Com palestra sobre o tema suicídio, o Lar de Frei Luiz
retomou as atividades presenciais
O Lar de Frei Luiz, localizado na Estrada da Boiúna
1367, Taquara, Rio de Janeiro (RJ), recebeu na tarde do
último dia 16 de setembro o psicólogo e orador espírita
Arleir Francisco Bellieny, convidado pela Casa para
falar sobre o tema “O suicídio e o sentido da vida”.
A palestra, sintonizada com a campanha Setembro
Amarelo, de prevenção ao suicídio, assinalou a
retomada das palestras presenciais na instituição.
O evento contou com a presença de toda a diretoria,
presidida pelo confrade Wilson Vasconcelos Pinto, e de
todo o corpo de médiuns e voluntários, em um encontro
histórico no qual a presença do Dr. Bezerra de Menezes
foi confirmada por alguns dos médiuns videntes.
O orador, conhecido como ‘Obstetra do Psiquismo’, título
concedido pelo Dr. Jorge Andréa dos Santos, iniciou sua
fala mencionando as razões pelas quais o Setembro
Amarelo ficou marcado, trazendo a triste estatística
mundial que nos informa que a cada 40 segundos uma
pessoa se suicida no planeta.
Ele indicou, em sua exposição, os fatores de risco
capazes de levar uma pessoa ao suicídio: fatores físicos
como perdas recentes, doenças incapacitantes,
deformidades irreversíveis, prognósticos
comprometedores, dor etc.; e fatores psicológicos como
psicoses, esquizofrenias, depressão severa, transtorno
do comportamento, comorbidades, uso de drogas viciantes,
dentre outros.
Bellieny lembrou que devemos estar atentos aos sinais. O
potencial suicida dá sinais da execução de seu ato, como
o dia, a hora e a forma; portanto, na presença de alguns
desses fatores, devemos ter cuidado e não guardar
sigilo, uma vez revelado.
O orador apresentou a Escala Hawkins das emoções e as
mais variadas reações do nosso corpo energético,
facilitando a compreensão de nossas vibrações psíquicas.
Citando Allan Kardec, Bezerra de Menezes, Manoel
Philomeno de Miranda, Jorge Andréa e Joanna de Ângelis,
explicou que os insondáveis mistérios da psique humana
ainda se encontram ocultos para os olhos materiais.
No final, de forma emocionante, aplaudido de pé pelos
mais de 280 presentes, concluiu sua exposição citando
Victor Frankl: “o desespero é um sentimento sem sentido
e mesmo num sofrimento inevitável há um sentido para
viver; que o amor proporciona ao outro a liberdade e a
autonomia de amar e que o sentido da vida é
incondicional, não há negociação a ser feita”.
Em seguida, prestou homenagem à Dra. Nise da Silveira
com a página “O importante é amar”, declamando, depois,
o Salmo 23, lançando a semente do amor, que cabe a cada
um de nós fazê-la germinar em nossos corações, certos
todos de que "O Senhor é o nosso pastor e nada nos
faltará".