Socorro não atendido!
Quando as dificuldades se acercam de nós, é comum nos
lembrarmos de que Deus existe, que Jesus é o governador
do nosso planeta e, se pedirmos socorro, vamos ter
nossas ansiedades resolvidas.
De fato, tudo emana do Criador, e as consequências ruins
que ocorrem em nossa vida são permitidas por Deus para
que na dor possamos crescer, principalmente no sentido
moral. Não podemos nos esquecer de que somos os
causadores do mal a que fomos acometidos, afinal, nada
acontece ao acaso e, se sofremos, é porque praticamos
algum erro anteriormente.
Mas o veículo mais utilizado para o pedido de socorro é
a prece, e não poderia ser diferente, pois foi o próprio
Jesus que se utilizou desse recurso em várias ocasiões
quando esteve encarnado entre nós.
No nosso grupo de caridade também não é diferente, pois
as pessoas em dificuldade ou desespero nos procuram para
que seja procedida irradiação no sentido de serem
minimizados seus sofrimentos ou o sofrimento de pessoas
por elas conhecidas, pois muitas vezes quem passa a
dificuldade não está presente na casa de oração.
Mas os Espíritos amigos nos dizem que é normal eles irem
até a residência daqueles sofredores pelos quais
suplicamos sua intercessão, e, no entanto, acabam
impedidos de fazer o socorro necessário, isto porque
encontram o local em completa desarmonização, às vezes
com algazarras, ingestão de bebidas alcóolicas ou
drogas, sendo, assim, impossível manter conexão
intuitiva com quem está necessitando dessa ajuda.
É normal mães pedirem pelos filhos, esposas pelos
maridos e vice-versa, e nestes casos, mesmo que a pessoa
a ser ajudada esteja inacessível por razões já
mencionadas, os benfeitores não deixam de, pelo menos,
aplicar energias com imposição de mãos, restauradoras
e/ou dissipadoras, possibilitando livrar a mente
daquele, que está em desvio moral, das entidades
perversas que se acercam do sofredor, o qual, muitas
vezes, nem quer ser ajudado.
É por motivos como estes que muitas vezes não vemos
surtir efeito prático nas súplicas que procedemos a
Deus, no sentido de ajudar determinada pessoa a quem
queremos bem.
Mas quando o sofredor está convicto de que precisa ser
ajudado e tem predisposição para receber qualquer
amparo, fica bem mais fácil para os benfeitores o
visitarem e ali procederem ao trabalho fraterno
suplicado a Deus por quem lhes quer bem, e podemos ter a
certeza de que algo ocorrerá, porque o Pai não deixa
ninguém desamparado de socorro.
É comum ocorrer que o socorro não possa vir nos
parâmetros que desejamos, pois tudo depende das
consequências que os nossos pedidos vão ensejar, mas
ocorrerá uma ajuda extra para que nosso fardo momentâneo
se torne menos pesado de carregar.
Certo é que muitas vezes não movemos esforço nenhum para
nos melhorarmos, e daí o sofrimento acontece. É a lei de
causa e efeito.
Procuremos estar sempre receptivos ao socorro que
pedimos ou que pedem para nós.
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