Brasil
por Maria Rachel Coelho Pereira

Ano 14 - N° 691 - 11 de Outubro de 2020

Com palestra sobre o tema suicídio, o Lar de Frei Luiz retomou as atividades  presenciais


O Lar de Frei Luiz, localizado na Estrada da Boiúna 1367, Taquara, Rio de Janeiro (RJ), recebeu na tarde do último dia 16 de setembro o psicólogo e orador espírita Arleir Francisco Bellieny, convidado pela Casa para falar sobre o tema “O suicídio e o sentido da vida”.

A palestra, sintonizada com a campanha Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio, assinalou a retomada das palestras presenciais na instituição.

O evento contou com a presença de toda a diretoria, presidida pelo confrade Wilson Vasconcelos Pinto, e de todo o corpo de médiuns e voluntários, em um encontro histórico no qual a presença do Dr. Bezerra de Menezes foi confirmada por alguns dos médiuns videntes.

O orador, conhecido como ‘Obstetra do Psiquismo’, título concedido pelo Dr. Jorge Andréa dos Santos, iniciou sua fala mencionando as razões pelas quais o Setembro Amarelo ficou marcado, trazendo a triste estatística mundial que nos informa que a cada 40 segundos uma pessoa se suicida no planeta.

Ele indicou, em sua exposição, os fatores de risco capazes de levar uma pessoa ao suicídio: fatores físicos como perdas recentes, doenças incapacitantes, deformidades irreversíveis, prognósticos comprometedores, dor etc.; e fatores psicológicos como psicoses, esquizofrenias, depressão severa, transtorno do comportamento, comorbidades, uso de drogas viciantes, dentre outros.

Bellieny lembrou que devemos estar atentos aos sinais. O potencial suicida dá sinais da execução de seu ato, como o dia, a hora e a forma; portanto, na presença de alguns desses fatores, devemos ter cuidado e não guardar sigilo, uma vez revelado.

O orador apresentou a Escala Hawkins das emoções e as mais variadas reações do nosso corpo energético, facilitando a compreensão de nossas vibrações psíquicas.

Citando Allan Kardec, Bezerra de Menezes, Manoel Philomeno de Miranda, Jorge Andréa e Joanna de Ângelis, explicou que os insondáveis mistérios da psique humana ainda se encontram ocultos para os olhos materiais.

No final, de forma emocionante, aplaudido de pé pelos mais de 280 presentes, concluiu sua exposição citando Victor Frankl: “o desespero é um sentimento sem sentido e mesmo num sofrimento inevitável há um sentido para viver; que o amor proporciona ao outro a liberdade e a autonomia de amar e que o sentido da vida é incondicional, não há negociação a ser feita”.

Em seguida, prestou homenagem à Dra. Nise da Silveira com a página “O importante é amar”, declamando, depois, o Salmo 23, lançando a semente do amor, que cabe a cada um de nós fazê-la germinar em nossos corações, certos todos de que "O Senhor é o nosso pastor e nada nos faltará".

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita