A odisseia da ciência e da religião
cristã
Uma doutrina cristã das mais polêmicas é a do dogma que
afirma que Jesus é também Deus. E há outros, também
polêmicos, vigorando até hoje, o que, infelizmente,
prejudica o progresso do cristianismo.
Já com a Ciência, prevalece a verdade indiscutível.
Recomendamos “50 Ideias de Física Quântica que Você
Precisa Conhecer”, de Joanne Baker, editora da renomada
revista Science, Ed. Planeta.
E eis algumas questões da odisseia do constante
progresso científico. A mecânica quântica nos faz
imaginar que uma bola de tênis lançada contra uma parede
pode atravessá-la. Um dos seus pais, Erwin Schrödinger,
prêmio Nobel de 1933, era meio estranho. Ao ir a um
congresso, era confundido com um mendigo. Paul Dirac
descobriu a antimatéria, e ganhou também o prêmio Nobel
em 1933, mas não o queria receber! Ninguém que não tenha
ficado chocado com a teoria quântica entendeu-a
realmente, disse Niels Bohr, prêmio Nobel em 1922, por
discordar do seu próprio conceito do átomo. Para ele,
tudo que chamamos de real é feito de coisas que não
podemos considerar reais. Sobre a intervenção num
fenômeno físico por quem o observa, disse que há coisas
que jamais poderemos saber. Às três horas da madrugada
de uma noite, Bohr ficou assustado com a descoberta de
um de seus princípios físicos. Levantou-se e foi sentar
numa rocha até o sol nascer. Max Born, prêmio Nobel de
física em 1954, afirmou: Estou convencido de que a
física teórica é filosofia. Einstein ensinou que
qualquer coisa, para atingir a velocidade da luz, tem
que ter um peso ao infinito, e que nada, pois, consegue
atingir tal velocidade (300.000 quilômetros por
segundo). E afirmou sobre a mecânica quântica que uma
voz interior lhe dizia que ela ainda não era o real.
Para Lawrence Bragg, Deus rege a eletromagnética pela
‘teoria ondulatória’ às segundas, quartas e sextas; e o
diabo a rege pela ‘teoria quântica’ às terças, quintas e
sábados! Heisenberg, prêmio Nobel pelo seu princípio da
incerteza, em 1932, disse que o caminho só passa a
existir, quando o observamos, e que o maior dos grandes
saltos da Física, nesse século, é o da antimatéria. E
sobre o raio de luz poder ser onda ou partícula, ele
chegou a romper relações com Niels Bohr. E até chorou,
ao apresentar-lhe um de seus argumentos. Murray
Gell-Mann publicou, em 1961, o Caminho Óctuplo em
homenagem aos oito passos de Buda para chegar ao
Nirvana, e em 1964 publicou a teoria dos quarks,
ganhando em 1969 o Prêmio Nobel. Foi depois que Max
Planck apoiou Einstein é que Einstein partiu para a
fama. E terminamos com ele, Max Planck: “Vejo a
consciência como fundamental. Vejo a matéria como um
derivado da consciência. Não podemos nos interpor à
consciência. Tudo que falamos, tudo que consideramos
existente postula consciência”.
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