Setembro amarelo
Quando ainda estamos no Plano Espiritual preparando a
nossa vinda à carne, temos uma visão ampla do que vamos
enfrentar aqui. Somos ajudados por vários Espíritos
amigos, muitos pertencentes à parentela espiritual e que
torcem para que tudo dê certo conosco.
O local onde vamos nascer e os pais que teremos são
situações já programadas. Também está no contexto nossa
aparência física que pode ser bela ou feia, bem como
deficiência de algum de nossos órgãos ou sentidos.
O espírito que somos sabe que enfrentará problemas que
podem ser até graves, e, embora tenha coragem para
nascer, não sabe se vai obter êxito, mesmo sabendo que
receberá ajuda durante a vida.
É da Misericórdia Divina o esquecimento do passado por
ocasião do nascimento, isso para possibilitar que ao
reencontrar-se com algum desafeto de vidas anteriores
possa o reencarnante efetuar o resgate das faltas sem
eclodir rancor.
Acontece que muitos de nós ao longo da vida arrumamos
problemas os quais não estavam dentro do programado, e o
fardo então fica pesado demais, vindo as angústias, os
desânimos da vida, as depressões e principalmente a
melancolia, que é a vontade que o Espírito sente de
abandonar o corpo para voltar à Pátria Espiritual de
onde veio.
A melancolia ao ser enfrentada se desfaz, e a vontade de
continuar a luta continua, pois que o espírito que
habita nosso corpo se conscientiza de que de nada vale
querer retornar antes do tempo, isto é, antes de cumprir
os objetivos pelos quais aqui veio realizar.
Mas muitas vezes esta melancolia, unida à falta de fé, a
depressões profundas e ingestão de medicamentos faixa
preta misturados a álcool, causa uma confusão mental, e
acabam as pessoas enveredando para pensamentos de dar
cabo à vida, acreditando que assim estará tudo
resolvido, pois que, perdendo a fé, que é o mais
importante, não vislumbra nada além da vida.
O suicídio é o maior dos crimes que podemos cometer,
pois interrompemos a nossa trajetória aqui na Terra,
gerando um débito maior, pois, além de não concluirmos o
que efetivamente nos comprometemos a fazer antes de
nascer, quando no Plano Espiritual, cometemos uma grave
transgressão ao nosso corpo orgânico.
Vemos todos os dias pessoas nascendo com os mais
diversos defeitos físicos, e encontramos na literatura
as explicações devidas, cujas consequências muitas se
originaram em suicídios pretéritos.
Certamente o suicida de hoje vai enfrentar muita
angústia numa próxima vida e terá ainda que resgatar os
débitos que não concluiu. Deus nos criou para sermos
vencedores. Ninguém vem à Terra para apenas sofrer, e
não está em nossa programação de vida a interrupção
desta.
Lutemos pela vida. Sempre haverá uma saída. Ninguém
sofre por acaso. Ninguém está abandonado aqui na
Terra.
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