Heranças, negócios...
É normal darmos importância ao que acontece no âmbito de nosso campo de visão, os chamados acontecimentos físicos, para os quais normalmente estamos preparados para enfrentar. Mas existem as investidas sorrateiras e invisíveis que acontecem regularmente e não nos damos conta, e que são praticadas pelos nossos irmãos que estão na erraticidade, isto é, aqueles que já retornaram ao plano espiritual.
Somos Espíritos num corpo material perecível e, sendo visíveis, temos a facilidade de ver nosso agressor que também se apresenta da mesma forma, mas quando se trata de agressor invisível, que pode fazer um grande estrago quando nos ataca, promovendo desarmonia principalmente no campo de nossa saúde, é preocupante! São os denominados inimigos desencarnados, e Jesus, quando orienta a nos reconciliarmos com nosso adversário enquanto temos tempo aqui na Terra, nos dá também a entender das complicações futuras que poderemos enfrentar com os inimigos ocultos, aqueles que estão na erraticidade, que já não estão com o corpo carnal, cujo ódio lhes ainda é pertinente e, com a invisibilidade, nos podem prejudicar, pois que a morte física não lhes causa entrave de modo algum.
Fora da matéria, o obsessor encontra campo hábil para a prática do mal, podendo nos perseguir facilmente, nos intuindo a tomar decisões equivocadas, precipitadas, instigando conflitos familiares que culminam em confrontos trágicos, estragando inclusive negociações, como compras, vendas, heranças etc....
É comum tentarmos fazer determinado negócio e este não prosperar como esperado, ficando evidente que ações de obsessor agem nas conversações. Mas o êxito dessa modalidade perturbadora só terá sucesso se nossas defesas estiverem debilitadas.
Quando estamos com nossa guarda desprotegida em razão da má condução de nossos atos e atitudes, mesmo que temporariamente, isso facilita a ação dos obsessores. Em razão da nossa imperfeição deixamos brechas para que sejamos influenciados pelos maldosos que já se foram. Parece estranho falar-se assim quanto a pessoas que já partiram desta vida, mas continuamos sendo os mesmos após o passamento. Ninguém fica bonzinho só porque morreu. Vamos daqui com todas as imperfeições, daí o motivo pelo qual podemos continuar com nosso ódio e concretizar vinganças contra os ditos vivos.
Por isso temos o posicionamento de que penalizar uma pessoa ruim com a morte, a exemplo do que acontece nos finais das novelas, não fará com que o mal cesse. Só com esclarecimento e colocando Jesus no coração é que haverá evolução, tanto para o perseguidor, como o perseguido.
Que nossa conduta seja fortificada nos princípios ensinados pelo Mestre.