Trovas da consciência
O bom conselho onde estou,
De sentimento conciso,
É aquilo que sempre dou
Pensando no que preciso.
Coitado de quem viveu
No rol de quem tudo alcança!...
Homem que nunca sofreu
Nunca passou de criança.
Eu vivo sempre intranquilo
Com esta notinha à toa
O dever é sempre aquilo
Que exijo de outra pessoa.
Acho estranho, mas o amor
Controla o carro da vida;
É arranque para o motor
E freio para a descida.
Lição clara e contundente,
Voz do céu onde ressoe:
Deus permite o erro na gente
Para que a gente perdoe.
Do livro Trovas do Outro Mundo, obra
psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.