A lei é de causa e efeito
Sabemos que a semeadura é livre. Temos a
liberdade para semear o que quisermos. Semear
alegrias ou tristezas; sorrisos ou lágrimas;
abraços ou distanciamentos; motivações para o
trabalho ou o desânimo e a preguiça; igualdade
ou desigualdade; inclusões ou exclusões; amor ou
indiferença; etc...
Temos, também, a ciência de que a colheita é
obrigatória. Como pretendermos colher alegrias,
se apenas semeamos tristezas? Como nos
atrevermos a colher a compreensão dos outros, se
só semeamos a discórdia, a indiferença e a
exclusão? Como exigirmos um presente melhor, se
causamos estragos no passado?
Agora, a boa notícia nunca falha. O Pai jamais
abandona as suas criaturas. Ele manda avisar
que, apesar de a colheita ser obrigatória, a
caridade (o amor em ação) pode suavizá-la. Vide
primeira carta do apóstolo Pedro, capítulo 4,
versículos 8 e 9:
(...) Mas, sobretudo, tende ardente caridade uns
para com os outros, porque a caridade cobrirá a
multidão de pecados, sendo hospitaleiros uns
para os outros, sem murmurações...
Dessa forma, ao fazer a colheita, praticando a
caridade, acolhendo uns aos outros, sem
murmurações, estaremos, automaticamente,
semeando o amor e promovendo um mundo melhor e
mais humano, isto é, mais fraterno.
Agindo assim, será que estaremos livres das
amarguras, da dor e do sofrimento, das
vicissitudes do dia a dia? Certamente que não,
porque ainda estamos em provas e expiações. Mas
estaremos fortalecidos moralmente e unidos em
pensamentos para atuarmos, em nome do amor, a
fim de vencermos desafios e nos tornarmos
melhores e transformados pela força do amor.
Portanto, tenhamos toda a atenção e o devido
cuidado de que a lei é de causa e efeito; mas o
amor em ação..., esse, sim, tudo pode!