Elucidações de Emmanuel

por Francisco Cândido Xavier

  

Na esfera da língua


“Quem quer amar a vida e ver os dias felizes, refreie a sua língua do mal...” 
Pedro. (I Pedro, 3:10.)


Reflete no bem que esperas na palavra dos outros, para que a tua palavra não se converta em agente do mal.

Necessitando desse ou daquele concurso, agradeces ao companheiro que te endossa as solicitações com apontamentos de simpatia.

No instante do erro, quando muitos te malsinam a invigilância, assinalas, feliz, a frase de entendimento do irmão que te justifica ou desculpa.

De Espírito desarvorado, ante as provas que chegam em monte, na luta de cada dia, consideras por recurso do Céu a indicação generosa daqueles que te induzem à paciência.

De coração obrigado a atitudes constrangedoras, observas que a ansiedade se te alivia, perante a referência confortadora dos que te ofertam apoio e compreensão.

Entre dificuldades amargas, diante da queixa ou da desesperação que te escapam da boca, bendizes o amparo de quantos te acalmam, usando notas de tolerância.

Sempre que estiveres a ponto de complicar os problemas ou azedar o ânimo de alguém, através da palavra, lembra o auxílio verbal de que precisas, por intermédio dos semelhantes.

Se aspiramos a desfrutar os tesouros da vida e do tempo, apliquemos a regra áurea, na esfera de nossa língua.

Insuflemos nos ouvidos alheios a tranquilidade que ambicionamos e falemos dos outros aquilo que desejamos que os outros falem de nós.


Do livro Palavras de Vida Eterna, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.


 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita