Religião,
ciência e progresso
É apenas aparente a
contradição
entre Ciência e
Religião.
As descobertas da
Ciência em todos os
tempos têm
proporcionado, em várias
ocasiões, que se
coloquem, frente a
frente, religiosos e
cientistas.
Pelas colocações dos
representantes das
religiões dogmáticas, a
impressão que se tem é a
de que há uma separação
entre a Ciência e a
Religião. Veremos que
isto não é verdade.
Remetemos o leitor ao
capítulo I de O
Evangelho segundo o
Espiritismo,
intitulado: Não vim
destruir a Lei - item 8,
Aliança da Ciência com a
Religião. Veremos que
uma e outra são as duas
alavancas da
inteligência humana.
A Ciência revela as leis
do mundo material e a
Religião, as leis do
mundo moral. Têm o mesmo
princípio: Deus. Uma não
pode estar
necessariamente errada e
a outra certa, "porque
Deus não pode querer
destruir a sua própria
obra".
Portanto, a aparente
incompatibilidade entre
as duas "provém de uma
falha de observação e do
excesso de exclusivismo
de uma e de outra parte.
Disso resulta um
conflito, que originou a
incredulidade e a
insegurança".
O avanço da Ciência é
marcado pelas suas
descobertas. Em O
Livro dos Espíritos,
de Allan Kardec - Lei do
Progresso - capítulo 8
da Parte Terceira, Leis
Morais, vemos que o
homem não pode deter a
marcha do progresso,
embora possa impedi-lo,
algumas vezes.
Na sua marcha evolutiva,
o homem tem que
progredir sempre, pois
regredir, seria negar a
lei do progresso. Na
pergunta 779 deste
capítulo, Allan Kardec
pergunta aos Espíritos:
- O homem traz em si o
impulso de progredir ou
o progresso é apenas
fruto de um ensinamento?
Os Espíritos respondem:
- O homem se desenvolve
naturalmente, mas nem
todos progridem do mesmo
modo; é assim que os
mais avançados ajudam
pelo contato social o
progresso dos outros.