Lei do intercâmbio – magnífica
comparação!
Conteúdos líquidos ou sólidos se adequam ao
recipiente onde são depositados, sujeitando-se
às condições com que se apresentam, em dimensões
de altura, largura ou comprimento. E mesmo às
questões de higiene, embalagem, local de
estocagem que podem deteriorar com danos
inclusive à saúde. Isso para falar dos produtos
que consumimos especialmente na alimentação,
entre outros usos domésticos, onde produtos
perdem a validade.
A virtualidade também pode ser citada com os
ruídos de conexões que travam, de sinais que
falham ou instalações precárias ou deficientes
que não permitem comunicação de alto nível.
Emmanuel, em sua sabedoria, no capítulo 27 –
Mediunidade, de seu fabuloso livro Roteiro,
faz considerações sobre essa lei de intercâmbio
pela faculdade mediúnica. Afirma o lúcido autor:
“(...) cada servidor se reveste de
características próprias. O conteúdo sofrerá
sempre a influenciação da forma e da condição do
recipiente. Essa é a lei do intercâmbio. (...)”.
E faz comparações interessantes citando que uma
taça não suporta receber a mesma quantidade de
água que suporta uma caixa para centenas de
litros. Também cita o exemplo de que um perfume
não será o mesmo se guardado num vaso com lodo.
E conclui que “(...) Mediunidade (...) reclama
estudo constante e devotamento ao bem para o
indispensável enriquecimento da ciência e da
verdade (...)”. E há ainda um parágrafo final
que deixo ao leitor buscar para igualmente
enriquecer-se com a sabedoria do benfeitor.
O fato final, porém, é que sem o estudo, a
disciplina, o desejo do bem e o esforço nessa
direção, seremos todos recipientes adaptados e
limitados ou carentes para bem oferecer os
conteúdos trazidos pelo intercâmbio da
mediunidade.
Apliquem-se as comparações acima, com os devidos
ajustes, e se verá que bela comparação para bem
entendermos essa bênção! Para bem recepcionar os
conteúdos, deveremos livrar-nos de tolas
vaidades ou pretensões.