“Ai que
ódio!”
É comum ouvirmos pessoas se expressarem a respeito de
algo dizendo “ai que ódio!”, outras, “eu odeio tal
pessoa” e existem aquelas que em momentos decisivos
dizem “vou te odiar para sempre”. Resumindo: são todas
manifestações que ensejam desejo de amaldiçoar.
Quem diz ter ódio diante de circunstâncias se sente
momentaneamente realizado, aliviado, e acredita que está
assim atingindo outrem, mas engana-se quem pensa assim,
pois o ódio é uma energia tão pesada que, ao ser
mentalizada, dissemina no próprio corpo uma energia tão
destruidora que normalmente vai ensejar moléstia, que
pode ser mínima ou até grave.
O primeiro a ser atingido pelo ódio somos nós mesmos,
quando o exteriorizamos. Seria menos grave, muito embora
não saudável, se investíssemos contra quem temos algo
contra, e tirássemos satisfação sobre o que aconteceu,
do que ficarmos com o sentimento de ódio.
Ódio é uma energia tão maléfica que fica impregnada em
nossa alma/espírito e nos acompanha depois da morte
física. É normal nas reuniões de nosso grupo chegarem
Espíritos cujas pessoas mantiveram ódio quando vivas, e
agora, fora do corpo, continuam com esse ruim
sentimento, sentindo a necessidade de continuar a
perseguição.
Jesus, em momento algum, nos ensinou a ter ódio quando
esteve por aqui, portanto, é um sentimento conservado
pelas pessoas que ainda não descobriram o caminho do
amor.
Às vezes ficamos buscando motivos pelos quais
desenvolvemos doenças graves, principalmente câncer, mas
esquecemos de fazer uma avaliação de como andam nossos
pensamentos e atos. É comum ficarmos doentes, afinal,
não somos perfeitos, mas em muitas ocasiões poderíamos
ter um pequeno mal-estar, no entanto, nos deparamos com
um diagnóstico de gravidade que vem para nos chamar
atenção de como estamos conduzindo nossa vida,
possibilitando uma melhoria na nossa maneira de viver e
ver as pessoas que estão ao nosso redor.
Em nada soma a gente desenvolver ódio no coração, pois é
normal a pessoa, para a qual mantemos um ódio profundo,
nem saber. Então, é o mesmo que tomar veneno e querer
que o outro morra.
É lógico que não vamos desejar coisas boas a quem nos
faz mal, mas pelo menos sejamos fortes e sigamos nosso
caminho sem desejar desgraça à pessoa que nos
prejudicou, pois, certamente, se fomos ofendidos ou
perseguidos, fez parte de uma provação ou expiação.
Busquemos na prece a força para nos livrarmos desse
sentimento mórbido, e seremos mais felizes.