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por José Reis Chaves

 

A odisseia da ciência e da religião cristã


Uma doutrina cristã das mais polêmicas é a do dogma que afirma que Jesus é também Deus. E há outros, também polêmicos, vigorando até hoje, o que, infelizmente, prejudica o progresso do cristianismo.

Já com a Ciência, prevalece a verdade indiscutível. Recomendamos “50 Ideias de Física Quântica que Você Precisa Conhecer”, de Joanne Baker, editora da renomada revista Science, Ed. Planeta.

E eis algumas questões da odisseia do constante progresso científico. A mecânica quântica nos faz imaginar que uma bola de tênis lançada contra uma parede pode atravessá-la. Um dos seus pais, Erwin Schrödinger, prêmio Nobel de 1933, era meio estranho. Ao ir a um congresso, era confundido com um mendigo. Paul Dirac descobriu a antimatéria, e ganhou também o prêmio Nobel em 1933, mas não o queria receber! Ninguém que não tenha ficado chocado com a teoria quântica entendeu-a realmente, disse Niels Bohr, prêmio Nobel em 1922, por discordar do seu próprio conceito do átomo. Para ele, tudo que chamamos de real é feito de coisas que não podemos considerar reais. Sobre a intervenção num fenômeno físico por quem o observa, disse que há coisas que jamais poderemos saber. Às três horas da madrugada de uma noite, Bohr ficou assustado com a descoberta de um de seus princípios físicos. Levantou-se e foi sentar numa rocha até o sol nascer. Max Born, prêmio Nobel de física em 1954, afirmou: Estou convencido de que a física teórica é filosofia. Einstein ensinou que qualquer coisa, para atingir a velocidade da luz, tem que ter um peso ao infinito, e que nada, pois, consegue atingir tal velocidade (300.000 quilômetros por segundo). E afirmou sobre a mecânica quântica que uma voz interior lhe dizia que ela ainda não era o real. Para Lawrence Bragg, Deus rege a eletromagnética pela ‘teoria ondulatória’ às segundas, quartas e sextas; e o diabo a rege pela ‘teoria quântica’ às terças, quintas e sábados! Heisenberg, prêmio Nobel pelo seu princípio da incerteza, em 1932, disse que o caminho só passa a existir, quando o observamos, e que o maior dos grandes saltos da Física, nesse século, é o da antimatéria. E sobre o raio de luz poder ser onda ou partícula, ele chegou a romper relações com Niels Bohr. E até chorou, ao apresentar-lhe um de seus argumentos. Murray Gell-Mann publicou, em 1961, o Caminho Óctuplo em homenagem aos oito passos de Buda para chegar ao Nirvana, e em 1964 publicou a teoria dos quarks, ganhando em 1969 o Prêmio Nobel. Foi depois que Max Planck apoiou Einstein é que Einstein partiu para a fama. E terminamos com ele, Max Planck: “Vejo a consciência como fundamental. Vejo a matéria como um derivado da consciência. Não podemos nos interpor à consciência. Tudo que falamos, tudo que consideramos existente postula consciência”.


 
 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita