Cartas

Ano 14 - N° 705 - 24 de Janeiro de 2021

De: Ana Carolina de Sant Anna Martins (Duque de Caxias, RJ)

Sexta-feira, 15 de janeiro de 2021 às 22:55:00

Boa noite! Sempre tive curiosidade em saber por parte do Espiritismo se algum dia essas pessoas tão cruéis que esquartejam crianças, homens, mulheres conseguirão chegar a ter o mínimo de humanidade, espiritualmente falando. Nos tempos de Cristo, dos césares, isso era normal e mesmo nos dias de hoje, com leis muito brandas (aqui no Brasil), é difícil acreditar que essas pessoas ainda terão a oportunidade de serem espíritos elevados.

Agradeço a oportunidade e aguardo ansiosa a resposta.

Ana


Resposta do Editor
:

Em face da crueldade que ainda deparamos na sociedade terrena, a leitora tem razão quanto à sua dúvida a respeito do futuro das pessoas que nutrem e expressem tal sentimento. Contudo, os ensinos espíritas nos mostram que o progresso é o destino que nos foi traçado a todos, de modo que, cedo ou tarde, todos nós atingiremos a perfeição que seja acessível aos seres humanos.

É isso que se lê na questão 787 d'O Livro dos Espíritos:

 

787. Não há raças rebeldes, por sua natureza, ao progresso?

“Há, mas vão aniquilando-se  corporalmente, todos os dias.”

a) Qual será a sorte futura das almas que animam essas raças?

“Chegarão, como todas as demais, à perfeição, passando por outras existências. Deus a ninguém deserda.”

b) Assim, pode dar-se que os homens mais civilizados tenham sido selvagens e antropófagos?

“Tu mesmo o foste mais de uma vez, antes de seres o que és.”


Há na literatura espírita exemplos expressivos a respeito do assunto. Aliás, no meio espírita, toda vez que esse tema vem à baila, menciona-se o caso de Jésus Gonçalves, cujas existências pretéritas foram focalizadas por vários autores. Dessas existências, três foram assinaladas por atos que nenhuma pessoa gostaria fossem relembrados. O Espírito de Jésus Gonçalves foi, no passado, Alarico, O Grande (séculos IV e V), Alarico II, 8º chefe dos Visigodos (séculos V e VI) e Armand Jean du Plessis Richelieu, o poderoso Cardeal Richelieu (séculos XVI e XVII).

A regeneração final desse Espírito acabou ocorrendo quando ele reencarnou no Brasil como Jésus Gonçalves, o que prova que mesmo os homens mais sanguinários que já viveram em nosso mundo podem, em dado momento, transformar-se e redimir-se dos erros cometidos.

Mais informações sobre esse caso a leitora encontrará no texto “O que esperar do ano que ora se inicia”, publicado na edição 344 desta revista. Para acessá-lo, clique aqui

 

De: Airton Azevedo (Navegantes, SC)

Quarta-feira, 20 de janeiro de 2021 às 21:48:21

Prezado amigo, que a paz do nosso Mestre esteja junto de todos nós.

Com muito respeito comento a respeito do seguinte: a doutrina espírita e vários autores espíritas nos alertam para a grande mudança que vai ocorrer no planeta, que deixará de ser de provas e expiação, passando para mundo de regeneração.

Então, coloco o seguinte: Nos livros Boa Nova e Maria de Nazaré há grandes comentários a respeito da grande quantidade de espíritos elevados que cercaram Jerusalém para proteger Maria e Jesus. Isto tudo ocasionou uma limpeza naquela região, purificando tudo o que por lá existia. Hoje, não vemos tanta euforia ou mesmo preocupação com o que vai ocorrer e muitos não sabem que ela está aí. Portanto, a revista fez uma colocação a respeito do ser humano que hoje está habitando o planeta mas não está nem um pouco preocupado com o que está acontecendo. Então uma coisa me chamou a atenção: os governantes estão liberando e aumentando o armamento, sendo que alguns aumentaram o poderio atômico em grandes escalas. Então, dentro da minha pequenez, pergunto: Com a mudança estes arsenais não estarão obsoletos? Se tiverem que destruí-los então estaremos com um grande problema, não é mesmo?!

Aí estão minhas colocações.

Um grande abraço.

Airton


Resposta do Editor
:

Uma civilização mais adiantada, espiritualmente falando, saberá lidar com os arsenais e todo tipo de armamentos e munições que um mundo em paz não mais utilizará. Mas esse é, sem dúvida, um problema menor. O problema realmente relevante é saber como chegaremos à grande mudança, de um mundo de provas e expiações para mundo regenerador, e o que precisamos fazer para que essa promessa – hoje, uma simples promessa – se concretize.

Nesta revista já expusemos, mais de uma vez, a tese de que a transição esperada não depende somente da vontade de Deus ou de Jesus, porque ela necessita, antes de tudo, da transformação das pessoas que aqui habitam. Um mundo melhor, mais pacífico, mais fraterno, mais humano é a consequência de habitantes melhores, pacíficos, fraternos e humanos.

 

De: Ana Beatriz Cunha (Tatuí, SP)

Terça-feira, 19 de janeiro de 2021 às 15:47:15

Estava em uma palestra antes de entrar de férias e ouvi os espíritos (os mentores) cantando e celebrando. Não entendi uma palavra sequer, mas foi muito lindo e sempre me alegro ao me lembrar desta noite.
A pergunta é: como posso conseguir devolver a minha mediunidade?

Ana


Resposta do Editor
:

Para desenvolver a mediunidade, é preciso conhecer o assunto, o que se consegue com leituras e estudos das obras que tratem do tema. Importante também é buscar orientação num Centro Espírita e, se possível, integrar-se em um grupo de estudos por ele mantido.

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 19 de janeiro de 2021 às 21:45

Assunto: Seja amigo de si mesmo.

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Acesse o site do Jornal Mundo Maior - website mundo maior - e leia mensagens espíritas como esta que adiante transcrevemos:

“Por onde nos movemos no mundo, vemos almas atormentadas pelo sentimento de solidão, pela sensação de abandono em que se veem, ansiosas por conseguir formar vínculos de amizade, embora não saibam como fazê-lo.

Em casos assim, faz-se necessário maior cuidado, uma vez que a ansiedade costuma precipitar negativamente as coisas na vida.

É comum que, na ânsia por fazer amigos, a pessoa se envolva com gente de maus costumes morais, viciada ou portadora de graves complicações.

É assim na procura de amizades como na busca de par para o casamento.

De nenhum modo vale a pena.

Muito coerente o dito popular que afirma: Antes só do que mal acompanhado.

Quando alguns ansiosos preferem a má companhia à solidão, acabam por envolver-se em tormentos de tal monta que não tardam a se arrepender do mau investimento.

Por isso, quando, apesar da sua boa vontade, apresentar-se a dificuldade em conseguir bons amigos, aguarde um pouco mais, sem desanimar.

Fique atento e tranquilo, pois o tempo não decepciona a quem sabe esperar trabalhando.

Seja você o melhor amigo de si mesmo.

Não se corrompa. Não crie problemas para remorsos depois. Leia bons livros. Cultive boa música, artes e esportes.

Viva em contato mais amplo com a natureza. Alimente-se e beba o que lhe convenha à saúde, sem guardar remorsos.

Você verá que, com essa pauta de comportamento levada a sério, será muito difícil não encontrar em seus caminhos outras pessoas que cultivem os mesmos bons ideais, e que estejam dispostas a estreitar laços e se tornarem suas amigas.

Tudo terá que começar por você.

*  *   *

Onde quer que você esteja, descubra na convivência dos dias os corações transparentes ou as almas simples, a fim de aproximar-se delas.

Procure distender o bem que leva em si na direção de outros seres, lembrando-se de que, conforme afirmou Jesus, é do bom tesouro do nosso íntimo que conseguimos extrair as coisas boas que dizemos e fazemos.

Quem deseja ter bons amigos precisa ser, antes de tudo, um bom amigo.

A relação de amizade é uma via de mão dupla, certamente, onde ofertamos e recebemos. Porém, a postura do homem de bem tem que ser sempre aquela de quem deseja ofertar ao outro em primeiro lugar.

A retribuição será consequência natural para o coração desvelado e bom, sem haver necessidade deste persegui-la como objetivo.

Reflita sobre suas relações de amizade, perguntando a si mesmo: Estou sendo um bom amigo? Estou pensando no outro antes de pensar em mim, nas minhas necessidades e aflições?

É sempre tempo de mudar, de melhorar, sem medo, sem constrangimento.

Surpreenda seus amigos hoje com um gesto inesperado, com uma pergunta jamais feita, com um abraço mais forte do que o usual.

A amizade é um tesouro que carregamos no coração.” (Redação do Momento Espírita.)

Saudações.

Jornal Mundo Maior

 


 
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