Chico Xavier explicou o problema do nanismo sob a ótica
espírita. Ele afirmou que a pessoa encarna sob essa
condição basicamente por duas razões: a primeira delas,
a mais frequente, porque praticou o suicídio em outra
existência e a segunda por ter abusado da beleza física,
causando a infelicidade de outras pessoas.
O nanismo está particularmente ligado ao suicídio por
precipitação de grandes alturas. O anão revoltado, segundo
Chico, em geral é o suicida de outra existência que não se
conforma de não ter morrido, porque constatou que a vida é uma
fatalidade e, mesmo desejando, não conseguiu extingui-la. O
corpo espiritual sofre, com esse tipo de morte, lesões que vão
interferir no próximo corpo, prejudicando particularmente a
produção de hormônios, daí a formação do corpo anão, e as
diversas formas de nanismo, mais ou menos graves, segundo o
comprometimento do espírito.
Ele disse ainda que conhece mães e pais maravilhosos que têm
aceitado a prova com coragem e amparado os filhos anões com
muito carinho e dedicação. Reconhece que a explicação espírita
através da lei de causa e efeito e das encarnações sucessivas
contribui bastante para a resignação perante a prova. Suas
palavras são de estímulo e encorajamento aos pais e aos
portadores de nanismo para que não se revoltem e aceitem esse
estágio na Terra como um valioso aprendizado para o espírito
imortal.
Do livro Lições de Sabedoria, de
Marlene Rossi Severino Nobre.
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