Vigilância e oração
“Se alguém tem sede,
venha a mim e beba,
aquele que crê em mim!” –
Jesus (João, 7:37-38)
Poucos templos estão
abertos nesses dias, em
obediência a
autoridades, que
determinaram essa
resolução, tendo em
vista a saúde pública,
no momento em que o
isolamento social ainda
é a tentativa para se
frear a disseminação da
Covid-19. Muitas
reuniões espíritas
deixaram de ser
conduzidas, em virtude
disso. Em respeito às
determinações legais.
Tendo em vista que cada
município teve
autorização de fazer
suas próprias medidas de
segurança, algumas
cidades pequenas, onde
não houve expressivo
número de casos,
permitiram que até um
restrito número de
fiéis, observando a
higiene e critérios de
distância, com uso de
máscaras protetoras, se
reunissem, para seus
cultos religiosos. O
Centro Espírita que
frequentamos manteve as
reuniões mediúnicas,
assim como diversos pelo
Brasil afora, observando
as determinações legais
permitidas pelas
autoridades locais.
O que estamos observando
em reuniões mediúnicas
por esses dias de
solidão social e
fechamento dos templos
de toda a ordem?
Espíritos em imensas
dificuldades, lideranças
das trevas a atacar os
centros que continuam
funcionando e seus
trabalhadores,
ameaçando, como sempre,
aliás, o que não deve
intimidar o trabalhador
que tenha seriedade,
estudo e trabalho,
oração e fé.
Chegam, através da
mediunidade, querendo
amedrontar os
trabalhadores do bem,
recriminando-os por não
terem fechado suas
portas, quando uma
grande parte o fez.
Ameaçam fazê-los sofrer
as consequências de sua
desobediência. Pobres
irmãos, que continuam em
lutas imensas pelo
desejo do poder
transitório, esquecidos
de que não há maior
poder do que o amor!
Observamos, então, tendo
em vista isso, que houve
intensificação dos
ataques desses irmãos
infelizes sobre os
trabalhadores do bem,
principalmente os
médiuns de diversos
centros espíritas, que
continuam trabalhando,
ou que fecharam suas
portas em obediência à
lei de sua cidade. Temos
conversado com diversos
trabalhadores do Brasil,
que estão nos reportando
esses ataques. Estão
tentando destruir o bem.
Aqui, vale a pena
lembrar o evangelho de
João, no cap. I quando
ele diz “e a luz brilha
nas trevas, mas as
trevas não a
apreenderam”.
Nossos irmãos enfermos
dos sentimentos ainda
não entenderam que a luz
do amor, através de
Jesus e seus prepostos
do bem, se esparrama e
atinge todo o planeta e
até os mais profundos
abismos. Uma grande
parte deles está com a
ilusão da vitória do mal
nesse momento em que os
templos se fecharam.
Mera ilusão! A vitória
do bem não tarda!
Temos sido todos
alertados pelos
benfeitores amorosos,
sobre a vigilância e a
oração sistemáticas,
pois os ataques estão
crescentes. Na última
reunião, um Espírito
amigo pediu a todos
aqueles que fazem o
evangelho no lar, que o
façam mais vezes, de
modo a fortalecer o
campo magnético de
proteção dos lares.
Senhores das chamadas
trevas têm sido
socorridos e atendidos,
cansados do mal e
ouvindo em seu íntimo o
chamamento de Jesus. São
os sedentos que chegam,
rogando pela água viva
do amor de Jesus! Todos
recebidos carinhosamente
pelos amorosos
trabalhadores do Senhor,
como sendo as ovelhas
desgarradas que retornam
ao rebanho de Jesus, o
bom pastor.
Espíritos que viveram
muito tempo no mal se
aproximam e pedem
perdão.
Há os que mencionamos,
no entanto, que ainda se
comprazem no mal. Para
esses, nossas preces de
amor, nossa vigilância e
cuidado, tendo em vista
os ataques que todos os
que emitem uma luz
cariciosa e que são
identificados como
seguidores do bem,
independente de
religião, estão
sofrendo. Os ataques se
intensificam durante o
sono, provocando
pesadelos, perturbações,
acordando muitos,
assustados. São esses
nossos irmãos infelizes.
Mantenhamos a fé de que
Jesus está cuidando e
que nada se sucede à sua
revelia.
Lembramos aqui do
Espírito de Joanna de
Ângelis, que, no livro Leis
Morais da Vida,
psicografado por Divaldo
Pereira Franco, diz que
o trabalho é, ao lado da
oração, o mais eficiente
antídoto contra o mal,
porquanto conquista
valores incalculáveis,
com que o Espírito
corrige as imperfeições
e disciplina a vontade.
Comenta ela que o
momento perigoso para o
cristão decidido é o do
ócio, não o do
sofrimento, nem o da
luta áspera. Na
ociosidade, diz ela,
surge e cresce o mal. Na
dor e na tarefa,
fulguram a luz da oração
e a chama da fé.
O planeta está em dor,
com seus habitantes em
preces por toda a Terra.
A luz da oração fulgura.
Da dor nasce um ser
melhor. Continuemos a
vigiar, orar e trabalhar
no bem. Estejamos
cautelosos nessa hora,
mas certos de que o amor
de Deus, sob os
auspícios de Jesus, a
tudo coordena e socorre
a todos. Tudo passa, os
sofrimentos hão de
passar e a vitória do
amor chegará. Enquanto
isso, que os trabalhos
de amor possam
continuar, na medida do
possível, e que
trabalhem intensamente
em seus lares, não
permitindo horas vazias.
Vigilância, oração e
trabalho, eis o que
mantém o equilíbrio.