Cartas

Ano 15 - N° 721 - 16 de Maio de 2021

De: Cristina Goidanich de Castro (Porto Alegre, RS)

Sexta-feira, 7 de maio de 2021 às 18:28:18
Gostaria de saber se, para o Espiritismo, Guia e Mentor significam a mesma coisa. Caso negativo, qual a diferença entre os dois. Qual o papel específico de cada um ou se o mesmo significado, qual o papel do Guia? O Espírito Protetor, todos temos um. Pergunto: existe uma hierarquia entre eles?

Cristina


Resposta do Editor
:

De acordo com os léxicos conhecidos, os substantivos guia e mentor são sinônimos: alguém que, por sua sabedoria ou experiência, ajuda outra como guia ou conselheiro.

No âmbito espírita, os vocábulos protetor espiritual, guia, anjo da guarda e mentor têm aplicação própria, como já explicamos pormenorizadamente na edição 534, de 17/9/2017, desta revista. Para acessá-la, clique aqui

Os Espíritos protetores podem diferenciar-se quanto ao seu grau evolutivo e a autoridade moral então adquirida, mas, exceto essa circunstância, ignoramos se existe alguma espécie de hierarquia entre eles.

 

De: Clovis Bezerra (João Pessoa, PB)

Domingo, 9 de maio de 2021 às 11:08:21

Assunto: Tríplice aspecto
O articulista Leonardo Moreira, na edição 720, é bastante feliz quando aborda a questão do tríplice aspecto do Espiritismo, citando a opinião de Herculano Pires. Mas isto nos faz refletir que existe, por aí, muita falta de estudo das obras kardequianas. Vejamos. Dizer que Kardec não falou no tríplice aspecto do Espiritismo é, no mínimo, falta de estudo. No Livro dos Espíritos, conclusão, item 7, ele já dá a partida para mostrar o tríplice aspecto. No livro O Espiritismo na sua mais simples expressão, no capítulo sobre a História do Espiritismo, ele fala dos 3 aspectos e explana sobre o aspecto religioso. Isto corrobora com o que é dito no livro O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo primeiro, item 9, quando um Espírito israelita mostra, nas entrelinhas, que o Espiritismo é uma “religião espiritual”. No primeiro capítulo do Livro dos Médiuns, item 46, nota 7, Kardec cita um livro que trata da parte religiosa. E na Revista Espírita há dezenas de artigos, assinados por Kardec ou por Espíritos, todos mostrando o aspecto religioso. E sem falar em diversos pontos espalhados nos livros de Kardec, para não me estender muito.
Eu não entendo, até hoje, porque existe esta polêmica. Kardec é tão claro sobre isso. E para entendermos o Espiritismo como Religião, é só verificar o que significa a palavra religião hoje em dia.

Clovis

 

De: Paulo Cesar Pires (Votuporanga, SP)

Terça-feira, 11 de maio de 2021 às 11:36

Assunto: O tríplice ideal EEE

Olá, amigo editor, muita paz!

Prezado dirigente espírita, sou divulgador da língua internacional neutra esperanto, lançada na Europa 30 anos após o aparecimento de O Livro dos Espíritos. 

Você já ouviu sobre o tríplice ideal EEE (Evangelho, Espiritismo, Esperanto)?

Em 1925 Léon Denis presidiu o Congresso Espírita Internacional, que recomendou o ensino e a adoção da língua auxiliar esperanto para os relatórios e comunicações de interesse geral e internacional do movimento espírita.

Há no movimento espírita membros favoráveis ao esperanto. No Brasil a Federação Espírita Brasileira recomenda o seu estudo (documento Orientação ao Centro Espírita), e em 2008 surgiu a Associação Brasileira de Esperantistas Espíritas.

Por oportuno: Parabéns e obrigado pelo seu trabalho em favor do Espiritismo.

Referente ao artigo publicado em O CONSOLADOR, solicito autorização para reproduzi-lo no meu site "Notícias do Esperanto".

Paulo Cesar Pires


Resposta do Editor
:

Já na Carta ao leitor da edição n. 1 desta revista referimo-nos ao nosso compromisso para com o tríplice ideal EEE - clique aqui para ler

Quanto à solicitação, fica autorizado o prezado leitor a publicar esse e outros artigos sobre Esperanto que temos publicado há algum tempo em nossa revista. 

 

De: Editora Correio Fraterno (São Bernardo do Campo, SP)

Quinta-feira, 13 de maio de 2021 às 10:06

Assunto: Suely Caldas Schubert

Olá! Bom dia!

Tudo bem com você? Espero que sim!

Desencarnou no dia de ontem, 12 de maio de 2021, vitimada pela Covid-19, a oradora e escritora Suely Caldas Schubert, que permanecia há 10 dias internada em Juiz de Fora, MG, onde morava.

Nascida em Carangola, MG, em 1938, Suely desfrutava do grande carinho e do reconhecimento do público espírita pelo seu trabalho, que ajudou a consolidar a divulgação da doutrina pelo Brasil e também pelo exterior, através de seus livros e de suas palestras. Acompanhe a entrevista que Suely concedeu ao jornal Correio Fraterno em uma de nossas edições: www.bit.ly/SuelySchubert

Fundadora da Sociedade Espírita Joanna de Ângelis, em Juiz de Fora, desde a juventude adquiriu precioso e amplo conhecimento em temas de grande significado, como mediunidade, mente, obsessão, psiquismo, fenômenos espíritas e comportamento.

Que seu caminho continue iluminado – e desafiador, como ela sempre gostou!

Até a próxima,

Izabel Vitusso

Editora Correio Fraterno 

 

De: Cleonice C. (Ijuí, RS)

Quarta-feira, 12 de maio de 2021 às 20:35:17

Assunto: Atendimento

Sr. Editor:

Desejo atendimento on-line.

Cleonice


Resposta do Editor
:

Nossa revista não presta atendimento pessoal de nenhuma espécie, seja presencialmente, seja à distância. Quem realiza esse tipo de atividade são os Centros Espíritas, aos quais a prezada leitora deve recorrer. 

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 11 de maio de 2021 às 21:22

Assunto: Elogio ao trabalho

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São mensagens como esta:

“Era uma tarde de outono. A senhora saiu de sua casa para atender compromissos nos arredores do bairro. Foi ao supermercado comprar os alimentos para sua família, passou na farmácia para adquirir o remédio para o filho e, no retorno, comprou lindas flores para enfeitar seu lar.

Próximo à sua casa, encontrou um trabalhador a varrer as folhas que haviam caído e se acumulavam no chão. Aproximou-se e, de forma delicada, lhe perguntou: O senhor tem ideia da importância dessa sua atividade?

Surpreendido, estranhando a pergunta, não imaginando o que poderia resultar da sua resposta, simplesmente levantou os olhos e olhou para a interlocutora.

Ela continuou: Quero lhe agradecer pelo trabalho realizado com tanto capricho e dedicação.

Obrigado por suas palavras gentis - acabou por dizer o servidor público.

A senhora finalizou:

Saiba que nossa cidade fica ainda mais linda quando o senhor realiza seu trabalho. Sou muito grata pelo serviço que presta a todos que moram neste bairro.

Ela retomou o seu caminho e ele a sua atividade. Mas, naquele dia, de forma diferente, mais feliz pelo reconhecimento que aquele elogio lhe trouxera.

                                                   *   *   *

Elogiar alguém por um trabalho bem realizado pode ser um grande incentivo para a sua continuidade e melhoria. Pequenos gestos, como um agradecimento, por exemplo, podem ser realizados por nós.

Nem sempre nos damos conta da importância de algumas atividades, que nos beneficiam. A limpeza das ruas não somente coopera com a higiene, também embeleza a cidade. E o conjunto de muitas pequenas atividades produzem a harmonia da nossa comunidade, do nosso bairro, da cidade.

Agradecer o trabalho que outras pessoas realizam é um exercício de gratidão e generosidade.

Seria interessante que pudéssemos ficar mais atentos a essas pequenas e importantes atividades e criarmos formas de reconhecimento e valorização para os que as executam.

Agradecer e prestigiar as mãos generosas presentes em nossas vidas.

Todos somos capazes de sermos solidários com o trabalho do outro, cooperando até, a fim de não torná-lo mais duro, mais difícil.

O trabalho é lei divina. Todos devemos trabalhar. Todo trabalho é importante.

Podemos exercer nosso trabalho com alegria. Ele nos engrandece. Podemos nos motivar a fazer o nosso melhor.

Podemos incentivar a realização do bom trabalho alheio.

Através dele, podemos exercitar a colaboração de uns para com os outros, um exercício de solidariedade.

Quiçá, a prática de pequenos gestos de amor em direção do outro.

Na oficina do trabalho, todos os esforços merecem reconhecimento.

A partir de pequenos gestos de gratidão e valorização do trabalho daqueles que convivem conosco, poderemos espalhar a gentileza e contribuir para um mundo mais fraterno.

Adicionemos às nossas vidas a prática do elogio sincero àqueles que trabalham de forma zelosa e diligente.

Dessa forma, estaremos cooperando na construção de virtudes em nós mesmos e em todos à nossa volta.” (Redação do Momento Espírita.)

Fraternalmente,

Jornal Mundo Maior

 


 
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