Cartas

Ano 14 - N° 714 - 28 de Março de 2021

De: Débora H. (Florianópolis, SC)

Segunda-feira, 22 de março de 2021 às 12:43:22

Assunto: Especial 450 - Frase atribuída a Kardec: “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre”

Olá! Um questionamento reflexivo diante dessa psicosfera densa atual: Se a humanidade veio de Deus, por que é tão embrutecida?

Débora

 

Resposta do Editor:

De fato, fazendo parte da Humanidade terrena, alguns são tão embrutecidos e outros tão amáveis e generosos. Por que será? Por que Deus nos fez tão diferentes uns dos outros: uns saudáveis, sadios, fortes e outros franzinos, doentes, incapacitados para o trabalho?

A resposta é muito simples: fomos por Deus criados simples e ignorantes. A partir daí, e graças a sucessivas experiências reencarnatórias, vamos progredindo, aprimorando corpo e alma, adquirindo a bagagem intelecto-moral que nos caracteriza no momento.

Não existem na obra da criação criaturas privilegiadas, como os anjos, nem demônios. Os chamados anjos são criaturas de Deus que, graças aos seus esforços, progrediram mais do que nós. Os chamados demônios são Espíritos que ainda engatinham no processo que leva à perfeição e que, um dia, com toda a certeza, atingirão também a angelitude.

As palavras acima são exatamente – sem tirar nem pôr – o que o Espiritismo nos ensina há quase 164 anos.

A psicosfera densa que caracteriza boa parte da Humanidade advém do fato de que o planeta Terra é um mundo de provas e expiações e nele, como não poderia ser diferente, a maioria é constituída por Espíritos bárbaros ou semicivilizados. Quanto a esta informação, sugerimos à leitora que leia o Especial “O advento do mundo de regeneração”, no tópico “Condições do mundo em que vivemos”. Para acessá-lo, clique aqui  

 

De: Edson Sanches (Barueri, SP)

Quinta-feira, 25 de março de 2021 às 11:51:48

Se Jesus seguiu os mesmos caminhos nossos para evolução, quem o ensinou, sendo que não foi privilegiado por Deus?

Edson


Resposta do Editor
:

Sugerimos ao leitor que leia, por favor, a resposta acima postada, porque ela se aplica também a Jesus, que chegou à condição que ostenta graças aos seus esforços.

Se ele fosse o primeiro Espírito criado por Deus, considerando a Humanidade universal, que compreende os habitantes da Terra e de todos os demais planetas, certamente o orientador do seu grupo teria sido o próprio Deus.

Caso não tenha tomado parte do grupo inicial, ele teve certamente por orientador algum dos Espíritos que progrediram antes dele. Esta é, segundo pensamos, a hipótese mais provável. 

 

De: Antonio Nazareno Favarin (São José dos Campos, SP)

Quinta-feira, 18 de março de 2021 às 14:44:01

Assunto: Edição 712 – Especial de Arleir Francisco Bellieny

Congratulo o confrade Arleir Francisco Bellieny, redator do belíssimo e oportuno artigo "Da Gênese à Biofísica Quântica: em Tempo de Pandemia". Demonstrou que a ciência está, realmente e a cada dia mais, demonstrando a importância da religião. Elas (religião e ciência) devem andar juntas para melhor qualidade de vida dos seres humanos. Haja vista a demonstração dos físicos quânticos e estudiosos da psicologia transpessoal e da biofísica quântica, das vibrações dos sentimentos e a neurociência demonstrando que a fé e a gratidão dão-nos hormônios que nos deixam bem e ajudam na recuperação da saúde em caso de doenças graves. Encantou-me a apresentação das frequências de nossas emoções, medidas em hertz, pela escala de padrões, de David Hawkins.
Parabéns ao autor e que Deus continue iluminando-o junto a essa excelente equipe redacional de "O Consolador".

Antonio 

 

De: Editora Correio Fraterno (São Bernardo do Campo, SP)

Quinta-feira, 18 de março de 2021 às 08:01

Assunto: Casa apedrejada por espírito

Olá! Bom dia!

Tudo bem com você? Espero que sim!

O jornal Correio Fraterno tem uma seção, a Foi Assim, que faz o maior sucesso entre os leitores, revelando histórias interessantes de coisas que eles ficaram sabendo ou presenciaram, envolvendo os aspectos espirituais da vida.

Já publicamos várias! Afinal, quem não tem uma pra contar?

Desta vez, selecionamos uma bastante curiosa: “A casa apedrejada por espírito”. Quem conta é sr. Miguel Domingos de Oliveira.

“Na década de 1950 presenciei um fato interessante, acontecido em uma casa que até hoje existe, na avenida Cesário Alvim, em Uberlândia, MG, ao lado de um depósito de brita. Sem que ninguém explicasse o porquê, a casa começava a ser alvejada por torrões de terra, que volta e meia estilhaçavam as vidraças.”

Ele foi procurado pelo vizinho, dizendo que os donos da casa estavam muito assustados e que nem padre havia conseguido expulsar o “demônio”.

– Você já foi lá, Miguel?

– Eu não.

Depois desse diálogo entre os dois, imaginem o que eles decidiram fazer e como acabou esta história? www.bit.ly/CasaApedrejada

Afinal, que brincadeira era essa?

Até a próxima,

Izabel Vitusso

Editora Correio Fraterno

 

De: Ruy Ermelindo Nogueira Barbosa (São Paulo, SP)

Domingo, 21 de março de 2021 às 09:21:33

Assunto: Edição 713 - Cartas

Prezados confrades:
Muito obrigado pelos oportunos esclarecimentos.

Fraternalmente.

Ruy

 

De: Site Espírita - Irmãos W (São Paulo, SP)

Domingo, 21 de março de 2021 à 00:17

Assunto: Atualização do Site Espírita

Olá, caros amigos.

Saudações Kardequianas.

Estamos atualizando uma obra rara traduzida.... Florentino Barrera – O auto de fé de Barcelona. – A QUEIMA DAS OBRAS ESPÍRITAS NA ESPANHA

Primeiramente agradecendo a Teresa da Espanha pela tradução e o Ery Lopes pela reformulação e formatação da obra. Sem eles não teriam esta trabalho.

Estamos trazendo alguns fatos das grandes lutas travadas pelo movimento espírita internacional. Nas quais se destacam as grandes perseguições religiosas ocorridas na Espanha pela Santa Inquisição através do Bispo de Barcelona Antonio Palaus Y Termens. 

A enfraquecida Santa Inquisição que no passando queimava pessoas em praça pública (O Inquisidor-geral ou Grande inquisidor) e agora decretou a queima das obras de Kardec em praça pública na cidade Barcelona pelo Bispo de Madri em 1861.

A Santa Inquisição que via o Espiritismo uma doutrina nefasta que deveriam exterminar na Espanha ou na Europa. Convocaram-se os carrascos para julgamento final e a queima de obras do Espiritismo.

O PALCO:

Sr. Bernardo Ramon Ferrer, que foi um dos amigos diletos de Cairbar Schutel, esteve junto da queima das obras do Espiritismo.

Ferrer nasceu em 1846, em Barcelona. Estava com 14 para 15 anos quando, na manhã de 9 de outubro de 1861, saindo de casa, viu uma multidão em burburinho de protesto que se dirigia para a Esplanada da Cidadela antiga da cidade, onde eram justiçados os criminosos. Ali o tribunal da Santa Inquisição reduzira as cinzas dezenas de infelizes e indefesas criaturas tidas por hereges ou feiticeiros.

Ramon imiscuiu-se à turba. Não era mais uma criança, e o que viu impressionou-o por toda a vida: uma pirâmide de livros novos, recém-tirados de sua embalagem, erguia-se ao centro da praça. Perto, um padre vestido com trajes especiais, trazendo em uma das mãos a cruz, na outra uma tocha acesa. Enquanto o tabelião redigia o processo verbal do auto de fé, gritos de protesto se erguiam em torno da praça.

Com seu nariz adunco e seus pequenos olhos impassíveis, o sacerdote, indiferente à multidão, vigiava o escrevente, o empregado superior da administração da alfândega e os três moços encarregados de alimentar o fogo. Tomado de indignação, o agente alfandegário, representante do proprietário das obras que ardiam, vituperava o mandante do ato prepotente.

Pétreo o sacerdote viu as chamas se erguerem até que consumiram de todo as encadernações, brochuras e revistas espíritas. Os personagens do ato retiraram-se sob apupos da multidão, aos quais Bernardo juntou a sua voz:

 “Quando o fogo consumiu os trezentos volumes ou brochuras espíritas, o sacerdote e seus ajudantes se retiraram, cobertos pelas vaias e maldições de numerosos assistentes, que gritavam: Abaixo a Inquisição!

“Em seguida, várias pessoas se aproximaram da fogueira e recolheram as suas cinzas.” Uma parte das cinzas nos foi enviada. Ali se encontra um fragmento de O Livro dos Espíritos, consumido pela metade. Nós os conservamos preciosamente, como autêntico testemunho desse ato de insensatez.

Pedimos aos amigos que possam entrar na página ou através da obra para acompanharem os nefastos acontecimentos ocorridos. Sendo assim devemos proteger a nossa amada doutrina que teve muitos mártires que derramaram o seu sangue para chegarem até o nosso tempo atual.

Florentino Barrera - Auto de fé de Barcelona (Obra rara traduzida)

Acesse o link: clique aqui para acessar

E a luta segue.

Wanderlei

 

De: Aécio Emmanuel César (Sete Lagoas, MG)

Quinta-feira, 18 de março de 2021 às 07:58

Assunto: Lutas do pensamento

Pensamento... Algo bastante incógnito, não acham? Dizia-nos Descartes: “Penso, logo existo”. E se existo algo vive em mim. E se o pensamento é vida, como controla-lo se não o compreendemos ainda? As mais bizarras ações humanas, vem dele. E mesmo assim não lhe damos o valor indispensável no sentido de dar vazão à nossa vontade e, concomitantemente, ao nosso livre-arbítrio raciocinado.
E nesse frenesi desordenado de instintos em que homens e mulheres desconhecem o profundo mecanismo da Criação Divina, vem a humanidade conjurando o próprio Criador ante os seus miasmas de ignorância e de rebeldia. Daí a luta incessante do homem para consigo mesmo. Já pensou nisso? Mesmo diante de tanta certeza a qual se defrontam, milhares e milhares de almas dependentes das regiões obscuras em que se encontram, vivem e convivem com a atmosfera que escolheram lidar com a própria sorte, registrada exclusivamente no Livro da própria existência.
Diante do contexto aqui hoje exposto, vamos analisar o que o Ministro Flácus nos relata no livro de André Luiz “No Mundo Maior”, no seu capítulo 1, intitulado “Ouvindo Elucidações” pela mediunidade de Chico Xavier. Vejamos: “... alonga-se a matéria noutros estados, e nesses outros estados, a mente desencarnada, em viagem para o conhecimento e para a virtude, radica-se na esfera física buscando dominá-la e absorvê-la, estabelecendo gigantesca luta de pensamento que ao homem comum não é dado calcular”.
Difícil para nós, homens comuns, ter uma ideia mais precisa dos pródromos espirituais por onde tudo se origina e tudo se irradia chegando até nós com claridades safirinas de luz do conhecimento em suas diversas fases de amadurecimento espiritual.
A prisão forçosa provisoriamente em um corpo físico, vem sintetizar a razão humana para que ela vasculhe melhor seu mundo interior no sentido de fixar, de antemão, sua visão do Cosmo em que faz parte. Mas o homem vem sempre fazendo o contrário.
O pensamento, por sua vez, é energia viva, tão viva que o alimentamos para o bem ou para o mal sem que a possamos apreender melhor essa engrenagem em que se cria, forma, materializa e alimenta a personalidade dos homens nos seus encantos e desencantos ante a vida imortal que procura aprimorar-nos quanto à própria existência.
A partir de então, vamos analisar nossos pensamentos, que, muitos deles, podem ser de terceiros a nós invisíveis a comandar-nos sem que o saibamos por materialistas que somos. Várias tragédias poderiam ter sido evitadas se nós pudéssemos auscultar a própria consciência. Ela, por si só, é juiz intimorato de todos os nossos pensamentos. Saibamos, assim, lidar com o nosso ego presente.

Vamos nessa, pessoal?

A cada dia uma nova página se nos abre para o infinito por onde nossos pensamentos também jornadeiam a procura da razão mais objetiva e do sentimento melhor centrado. De pronto, vamos ponderar no que de melhor criamos com o nosso pensamento, pois que, sendo mentores da luz ou da treva, nos sentenciaremos ou nos libertaremos, com espinhos ou com flores, ante a vitória sobre nós mesmos.

Comigo, Leitor Amigo?

Aécio

 


 
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