Chico Xavier tratava de defender as mensagens dos
Espíritos como "um consolo aos tristes e uma esperança
aos desafortunados”. Os materialistas que se cuidassem.
O texto saía a jato de sua mão. A fé viria mais cedo ou
mais tarde, pelo bem ou pelo mal: "Os homens aprenderão
à custa das suas dores, com todo o fardo de suas
misérias e de suas fraquezas, e as palavras do infinito
cairão sobre eles como a chuva de favores do Alto".
O artigo virou introdução do livro Palavras do Infinito,
uma coletânea de ensaios assinados por Humberto de Campos e por
outros mortos ilustres. Chico cobriria uma página em branco com
novas frases assinadas pelo jornalista invisível. Era uma carta
de despedida endereçada ao rapaz: "Tive pena quando soube que
iam conduzi-lo a um teste. A curiosidade jornalística é agora
levantada em torno de sua pessoa. Agora que os bisbilhoteiros o
procuram, trago-lhe o meu adeus, sem prometer voltar breve".
Do livro As vidas de Chico Xavier, de Marcel Souto Maior.
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