Tema: Cooperação
Julinha e sua família
Julinha morava com sua família num sítio do interior,
num local bem longe da cidade. Seu pai trabalhava na
terra.
Ele capinava, semeava, arava e plantava, mas o dinheiro
que ele conseguia era pouco e não dava para comprar
muitas coisas. No entanto, a família tinha coisas
preciosas, que não se compram.
Todos se preocupavam uns com os outros e dividiam tudo
que tinham, mesmo que fosse pouco.
Pela manhã, depois que todos se levantavam, sentavam-se
à mesa para tomar café da manhã. A mãe de Julinha
colocava uma toalha limpinha na mesa e servia um pedaço
do pão que ela mesma fazia para cada um.
O pai ordenhava a vaca Malhada bem cedinho, trazia o
leite e servia um copo para cada um.
Depois do café, Julinha e seu irmão Junior iam para a
escola, que por ser longe exigia deles uma boa
caminhada.
Antes de sair, Julinha ia até o pomar e trazia algumas
frutas que dividia com o irmão para comerem na hora do
lanche. Junior carregava alguns materiais da irmã para
aliviar o peso que ela tinha que levar.
Após voltar da escola, Julinha almoçava, brincava um
pouco e depois ia fazer os deveres.
Um dia, Julinha, ao pegar seu material, não encontrou
seu lápis. Depois de procurar bastante, ela concluiu que
devia tê-lo perdido no caminho.
A menina ficou muito preocupada e, quase chorando,
pensava:
– Como vou fazer meus deveres? Tenho que fazer uma
redação para entregar para a professora amanhã!
Ao saber do problema da irmã, Junior logo foi ao seu
encontro, dizendo:
– Não fique triste, Julinha. Eu lhe empresto o meu
lápis.
Julinha agradeceu ao irmão e conseguiu fazer seus
deveres, toda feliz.
Depois das tarefas escolares, os irmãos ajudavam os pais
nas tarefas domésticas. Davam comida para os animais,
ajudavam na limpeza e arrumação da casa. Não havia
brigas e nem discussões. Cada um sabia o que deveria
fazer e fazia suas atividades com satisfação.
E assim, cooperando e se auxiliando mutuamente, todos
viviam bem e eram muito felizes.
Adaptação da história “Uma menina chamada
Julinha” do site Passatempo espírita. Para acessá-lo, clique
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