De: Nismar Lemos (Londrina, PR)

Quinta-feira, 29 de abril de 2021 às 22:44

Boa noite amigos! Livro publicado recentemente relata alterações sofridas pelo capítulo 6 do livro “O Céu e o Inferno” e alguma coisa da Gênese. Gostaria que comentassem. Obrigado.

Nismar

Resposta do Editor:

A suposta adulteração teria ocorrido no texto em francês que deu origem à versão em português da obra citada. Ocorre que a edição publicada pela FEB e por outras editoras do Brasil baseiam-se na 4ª edição francesa de "O Céu e O Inferno", impressa em fevereiro de 1869, quando Allan Kardec ainda estava encarnado. Como sabemos, ele desencarnou no dia 31 de março de 1869. 

Carlos Seth e seus colegas do CSI: Imagens e registros históricos do Espiritismo pesquisaram o assunto, cuja conclusão, no tocante aos livros citados pelo leitor, pode ser vista no seu perfil no Facebook - para acessar clique neste link.

Sobre o assunto, a Federação Espírita Brasileira divulgou no dia 12 de novembro de 2020 em seu portal uma nota que vale a pena conhecer, refutando as supostas adulterações nas obras “A Gênese” e “O Céu e o Inferno” - para ler clique neste link-2

Resumindo: até que surjam novos fatos, entendemos que nada de irregular ocorreu com a edição em francês das obras mencionadas pelo leitor.

De: Alfredo Zavatte Filho (Botucatu, SP)

Quinta-feira, 29 de abril de 2021 às 17:23

Olá, amigos. Há nos Evangelhos a passagem sobre a tentação de Jesus. Qual a interpretação que devemos dar a esta colocação?

Aguardo retorno.

Grato, abraços.

Alfredo

Resposta do Editor:

A questão relativa à tentação de Jesus foi examinada por Allan Kardec no cap. XV do livro A Gênese, itens 52 e 53. Nesse capítulo, Kardec inseriu uma mensagem de João Evangelista (Espírito), da qual extraímos o trecho abaixo:

"A tentação de Jesus é, pois, uma figura e fora preciso ser cego para tomá-la ao pé da letra. Como pretenderíeis que o Messias, o Verbo de Deus encarnado, tenha estado submetido, por algum tempo, embora muito curto fosse este, às sugestões do demônio e que, como o diz o Evangelho de Lucas, o demônio o houvesse deixado por algum tempo, o que daria a supor que o Cristo continuou submetido ao poder daquela entidade? Não; compreendei melhor os ensinos que vos foram dados. O Espírito do mal nada poderia sobre a essência do bem." 

Não há como discordar da observação acima transcrita, porque a justificativa do Espírito de João está de pleno acordo com o ensinamento constante da questão 122, letras “a” e "b" d´O Livro dos Espíritos, em que é analisada a questão da influência obsessiva sobre os Espíritos:

a) Donde vêm as influências que sobre ele se exercem? “Dos Espíritos imperfeitos, que procuram apoderar-se dele, dominá-lo, e que rejubilam com o fazê-lo sucumbir. Foi isso o que se intentou simbolizar na figura de Satanás.”

b) Tal influência só se exerce sobre o Espírito em sua origem? “Acompanha-o na sua vida de Espírito, até que haja conseguido tanto império sobre si mesmo, que os maus desistem de obsidiá-lo.”

Ora, os Espíritos puros – que é o caso de Jesus – não são suscetíveis de sofrer influência dos obsessores, porque eles atingiram tal domínio sobre si mesmos, que os maus não conseguem mais exercer nenhuma ação sobre eles.

De: Edna S. (São Paulo, SP)

Domingo, 2 de maio de 2021 às 07:19:55

Assunto: Estudo metódico do livro “Trilhas da Libertação”

Como faço para ter acesso ao estudo metódico do livro “Trilhas da Libertação”, de Manoel Philomeno de Miranda? Não consigo achar na sequência.
Grata.

Edna

Resposta do Editor:

A obra “Trilhas da Libertação”, de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada pelo médium Divaldo Franco, foi objeto de estudo metódico reproduzido nas edições 394 a 433 desta revista.

Eis o link que remete à lição inicial, publicada na edição 394: Parte 1

Aqui está o link que remete à segunda parte do estudo: Parte 2

Como as edições da revista estão todas on-line, basta acessar a página “Edições anteriores” e ali clicar na edição desejada. A fim de facilitar para a leitora, eis o link que remete à página “Edições anteriores”: edições 1 a 500

De: Joselito Reis (Salvador, BA)

Segunda-feira, 3 de maio de 2021 às 10:56:06

Bom dia!
Gostaria de saber se o Princípio Inteligente é imortal ou se ele pode morrer na trajetória da sua concepção ou sua individualização, bem como em que momento da sua caminhada evolutiva inicia a sua individualização?
Harmonia e paz.
Obrigado.

Joselito

Resposta do Editor:

A alma e o princípio inteligente de que ela emana são perenes, ou imortais, como o leitor certamente prefere.

Os estudiosos e os autores espíritas entendem que o princípio inteligente só chega ao período de humanização depois de se haver elaborado e individualizado nos diversos graus dos seres inferiores da Criação, como é ensinado na obra de Kardec, de Gabriel Delanne e de André Luiz.

No dia 27 de julho de 2014, na edição 373 desta revista, essa questão foi minuciosamente examinada - clique aqui para ler

Em caso de dúvida, ficamos à disposição do leitor para outros esclarecimentos.

De: José do Carmo Toledo (Curitiba, PR)

Sábado, 1º de maio de 2021, às 16:23

Caros senhores:

Como na doutrina espírita é conceituado o ser humano? É correto dizer que o homem é uma alma encarnada?

Agradecemos desde já pela orientação.

José do Carmo

Resposta do Editor:

Sim. É correto afirmar que o homem é uma alma encarnada.

Segundo o Espiritismo, o homem é constituído de 3 elementos: alma, perispírito e corpo material. Trata-se de um ser triplo.

Com a morte e sua consequente separação do corpo material, a alma continua envolvida pelo perispírito e forma o que chamamos de Espírito, um ser duplo, composto por alma e perispírito.

Quanto à alma propriamente dita, Allan Kardec escreveu:

“[...] chamamos alma ao ser imaterial e individual que existe em nós e sobrevive ao corpo. Ainda que este ser não existisse e não fosse mais que um produto da imaginação, seria necessário um termo para designá-lo.” (O Livro dos Espíritos, Introdução, II.)