos encontrar Jesus,
certo dia, instalado provisoriamente na casa de
Simão Pedro (1), no culto da Boa Nova com que
conduzia a conversação com seus discípulos,
enquanto escutavam os comentários entusiasmados
de Judas Tadeu. Quando expunha seu pensamento
sobre o imperativo da felicidade humana,
rematado por um clamor contrário aos dominadores
de Roma e aos rabinos do Sinédrio, tocado de
indisfarçável revolta, Tadeu dissertou
largamente sobre a discórdia e o sofrimento
reinantes no povo de sua região, e situou-lhes a
causa “nas deficiências políticas da época” (1).
Após o discípulo haver expandido várias
considerações sobre esse assunto, Jesus lhe
perguntou:
- “Tadeu, como interpreta você a felicidade?”
No que o discípulo respondeu: - “Senhor, a
felicidade é a paz de todos”.
- “Estimaria saber como você se sentiria
realmente feliz” - continuou Jesus. E Tadeu, em
seguida, com algum acanhamento: - “Mestre,
suponho que atingiria a suprema felicidade se
pudesse alcançar a compreensão dos outros”.
E após mencionar longa lista de expectativas do
comportamento alheio em relação a si próprio,
concluiu: - “Resumindo, Mestre, eu queria ser
compreendido, respeitado e estimado por todos,
embora não seja, ainda, o modelo de perfeição
que o Céu espera de mim, com o abençoado recurso
da dor e do tempo”.
No que Jesus rematou:
- “Tadeu, se você procura, então, a alegria e a
felicidade do mundo inteiro, proceda com os
outros como deseja que os outros procedam com
relação a você. E caminhando cada homem nessa
mesma norma, muito breve estenderemos na Terra
as glórias do paraíso”.
Este breve relato do Espírito Neio Lúcio, pelas
zelosas mãos de F. C. Xavier, nos faz lembrar o
desafio de darmos conta da nossa própria
administração (Lucas, 16:2), no bom uso dos
talentos com os quais a Providência Divina nos
afortunou. Motivados pelo diálogo acima,
poderemos compreender, assim como Tadeu, as
origens da discórdia e do sofrimento à nossa
volta, em consequência das adversidades no
enfrentamento da presente pandemia, na condição
de um testemunho inerente ao próprio processo de
renovação interior de cada um, com seus
ascendentes tanto provacionais quanto
expiatórios, requeridos pela transição
planetária em curso. Ao invés de situarmos suas
causas “nas deficiências políticas da época”, em
razão das dificuldades na execução de políticas
públicas para conduzir a estratégia de
distanciamento social, a reflexão proposta pelo
Mestre ao seu discípulo continua atual. No
sentido de procedermos para com os outros, quer
sejam os agentes públicos responsáveis pela
gestão do surto em pauta, cientistas,
pesquisadores, equipes da área de saúde privada,
da indústria farmacêutica, quer sejam os nossos
próprios familiares e toda a sociedade em geral,
estendendo a todos a nossa rotina de orações, do
mesmo modo como gostaríamos de ser por eles
espiritualmente sustentados nos cometimentos de
nossas próprias adversidades.
A boa administração do uso de nossos talentos em
benefício do próximo, no tempo que nos é
conferido pela Providência Divina, ela se impõe
ao Espírita como um imperativo da caridade,
bênção redentora que clareia os rumos de nossa
renovação interior. Conforme o ensino do
Espírito Emmanuel, em sua obra “Fonte Viva” (2),
trazida pelo mesmo F. C. Xavier: “Que fazes dos
talentos preciosos que repousam em teu coração,
em tuas mãos e no teu caminho?” Vela pela tua
própria tarefa no bem, diante do Eterno, porque
chegará o momento em que o Poder Divino te
pedirá: “Dá conta de tua administração”. Uma
norma que nos faz refletir sobre o processo de
renovação interior do ex-rabino Saulo de Tarso,
durante sua temporada de recolhimento nas
vizinhanças do deserto de Palmira, “onde o
Evangelho funcionara como uma lâmpada na jornada
difícil para o descobrimento de si mesmo” (3),
em seu acolhimento pelo casal Áquila e Prisca.
Durante esse tempo, foi aquinhoado com as
intuições do Mais Alto em seus propósitos de
reordenamento do seu “Eu Interior”, dos
fundamentos da Torá Moisaica que trazia das
escolas do Farisaísmo para a Boa Nova Cristã,
“pelas meditações de três anos consecutivos
passados no deserto”. (3)
A orientação dada a Tadeu por Jesus, no sentido
de alcançarmos “a alegria e a felicidade do
mundo inteiro” para que, assim, ”muito
breve estenderemos na Terra as glórias do
paraíso”, ela provém da mesma seiva divina que
vitaliza há dois mil anos o mandamento: “Amarás
o teu próximo como a ti mesmo”, enunciado pelo
Cristo em Mateus, 22: 39. Imperativo que nos
recorda outro processo de renovação interior: o
testemunho de um
segundo rabino judeu, desencarnado ao final do
século XV na Espanha, em consequência da
política de conversão obrigatória de muçulmanos
e judeus ao catolicismo, praticada pelos
monarcas Fernão de Aragão e Isabel de Castela,
por meio do “Tribunal do Santo Ofício da
Inquisição”. Conforme o relatado pelo
Espírito Manuel Philomeno de Miranda, em
“Transição Planetária”, pela mediunidade de
Divaldo P. Franco. Nessa
obra, o autor espiritual reproduz o diálogo
transformador do benfeitor espiritual de um
Centro Espírita soteropolitano, Dr. Sílvio, com
o rabino “Eliachim
Ben Sadoch”,
que então “comandava expressivo bando de
assaltantes desencarnados dedicados à campanha
de extermínio dos discípulos da Terceira
Revelação judaico-cristã” (4).
Em atendimento
conduzido durante a madrugada pelo benfeitor
espiritual, com a presença de sua equipe
desencarnada e dos médiuns convocados para o
serviço, em estado de desdobramento, conforme
relatado, “foi
permitida a entrada da entidade desencarnada em
um recinto devidamente protegido por correntes
fluídicas cuidadosamente distribuidas em torno
do edifício e, em especial, da sala mediúnica”.
Reproduzimos a seguir trechos do diálogo que
fundamentou o acolhimento do Espírito
manifestante. (4)
Eliachin:
- (em psicofonia, dirigindo-se aos demais
membros de sua falange) “Caímos numa cilada
típica dos nefastos cristãos de todos os tempos.
Avancem e ataquem os infelizes traidores,
rápido...”
(Movimentaram-se então os demais convidados, sem
qualquer facilidade, porque as energias
ambientais impediam-lhes de tomar as atitudes
para as quais se haviam preparado, permanecendo
imobilizados pelas vibrações que lhes eram
dirigidas por todos os presentes. Ante a citada
impossibilidade, puseram-se a gritar em situação
deplorável de desespero, esperando ser ouvidos
pelos asseclas que permaneceram fora do recinto,
e que os acompanharam, com a expectativa de uma
batalha a céu aberto...)
Dr. Sílvio:
(tranquilo, bondoso, após breve momento entre as
acusações do comunicante e seus acompanhantes) –
“Não tem fundamento a sua afirmação de que os
traímos, atraindo-os para uma cilada, porquanto,
o desafio partiu do respeitável amigo, desafio
que aceitamos para um encontro de
esclarecimento, não para uma batalha que
caracterizasse o Armagedon bíblico, a que se
apega, em plano de vingança e de guerra...”
Eliachin:
(reagindo com ferocidade, retorcendo-se nos
equipamentos mediúnicos) - “Não ficarei aqui
ouvindo suas arengas muito conhecidas minhas,
vítima que fui, mais de uma vez, dos argumentos
mentirosos dos infames cristãos... Batamos em
retirada. Muitas vezes, o recuo é a melhor
estratégia num combate, especialmente quando a
tropa é vítima da vilania e da sordidez do
adversário que a atraiu para o fosso de torpe
armadilha. Nunca os cristãos terão qualquer tipo
de dignidade para o enfrentamento com a verdade
que se encontra na Torá, e jamais nas falsas
palavras desse adversário de Israel, que foi
justamente castigado...”
Dr. Sílvio:
- “Confesso-lhe, amigo e irmão, que não existe
em nós nenhum sentimento inferior em relação à
sua pessoa. Aceitando a sua oferta de decisão em
torno da peleja que se alonga pela noite de
alguns séculos, o nosso é o desejo da
fraternidade e da paz. Reconhecemos o seu poder
nas regiões infernais onde se homizia com outros
Espíritos que foram vilmente enganados e traídos
no passado, quando ainda nos encontrávamos
dominados pela ferocidade das paixões
inferiores. O tempo correu na ampulheta das
horas e todos mudamos, penso que para melhor,
porquanto a clara mensagem de Jesus por fim
alcançou as paisagens da nossa mente e o país
dos nossos sentimentos. Suplicamos-lhe, bem como
a todos aqueles a quem magoamos, o perdão
sincero, reconhecendo o nosso erro lamentável e
de graves consequências. Honestamente
arrependidos, desejamos demonstrar a nossa
transformação moral, recebendo-o e a todos
quantos anelem pela paz que não fruem desde há
muito, paz de que Jesus é o único possuidor."
Eliachin:
- “Não volte a pronunciar esse nome!”
Dr. Sílvio:
- “Lamento não poder atendê-lo, porque o servo
não é maior do que o amo, nem o escravo melhor
do que o seu senhor; Jesus é o nosso Caminho,
nossa Esperança de libertação total, nosso porto
de Segurança.”
Eliachin:
(resmungou, irônico) - “Fosse Ele tudo isso, e
eu não estaria aqui, constrangido e
impossibilitado de fazer o que me apraz,
confirmando a minha desconfiança em relação a
Ele e à escória que O segue.”
Dr. Sílvio:
(paciente) - “Ocorre que o amigo trazia planos
de belicosidade, utilizando as armas do
ressentimento e da vingança, instrumentalizado
por outras de caráter destrutivo, conforme as
manipula na área que lhe parece pertencer.”
Eliachin:
(com os olhos fora das órbitas, deixando que a
máscara afivelada à face desaparecesse) -
“Deflagrada está a guerra, e venceremos os
adversários, não permitindo que mais se expanda
a nefasta doutrina agora renascida no
Espiritismo, essa peçonhenta herança do maldito
Cristianismo dos padres e príncipes da igreja
enganosa...”
Dr. Sílvio:
- “De fato, o Espiritismo ora esplende nos céus
do planeta, confirmando a promessa de Jesus, de
que não nos deixaria órfãos, o que realmente
aconteceu. O Seu amor e a Sua compaixão
permitiram que fossem revistas as páginas que
Ele escreveu no santuário da Natureza, por meio
das palavras sublimes e dos exemplos
inigualáveis, e que nós adulteramos,
adaptando-as aos nossos interesses miseráveis,
dando lugar a uma doutrina muito distante da sua
legitimidade. Como, porém, nunca é tarde para se
recomeçar, refazer caminhos e corrigir enganos,
estamos empenhados no compromisso da
reabilitação.”
Eliachin:
(explodiu, caviloso, erguendo o médium em
atitude ameaçadora, e interrogou com hostilidade
irrefreável) - “Palavras e palavras, que não
alteram os atos ignóbeis do passado, nem alteram
os nossos planos de desforço! Veja a paisagem da
Terra infeliz. Onde estão a mansidão e a cordura,
a compaixão e a misericórdia, tão decantadas?
Não vê, por acaso, o que ocorre no mundo rico de
poderes ilusórios e de degradação? Em que lugar
se ocultam os discípulos do Crucificado portador
de muitas culpas, que os engabelou com as Suas
palavras e promessas vãs?”
Dr. Sílvio: - “Sim, vemos a presença da
luz onde predominava a treva, do amor onde o
ódio semeava destruição, da ternura no lugar em
que a agressividade reinava e do trabalho de
reconstrução sobre os escombros das glórias
mentirosas do passado. Anunciam-se novos tempos,
quando o sofrimento cederá lugar à alegria de
viver, e quando os sentimentos entorpecidos
oferecerão campo à floração dos elevados ideais
da dignificação humana. Essa lamentável situação
será questão de pouco tempo, para ser resolvida,
porquanto, momento chega em que a Terra e os
seus habitantes serão constrangidos a alcançar
patamares superiores da evolução.”
Eliachin:
- “Quando os filhos de Alcíone se instalarão,
expulsando os terrícolas?” (Com sarcasmo.)
Dr. Sílvio:
- “Não exatamente conforme assinalado. Estamos
recebendo visitantes de outra dimensão, que se
propõem a ajudar-nos nas transformações que já
se vêm operando no planeta, porque a Lei que
vige no Universo é a da harmonia, da
solidariedade, dos princípios morais
estabelecidos pelo Pai Criador.”
Eliachin:
(uma gargalhada horripilante estrugiu por entre
os lábios deformados do ser que se comunicava,
agora se apresentando em toda a sua hediondez de
fera, vítima que se permitira ser da licantropia.
Vimos o médium vergar-se e uivar dolorosamente,
apresentando comportamento lupino. Um odor
fétido tomou conta do ambiente, à medida que os
demais acompanhantes do antigo rabino sofriam
equivalentes modificações. Passamos a aspirar
uma psicosfera pesada, muito densa, quase
asfixiante. Enquanto isso ocorria, os diversos
membros da reunião em prece de profunda
intensidade, tomados de compaixão e sinceramente
tocados pelo espetáculo doloroso, lentamente
geraram vibrações que diluíram as densas névoas
psíquicas, e inopinadamente, entre dentes, em
convulsão, o comunicante estridulou) - “Nada
agora me deterá... Voltaremos a encontrar-nos,
infame traiçoeiro... noutro lugar...”
Dr. Sílvio:
- “Sim, encontrar-nos-emos, sim, no seu reduto.”
“(Como se fosse arrancado violentamente, a
entidade se desprendeu do perispírito do médium
que, por pouco, não tombou ao solo, não
estivesse Dr. Sílvio em vigília, amparando-o e
pondo-o sentado em postura equilibrada. As
outras entidades que o acompanharam, igualmente
foram atraídas na mesma onda vibratória e a
sala, pouco a pouco, voltou a adquirir a
harmonia inicial.)”
No diálogo acima transcrito, o autor espiritual
descreveu fenômeno conhecido por licantropia, e
retratou seu processo de sua indução aos
Espíritos afins de uma mesma falange, por meio
do estímulo mental lançado pela entidade
espiritual que a liderava, todos engajados no
combate aos trabalhadores dos Centros Espíritas,
comprometidos com o estudo, divulgação e prática
dos postulados contidos no Pentateuco
Kardequiano, com a divulgação doutrinária,
comunicação social Espírita, estudos
evangélico-doutrinários, atividades mediúnicas,
assistência e promoção social, e demais
atividades desenvolvidas pelas instituições
integradas à estrutura federativa do Movimento
Espírita.
Foi pormenorizada a transformação física do
semblante do médium durante a manifestação da
entidade, em que se mencionou especificamente a
transformação labial da entidade, passível de
percepção pelos médiuns videntes, e proveniente
da exteriorização perispiritual do envoltório
fluídico do comunicante, própria do fenômeno da
licantropia, assim como expôs sua condição
alterada de estrutura corporal vergada,
“animalizada” por assim dizer, em oposição ao
posicionamento ereto, dominante na espécie
humana. Relatou-se, ainda, a emissão sonora do
uivo próprio do comportamento lupino, em razão
do domínio do sistema nervoso central do médium,
então exercido pela entidade desencarnada, em
conformidade com os mecanismos próprios da
psicofonia. Complementarmente, foi descrito o
processo de indução mental, conforme foi
deflagrado pela entidade que liderava a horda em
comento, para que seus asseclas copiassem, cada
um, o mesmo processo de remodelação
perispiritual pela licantropia, por ele
realizado, condição que provocou a emissão de um
“odor fétido”, exalação percebida pelos
encarnados ali presentes, e representativa da
condição vibratória do agrupamento de Espíritos
sendo atendidos, a refletir-se numa “psicosfera
pesada, muito densa, quase asfixiante”.
O processo ideoplástico ora relatado
contrapõe-se ao modelo exemplificador da conduta
humana, na vestimenta simbólica relatada no
Evangelho (Mateus, 22:12): “Amigo, como entraste
aqui não tendo a veste nupcial?”, alusiva à
Parábola do Festim de Bodas. Nesta passagem, o
Alfaiate Divino definiu o molde exato da
vestimenta a ser talhada por cada um de nós, em
nossa jornada de renovação interior, para
conferir-nos o acolhimento no festim de bodas
que nos aguarda a todos, na meta de plenitude e
aformoseamento espiritual que haveremos de
alcançar. A túnica da pureza de coração e
cumprimento da Lei de Amor, segundo o Espírito.
(5)
Vestimenta que mereceu dois complementos, no
âmbito das Epístolas Paulinas, com o propósito
de contribuírem na renovação de nosso “eu
interior”, etapa obrigatória do aformoseamento
acima citado: um “capacete da esperança” e uma
“couraça da caridade”, ambos propostos por Paulo
em sua primeira missiva aos cristãos de
Tessalônica (5:8). Dois acessórios que
mereceram, do Espírito Emmanuel, a sua de-vida
disposição no âmbito do Consolador Prometido, em
sua obra “Fonte Viva”, pelo já citado F. C.
Xavier. (6)
Capacete: na condição de uma vestidura do
cérebro cristão, capaz de defender a sede da
manifestação do pensamento de cada um, situada
na cabeça. Complementa a nossa túnica da pureza
de coração, a veste nupcial relatada por Mateus,
na medida em que somos sabedores que “o
discípulo de Jesus é um combatente efetivo
contra o mal, que não dispõe de muito tempo para
cogitar de si mesmo, nem pode exigir demasiado
repouso, quando sabe que o próprio Mestre
permanece em trabalho ativo e edificante.
Resguardemos, pois, o nosso pensamento com o
capacete da esperança fiel e prossigamos para a
vitória suprema do bem”. (6) Em perfeita
sintonia com as palavras de Joana, consorte de
Cusa, imortalizadas pelo Espírito Humberto de
Campos no livro “Boa Nova”, psicografado por F.
C. Xavier, ao lado do filho aflito, no momento
do testemunho de ambos: - “Cala-te, meu filho!
Jesus era puro e não desdenhou o sacrifício.
Saibamos sofrer, na hora dolorosa, porque, acima
de todas as felicidades transitórias do mundo, é
preciso ser fiel a Deus!” (7)
Couraça: na condição de uma unidade
indispensável de proteção ao coração, fonte do
sentimento nas vibrações do amor, e uma
sentinela defensiva dos órgãos centrais de
expressão da vida, ”Compreendendo assim que o
cristão se acha num verdadeiro estado de luta”
(...) e que “a convicção e o entusiasmo da fé
bastam para começar honrosamente, mas, para
continuar o serviço, e terminá-lo com êxito,
ninguém poderá prescindir da caridade paciente,
benigna e invencível”. (6) Deus conosco.
________________
(1) “Jesus
no Lar”, cap. 1ͦ - “O
Culto Cristão no Lar”
e cap. 19 - ”A Receita da Felicidade”.
(2) “Fonte
Viva”, cap. 75 - “Administração”.
(3) “Paulo
e Estêvão”, 2ͣ Parte, cap. 2ͦ - “O
Tecelão”.
(4) “Transição
Planetária”, cap.
19 -
“Preparação para o Armagedon Espiritual” e 20◦
- “O
Enfrentamento com a Treva”.
(5) “O
Evangelho segundo o Espiritismo”, cap.
XVIII, 2.
(6) “Fonte
Viva”, cap. 94 -
“Capacete da Esperança” e 98◦ - “Couraça da
Caridade”.
(7) “Boa
Nova”, cap. 15 -
“Joana de Cusa”.
Wilson Abreu participa do Departamento de
Atividades Mediúnicas do Grêmio Espírita Atualpa,
de Brasília (DF)