Um minuto
com Chico Xavier

por Regina Stella Spagnuolo

   

Bem ensina Emmanuel: — “A Natureza é sempre o celeiro abençoado de lições maternais. Em seus círculos de serviço, coisa alguma permanece sem propósito, sem finalidade justa”. Nela vemos o Ensino de tudo; qualquer elemento, qualquer coisa, o quadro de uma paisagem, a árvore, o rio, a fonte, o próprio estrume, tudo nos dá lições, quando vestidos com a virtude da humildade, sem visões estreitas, lemos o Livro de Deus [...]. E Chico lembrou Casimiro Cunha, em sua maravilhosa CARTILHA DA NATUREZA, que ele psicografou, dizendo:

“Ponte silenciosa,

No esforço fiel e ativo,

É um apelo à lei de amor,

Sempre novo, sempre vivo.”

“Vendo-a nobre e generosa,

Servindo sem altivez,

Convém saber se já fomos

Como a Ponte alguma vez.”

Lembrou-se também de lhe haver Emmanuel perguntado, um dia: — Você já serviu de ponte alguma vez, Chico? E que ele silenciara. Mas, dias depois, viajando com um sacerdote, de Pedro Leopoldo para Belo Horizonte, num ônibus, recordara a pergunta de seu querido Guia, e servira de Ponte. Com uma hora de boa conversa, repartiu com o irmão e companheiro de viagem o que já havia ganho. Sentiu que fora Ponte, para que o servo do Cristo, em tarefa testemunhal, ganhasse a outra margem do conhecimento novo com o Amigo Celeste e se sentisse maravilhado.

Quantas vezes podemos ser Pontes e deixamos passar a oportunidade... Que a lição nos sirva. Abençoada lição de Emmanuel e Casimiro Cunha!

 

Do livro Lindos casos de Chico Xavier, de Ramiro Gama.


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita