O mal se cansa e se
esgota, enquanto o bem se fortalece
A frase acima compõe o artigo “Ação do bem sobre a
última cartada das sombras”, de autoria de Cláudio Bueno
da Silva, um dos colaboradores de nossa revista, que nos
lembra que a história da Humanidade mostra claramente
que a Terra sempre foi palco de beligerância. Planeta
ainda muito atrasado, nosso orbe recebe Espíritos
heterogêneos quanto ao adiantamento e imperfeitos em sua
maioria, os quais, exatamente por isso, protagonizam uma
comprida luta para impor uns sobre os outros a sua
vontade, geralmente com o uso da força. O artigo é um
dos destaques desta edição.
Outro destaque é a entrevista que nos foi concedida pela
professora Darcy Neves Moreira, que, além de suas
atividades como expositora e coordenadora de reuniões
mediúnicas no Centro Espírita Jorge Niemeyer, em Vila
Isabel, Rio de Janeiro, integra a diretoria colegiada do
CEERJ – Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro,
que é, como sabemos, a federativa do referido estado. Na
entrevista, entre outros assuntos, ela nos conta como
surgiu a COMEERJ, sigla pela qual é conhecida a
Confraternização das Mocidades Espíritas do Estado do
Rio de Janeiro.
Num dia como hoje, 7 de fevereiro, desencarnou aos 24
anos de idade em Natal (RN) a poetisa Auta de Souza.
Corria então o ano de 1901. Natural de Macaíba, no Rio
Grande Norte, ela nasceu em 12 de setembro de 1876. A
orfandade quando criança, o falecimento trágico de um
irmão, a moléstia contagiosa e a frustração no amor,
mais sua forte religiosidade, levaram-na a produzir uma
obra poética singular - “Horto” -, seu único livro, cuja
primeira edição saiu pouco meses antes de sua
desencarnação, como mostra Ana Moraes em uma matéria que
constitui também um dos destaques deste número.
|
Astolfo O. de
Oliveira Filho
Diretor de
Redação |
|
José Carlos
Munhoz Pinto
Diretor
Administrativo
|