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por Rogério Coelho

 

Ver e sentir

 

Quem se deixe tocar por Ele, nunca mais viverá bem sem a Sua presença.


“Um jovem rico viu-O; uma mulher equivocada sentiu-o, e seus destinos se assinalaram de forma diversa.” - 
Joanna de Ângelis[1]


A esperança de determinadas pessoas, mormente as que sofrem o prejuízo de seitas que analisam de forma superficial as letras evangélicas sem penetrar-lhes a essência, é ver a Jesus tão logo saiam deste mundo pelas inevitáveis injunções do decesso somático. Quantas se decepcionam, haja vista as manifestações dessas criaturas nas reuniões mediúnicas!...

Vai um longo pego entre ver Jesus e senti-lO. ver reveste-se de superficialidade; o sentir já implica profundas mudanças íntimas...

Todas as pessoas que sentiram Jesus jamais foram as mesmas, transformando-se em Suas cartas-vivas de luz e vida para toda a humanidade.

Joanna de Ângelis acena-nos com formosas alvíssaras quando afirma1: “(...) o nosso encontro com Jesus não é casual, senão um compromisso adredemente estabelecido. Ele tem conhecimento de nossa rota e é o timoneiro da embarcação, que conduz com proficiência e sabedoria.

Portanto, acalma as tuas necessidades e submete-as à Sua orientação, a fim de que sigas em paz. Há convites perturbadores em toda parte, conclamando-te ao desequilíbrio, e te apresentas quase ilhado no tumulto das paixões asselvajadas.

Se já consegues percebê-lO, escuta-O nos refolhos d`Alma, deixando que Suas mãos te conduzam à barca. Não recalcitres e não reclames... Intenta aproximar-te d`Ele pela doçura e resignação, vencendo o espaço que medeia entre ambos. Impregna-te da vibração que Ele irradia e plenifica-te, de modo a dispensares outros alimentos que te pareçam imprescindíveis.

Quem vê Jesus não O esquecerá. Todavia, quem se deixe tocar por Ele, nunca mais viverá bem sem a Sua presença”.


 


[1] - FRANCO, Divaldo. Momentos de felicidade. Salvador: LEAL, 1991, cap. 9.


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita