Novo lançamento da AME-Brasil editora traz a história de
sua fundadora e das associações médico-espíritas pelo
Brasil
Livro traz a importância científica e espiritual da
fundadora da AME-Brasil, dra. Marlene Nobre, e do
trabalho por ela realizado na seara espírita
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De autoria de Décio Iandoli Jr. e Giovana Campos, Marlene
Nobre e o ideal médico-espírita é
uma obra que conta a história do nascimento das
Associações Médico-
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Espíritas (AMEs) e desua grande arquiteta
encarnada, a dra. Marlene Nobre, médica
ginecologista e oradora médico-espírita no Brasil e no
exterior. |
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Nela, o levantamento histórico feito pela jornalista
Giovana Campos (foto) se mistura aos relatos
trazidos pelo médico
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endoscopista Décio Iandoli Jr., para fazerem
da obra uma leitura rica e prazerosa, que
situa o leitor quanto aos objetivos e à
importância das AMEs tanto no cenário
científico e espírita, esclarecendo o
assunto a partir de fatos ocorridos nos dois
lados da vida, bem como entremeando com
falas e biografias de pessoas que intuíram
os chamados para a estruturação de uma
entidade que se propõe a colocar a realidade
espiritual na ciência. |
Comemorando o Jubileu de Prata (25 anos) da AME-Brasil,
a obra tem a pretensão de preencher uma lacuna na
literatura espírita trazendo a história de vida da
fundadora, bem como nortear os princípios
médico-espíritas e dar aos recém-chegados a percepção da
obra construída no orbe por determinação do Mestre
Jesus, com a responsabilidade do dr. Bezerra de Menezes
e a ação da dra. Marlene Nobre. O posfácio do livro foi
escrito pelo Dr. Marcelo Freitas Nobre, advogado e filho
da dra. Marlene.
A obra da AME-Brasil Editora está disponível no formato
eletrônico (e-book) e pode ser adquirido nas livrarias
virtuais Amazon, Apple Store, Google Books, Kobo e
Livraria Cultura. O formato impresso está previsto para
2021, ainda sem data definida.
A jornalista Giovana Campos, coautora da obra,
falou-nos, entre outros assuntos, sobre a proposta do
livro ora lançado:
Que motivação a levou a escrever essa obra?
Há dois momentos nesta situação: o primeiro datado de
2008, quando a dra. Marlene, após troca de e-mails,
sente que há a necessidade de estruturar o legado da
AME-Brasil e me pede: “Enfatizo a necessidade de alguém
se debruçar sobre o histórico das AMEs. Penso em você”.
Me senti muito honrada com o pedido e juntas começamos a
escrever a história das AMEs, desde o embrião da
fundação da AME-São Paulo, em 1967. Então, um
levantamento que passa a fundação da AME-São Paulo, em
1968, vê o surgimento de outras AMEs pelo Brasil e o
surgimento da AME-Brasil em 1995. O segundo momento veio
com o convite do presidente da AME-Brasil, Dr. Gilson
Roberto, para escrever e colocarmos a história da
AME-Brasil, que se faz presente a cada dia, no papel. A
parceria com o querido Décio, um irmão de alma, veio
para construirmos este histórico, com narrativas que
ilustram as épocas descritas no livro; assim colocamos o
leitor dentro dos fatos, como que participando conosco
dos enredos, dos congressos, dos encontros. Então
fizemos juntos um apanhado de memórias para registrar a
importância da dra. Marlene Nobre no movimento espírita,
bem como a história das associações médico-espíritas,
tão intrinsecamente ligada ao legado que nossa querida
doutora nos deixou.
Você chegou a conviver de perto com a doutora Marlene
Nobre?
Sim, passei a fazer parte da Associação Médico-Espírita
de Santos, junto com meu marido Flávio Braun Fiorda, que
é médico, no ano de 2000, ano em que conheci a dra.
Marlene. Ficamos mais próximas em 2003 quando ela me
havia pedido para traduzir o livro “Espiritualidade no
Cuidado com o Paciente”, do Dr. Harold Koenig, médico
norte-americano, e logo após passei a colaborar no
jornal Folha Espírita, de que ela era editora. Em
2009, meu marido e eu assumimos o Departamento de
Comunicação da AME-Brasil e os contatos e visitas
ficaram mais frequentes e assim foi até 2015, quando
fomos surpreendidos com a notícia de seu súbito
desencarne.
Que aspectos mais relevantes você destaca no livro?
A narrativa do livro tem uma característica que nos
coloca dentro da história. Então, enquanto Décio e eu
narramos os fatos, descrevemos os cenários, pessoas, o
leitor pode sentir-se dentro daquele quadro, naquele
momento da história. E ainda ficamos com uma sensação de
que muito mais poderia ser dito naquelas linhas, mas,
com certeza, todos poderão sentir o impacto emocional
que a vivência com a dra. Marlene ou a participação nos
encontros das associações médico-espíritas nos causam. E
isso continua até hoje, mesmo com sua ausência física.
Como costumamos dizer, é uma grande família que formamos
e que nos alegramos em reencontrar a cada vez que nos
vemos.
Quanto ao chamado ideal médico-espírita, podemos saber
quantos médicos atuam no Brasil de modo efetivo nas
associações médico-espíritas?
O número exato de profissionais é difícil precisar, mas
há 72 AMEs estabelecidas em todo o Brasil e mais oito em
implementação. Por hora, só não temos regionais no Acre
e em Roraima. Estamos presentes em todos os outros
estados e sempre há profissionais buscando conhecer e se
associar à AME. Mas as AMEs estão abertas aos outros
profissionais de saúde também. Basta entrar em nosso
site www.amebrasil.org.br e
conferir a AME mais próxima de sua localidade para fazer
parte.
Nota da Redação:
Eis outros dados sobre a obra citada
nesta matéria:
Título: “Marlene Nobre e o ideal
médico-espírita”
Autores: Décio Iandoli Jr. e Giovana
Campos
Assunto: Espiritismo, história, ciência.
AME-Brasil Editora
Mais informações em amebrasil@amebrasil.org.br ou
pelo tel. (11) 2574-8696.