Modelo de perfeição moral!
Descartes (René: 1596-1650), como se sabe, pudera
detectar, de modo filosófico e, de certa forma, de modo
matemático, a existência do Espírito na intimidade do
Ser humano.
E promovera, mais ainda, uma verdadeira revolução no
pensamento científico da época, provando, como dito, o
Espírito imortal em Si mesmo, bem como a existência de
Deus pelo nosso simples cogitar do Perfeito em nossa
própria Consciência, tal como a marca do Perfeito
Criador em Sua obra.
O que Emmanuel, confiabilíssimo mentor espiritual de
Francisco Cândido Xavier, no Século 20, confirma nos
termos de que: “O ateísmo ou a incredulidade absoluta
não existe”! (Vide: “O Consolador” – Feb).
Pois que: “... No íntimo, todos os Espíritos (encarnados
ou não), se identificam com a ideia de Deus e da
sobrevivência do Ser, que lhes é inata”. (Opus Cit.)
Logo, todos, do plano das Humanidades, têm a ideia de
Deus em Si mesmos, bem como de sua imortalidade, o que
expressa a tolice dos que se dizem ateus e outras coisas
mais de sua rebeldia, sua soberba e insensatez. Ora,
Deus, como Criador que É, deixou Inscrito de forma
indelével em nossa própria Consciência: Sua Marca, Sua
Inscrição e, pois, Seu Registro em nós mesmos; o que
implica nossa ideia, nossa crença e nossa submissão a
Ele, conquanto, da boca pra fora, a atitude descrente de
alguns; o que não muda nada de nada, pois que Deus
Existe e temos d’Ele mesmo Seu Registro Inderrogável.
E, assim, pois, proclamava Descartes: “Penso, logo,
Existo!”.
O que dantes já havia sido constatado pelos mais
importantes sábios do Mundo, inclusive, e, sobretudo por
Sócrates, que não só sabia de Sua existência perene,
como também da palingenesia, ou seja, das múltiplas
existências na matéria via reencarnação.
E o fato é que, de tais sábios, Sócrates, Descartes, bem
como outros mais contemporâneos, tais como Kardec, no
Século 19, e Francisco Cândido Xavier, no Século 20,
todos proclamaram o mesmo; e, ao que parece, tais
elementos ficam atrás, apenas, de Jesus: o Maior Gênio
da Humanidade terrena, o Propagador e Mestre da Ética
Universal do Evangelho, o Livro-Mor dos livros terrenos,
hoje desenvolvido e codificado por tantos mestres
propagadores do “AMAI-VOS”: “assim como Eu vos amei”.
Ora, “Qual o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao
Homem para lhe servir de guia e de modelo?”, proferira a
maiêutica kardequiana ao seu item 625 de “O Livro dos
Espíritos” (AK - 1857).
E, como resposta, obtivera: “Vede Jesus”.
Quando, então, observa Kardec que: “Jesus é, para o
Homem, o Modelo de Perfeição Moral que a Humanidade pôde
pretender sobre a Terra. Deus no-lo oferece como o Mais
Perfeito Modelo e a Doutrina que ensinou é a mais pura
expressão da sua Lei, porque Ele estava animado do
Espírito Divino e foi o Ser mais puro que apareceu sobre
a Terra”. (Opus Cit.)
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