Se há o direito da mulher sobre o seu próprio corpo, há
o direito do bebê sobre seu ventre
Uma tendência observada por ativistas pró-vida junto aos
estudantes universitários estadunidenses, “é a crescente
aceitação do ‘aborto pós-nascimento’, ou seja, matar a
criança depois de seu nascimento, afirmam líderes
‘pró-vida’ ao ‘The Fix College’. Os campos onde
ativistas locais e membros da equipe dos ‘Criados
Iguais’ encontraram estudantes com esta opinião incluem
Purdue, da Universidade de Minnesota e a Universidade
Central da Flórida”. [1]
Ao comentar sobre o assombrador crime de infanticídio ou
aborto sempre esbarraremos com histórias monstruosas,
abomináveis e desonrosas. Gerald Warner, no Scotland
on Sunday, assegura que "o lugar mais perigoso do
mundo para uma criança na Escócia é o útero da mãe. Há
10 anos, a mortalidade infantil levou 218 crianças
escocesas à morte. Porém o aborto ceifou a vida de
12.826 crianças". [2]
Os defensores da legalização do aborto evocam as
péssimas condições em que são realizados os
procedimentos nas “clínicas clandestinas”. Porém, em que
pese o argumento, não nos enganemos, imaginando que o
aborto oficial irá resolver a questão do assassinato das
crianças no útero; ao contrário, o aumentará bastante!
O macabro cenário será muito pior, continuará a ser
praticado na surdina, e não controlado, pois a
clandestinidade é cúmplice do anonimato e não exige
explicações das mulheres que esconderão da sociedade o
infeliz delito do aborto praticado.
Com exceção da gestação que coloque em risco a vida da
gestante, quaisquer outras justificativas são
inadmissíveis para uma mulher decidir pelo aborto. Se
compreendesse as implicações sinistras que estão
reservadas para ela, certamente refletiria milhões de
vezes antes de extinguir um ser indefeso do próprio
ventre.
Chico Xavier ressalta: "os pais que cooperam nos delitos
do aborto, tanto quanto os ginecologistas que o
favorecem, vêm a sofrer os resultados da crueldade que
praticam". [3] Se
os tribunais do mundo não condenam, em sua maioria, a
prática do aborto, as Leis Divinas, por seu turno, atuam
inflexivelmente sobre os que alucinadamente o provocam.
Fixam essas leis no tribunal das próprias consciências
culpadas tenebrosos processos de resgate que podem
conduzir ao câncer e à loucura, agora ou mais tarde.
Os entranhados defensores dessa prática defendem o
direito da mulher sobre o seu próprio corpo, como
argumento para a descriminalização do aborto. Contudo,
para os preceitos espíritas, o corpo do embrião não é o
da mulher, visto que ela abriga, durante a gravidez, um
outro corpo que não é, de forma alguma, a extensão do
seu.
O nascituro não é um objeto qualquer semelhante à
máquina de carne, que pode ser desligada de acordo com
interesses circunstanciais, porém, um ser humano com
direito à proteção, no lugar mais fantástico e sublime
que Deus criou: o templo da vida, ou seja, o útero
materno.
Evidente que não lançamos os anátemas da condenação
impiedosa àquelas que estão intricadas consciencialmente
da prática do aborto, até para que não caiam na vala
profunda da desesperança.
Preciso é, também, saber que a lei de causa e efeito não
é uma estrada de mão única. É uma lei que admite
reparações, que oferece oportunidades ilimitadas para
todos. Expressamos, portanto, nestas reflexões, algumas
opiniões para auxiliar o despertar da consciência das
autoras do aborto com a luz do esclarecimento, para que
enxerguem mais adiante a opção do Trabalho e do Amor,
sobretudo nas adoções de filhos rejeitados que
atualmente amontoam nos orfanatos. “É que possam expiar
seus enganos! [5] Errar
é aprender, destarte, ao invés de se fixarem no remorso
ineficaz, precisam aproveitar a experiência como uma boa
oportunidade para discernimento futuro.
Referências bibliográficas:
1 Disponível em clique
neste website acesso
22/05/2020.
2 Disponível em clique
aqui-2 acesso
12/04/2020.
3 XAVIER, Francisco Cândido. Leis de
Amor, ditado pelo Espírito Emmanuel, SP: Ed FEESP,
1963.
4 PERALVA, Martins. O Pensamento de
Emmanuel. Cap. I. Rio de Janeiro: Editora FEB, 1978.
5 DE LIMA,
Cleunice Orlandi. A Quem Já Abortou - artigo -
disponível em clique
aqui-3 acesso
10/06/2020.
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