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por Yé Gonçalves

 

A lei é de causa e efeito

Sabemos que a semeadura é livre. Temos a liberdade para semear o que quisermos. Semear alegrias ou tristezas; sorrisos ou lágrimas; abraços ou distanciamentos; motivações para o trabalho ou o desânimo e a preguiça; igualdade ou desigualdade; inclusões ou exclusões; amor ou indiferença; etc...

Temos, também, a ciência de que a colheita é obrigatória. Como pretendermos colher alegrias, se apenas semeamos tristezas? Como nos atrevermos a colher a compreensão dos outros, se só semeamos a discórdia, a indiferença e a exclusão? Como exigirmos um presente melhor, se causamos estragos no passado?

Agora, a boa notícia nunca falha. O Pai jamais abandona as suas criaturas. Ele manda avisar que, apesar de a colheita ser obrigatória, a caridade (o amor em ação) pode suavizá-la. Vide primeira carta do apóstolo Pedro, capítulo 4, versículos 8 e 9:

(...) Mas, sobretudo, tende ardente caridade uns para com os outros, porque a caridade cobrirá a multidão de pecados, sendo hospitaleiros uns para os outros, sem murmurações...

Dessa forma, ao fazer a colheita, praticando a caridade, acolhendo uns aos outros, sem murmurações, estaremos, automaticamente, semeando o amor e promovendo um mundo melhor e mais humano, isto é, mais fraterno.

Agindo assim, será que estaremos livres das amarguras, da dor e do sofrimento, das vicissitudes do dia a dia? Certamente que não, porque ainda estamos em provas e expiações. Mas estaremos fortalecidos moralmente e unidos em pensamentos para atuarmos, em nome do amor, a fim de vencermos desafios e nos tornarmos melhores e transformados pela força do amor.

Portanto, tenhamos toda a atenção e o devido cuidado de que a lei é de causa e efeito; mas o amor em ação..., esse, sim, tudo pode!
 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita