Metaneurologia:
alguns
raciocínios
sobre o
cérebro
e a
mente
Primeiro, chamado de monista:
Diz a linguagem popular que somos feitos de carne e
osso. Então, nossos sentimentos, nossos instintos,
nossos pensamentos, nossa identidade estão todos
inscritos na atividade física do cérebro.
Essa hipótese é a mais convincente no meio científico
atual, porque ela é fácil de ser estudada com as
experiências e os exames da aparelhagem de que hoje
dispomos.
Afinal, dentro de um aparelho de ressonância cerebral, o
pesquisador pede para o indivíduo falar uma frase, fazer
um cálculo ou encontrar um gatinho na fotografia, e a
Ressonância vai mostrar atividade em determinadas áreas
do cérebro. É ali, então, que ocorrem todos os fenômenos
da mente ao realizarmos essas tarefas.
Podemos, entretanto, questionar: É ali que ocorre, mas,
é ali que nasce o pensamento ou a escolha que fizemos?
Vamos lembrar um fato completando nosso melhor
entendimento: Pesquisando no pé da serra
podemos encontrar pepitas de ouro, mas não vamos
encontrar os sapinhos que ocorrem nas lagoas. Cada coisa
em seu lugar.
Segundo raciocínio ou dualismo:
Na maioria das culturas é aceito que somos constituídos
de Corpo e Alma.
Foi o filósofo francês, René Descartes quem nos sugeriu
o estudo de forma independente, separando o corpo da
alma.
A partir de então, a Ciência explorou profundamente a
anatomia e a fisiologia do corpo humano. Mas aqui vale o
alerta atrás, pesquisar no pé da Serra
encontramos pepitas de ouro, mas não achamos sapinhos.
No cérebro encontramos neurônios, mas não encontraremos
a Alma.
Cada coisa no seu lugar.
O maior dilema para esse raciocínio é que, sendo o
Espírito imaterial, ele não tem como se relacionar com a
estrutura física do cérebro. O estudo da Alma permaneceu
como crença por milênios. Sua origem era efeito da
criação divina e seu destino dependia dos seus
procedimentos na vida.
Sua obediência aos princípios da religião dominante lhe
reservavas um futuro feliz após a morte. Após a morte,
não se tinha qualquer notícia para onde a Alma de cada
um teria ido e nenhuma delas jamais teria voltado para
dar notícias. Entretanto, a existência do espírito era
facilmente aceita, já que encontrávamos com as Almas dos
mortos em sonho ou nas aparições que constam dos
registros folclóricos de todos os povos.
Terceiro raciocínio - o raciocínio espírita
Foi Allan Kardec quem trouxe na proposta espírita o
estudo sobre a natureza, origem e destino dos Espíritos,
bem como suas relações com o mundo corporal. Os
Espíritos desencarnados uma nova Ciência com
repercussões filosóficas e morais.
Com a mediunidade aprendemos que a Alma pode se
emancipar do corpo físico e revelar informações sobre a
vida depois dessa vida, seus hábitos, as consequências
boas ou más das nossas atitudes.
Quarto raciocínio - o raciocínio baseado no
perispírito
Allan Kardec soluciona o dilema cérebro-mente ao receber
dos Espíritos a informação de que eles possuem um
envoltório semimaterial que serve de veículo para suas
manifestações e de corpo intermediário quando o Espírito
encarnado atua sobre o cérebro físico.
Os pesquisadores que hoje se interessam pelo estudo da
metaneurologia têm relatos de farto material que
constata a presença de um corpo espiritual por onde se
manifesta nossa consciência:
Experiências fora do corpo
Experiências de quase morte
Sonhos lúcidos
Membro fantasma
Memória extracerebral.
Temos pela frente um paradigma mais amplo para
compreensão da fisiologia do cérebro e da mente.