Cartas

Ano 15 - N° 730 - 18 de Julho de 2021

De: Fernanda F. (Belo Horizonte, MG)

Domingo, 11 de julho de 2021 às 11:21:01

Assunto: O Espiritismo responde.

O meu anjo da guarda sempre está 24 horas do meu lado?

Fernanda


Resposta do Editor
:

Os ensinos espíritas relativamente aos anjos de guarda estão claramente expostos nas questões 489 a 519 d´O Livro dos Espíritos, que é a principal obra espírita. Dessas questões chamamos a atenção da leitora para as de números 495, 499 e 500, adiante reproduzidas:

495. Poderá dar-se que o Espírito protetor abandone o seu protegido, por se lhe mostrar este rebelde aos conselhos?

“Afasta-se, quando vê que seus conselhos são inúteis e que mais forte é, no seu protegido, a decisão de submeter-se à influência dos Espíritos inferiores. Mas não o abandona completamente e sempre se faz ouvir. É então o homem quem tapa os ouvidos. O protetor volta desde que este o chame.”

499. O Espírito protetor está constantemente com o seu protegido? Não haverá alguma circunstância em que, sem abandoná-lo, ele o perca de vista?

“Há circunstâncias em que não é necessário esteja o Espírito protetor junto do seu protegido.”

500. Momentos haverá em que o Espírito deixe de precisar, de então por diante, do seu protetor?

“Sim, quando ele atinge o ponto de poder guiar-se a si mesmo, como sucede ao estudante, para o qual um momento chega em que não mais precisa de mestre. Isso, porém, não se dá na Terra.”

Cremos que as informações acima respondem à pergunta formulada pela leitora. 

 

De: Antonio Nazareno Favarin (São José dos Campos, SP)

Sexta-feira, 9 de julho de 2021 às 06:38:13

Assunto: Artigo Brasil "Ame-o" ou "Ame-o".

Encantei-me com este belo artigo de Arleir Francisco Bellieny. Compartilhei-o em meus contatos, obtendo, por isso, agradecimentos, também.
Pessoas, ainda em plena pandemia, e aproveitando-se desta para se locupletarem à custa da infelicidade e do extremo sofrimento de milhares e milhares de compatriotas. Onde está o patriotismo? Onde a Fé arraigada na Razão, a mínima Crença desses indivíduos em sua vida espiritual futura? Para esses tudo terminará aqui? Será que nunca refletiram que, para eles, também existe um Deus Sumamente Justo, Misericordioso e Bom? Oremos, e muito, por por esses irmãos. Agradeço, de coração, ao Arleir, pelo esclarecedor artigo. Que Deus continue iluminando-o junto aos demais exímios escritores deste conceituado veículo.

Antonio Nazareno Favarin 

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 13 de julho de 2021 às 22:09

Assunto: Problemas desnecessários.

Curta o Jornal Mundo Maior no facebook: Jornal no facebook

Acesse o site do Jornal Mundo Maior -website mundo maior - e leia mensagens como esta que adiante transcrevemos:

“Certo dia, uma águia olhou para baixo, do alto do seu ninho, e viu uma coruja.

"Que estranho animal!" - Pensou consigo mesma. "Certamente não se trata de um pássaro."

Movida pela curiosidade, abriu suas grandes asas e pôs-se a descer voando em círculos.

Ao aproximar-se da coruja, perguntou:

"Quem é você? Como é seu nome?"

"Sou a coruja." - Respondeu o pobre pássaro, em voz trêmula, tentando se esconder atrás de um galho.

"Como você é ridícula!" - Riu a águia, sempre voando em torno da árvore.

"Só tem olhos e penas! Vamos ver", acrescentou, pousando num galho, "vamos ver de perto como você é. Deixe-me ouvir sua voz. Se for tão bonita quanto sua cara vou ter que tapar os ouvidos."

Enquanto isso, a águia tentava, por meio das asas, abrir caminho por entre os galhos para apanhar a coruja.

Porém, um fazendeiro havia colocado, entre os galhos da árvore, diversos ramos cobertos de visgo, e também espalhara visgo nos galhos maiores.

Subitamente, a águia se viu com as asas presas à árvore e, quanto mais lutava para se desvencilhar, mais grudadas ficavam suas penas.

A coruja lhe disse:

"Águia, daqui a pouco o fazendeiro vai chegar, apanhar você e trancá-la numa grande gaiola. Ou talvez a mate para vingar-se pelos cordeiros que comeu.

Você, que passou toda a sua vida no céu, livre de qualquer perigo, tinha alguma necessidade de vir até aqui para caçoar de mim?"

*  *  *

A fábula nos remete a reflexões em torno de nossa própria forma de ser.

É de nos indagarmos quantas vezes, simplesmente pelo prazer de nos imiscuirmos em questões que não nos dizem respeito, criamos problemas para nós mesmos.

Vejamos, por exemplo, a fofoca. Quando recebemos uma informação e passamos a repeti-la, de boca a ouvido, ou pelas redes sociais, sem nos indagarmos da sua veracidade, podemos criar dificuldades para nós.

A mais simples é de vermos nosso nome mencionado aqui e acolá, com desprezo ou com reservas, pela forma da nossa divulgação.

Afinal, diz-se, que quem de outro fala mal a um amigo, poderá, em breve, igualmente, desse amigo comentar com terceiros.

Consequência mais grave é nos envolvermos em processo que invoque indenização por dano moral daquele de quem passamos adiante acontecimentos, inverídicos ou não.

Ou podemos ser chamados à barra dos tribunais para prestarmos testemunho exatamente do que divulgamos, sem termos sido a fonte original.

Outro exemplo é nos inserirmos em discussões de terceiros, a respeito de assuntos polêmicos e delicados.

Nossos apartes poderão ser tidos como intromissão indevida e poderemos ouvir apontamentos desagradáveis.

Dessa forma, a fim de evitarmos nos emaranharmos, como a águia, ficando prisioneiros das nossas palavras e atitudes, pensemos bem antes de falar e de agir.

Não nos permitamos divulgar apontamentos desairosos sobre quem quer que seja.

O mal não merece divulgação em tempo algum, salvo se for para salvaguardar o bem-estar de pessoas ou instituições.

Meditemos a respeito.” (Redação do Momento Espírita)

Jornal Mundo Maior 

 

De: Airton Schmidt de Azevedo (Navegantes, SC)

Sábado, 10 de julho de 2021 às 23:46:02

Sr. Diretor:

Tenho lido várias colocações suas sobre músicas. Eu tomei a liberdade de mencionar uma que acho uma fábula. É do Moacir Franco - "SOLEADO, A MÚSICA DO CÉU". Olha a letra e a profundidade dela. Diz assim:

De muito longe, vem esta canção
Suavemente como uma oração
E um anjo azul, entre brumas e véus
Veio abrir pra nós o portão do céu
E ao céu chegando como quem morreu
Trazendo amor, o resto se perdeu
Somos pássaros livres livres da prisão
Soltos no infinito sobre a imensidão
De muito longe vem esta canção
Fazer um só nosso coração
Vem comigo, vem, dá-me a tua mão
Vem andar no céu com os pés no chão
A nuvem branca são os sonhos meus
O sol que aquece são os beijos teus
E as estrelas são a felicidade
E o nosso amor toda a eternidade
Pra muito longe vai esta canção
Rasgando o céu como um oração
Ela vai dizer ao seu coração
Que eu te quero mais
Mais que a salvação.

Um abração que nosso Pai continue abrilhantando sua caminhada.
Airton 

 

De: Antonio Nazareno Favarin (São José dos Campos, SP)

Sexta-feira, 9 de julho de 2021 às 06:59:20

Assunto: "O Caso Lázaro".

Maravilhoso e esclarecedor comentário de Aécio Emmanuel César, de Sete Lagoas/MG, sobre esse acontecimento. Compartilhei-o aos meus contatos, citando o nome do autor e este órgão expedidor.
Só para frisar e relembrar, quisera houvesse, também, tamanha preocupação e intervenção, captura e punição, por parte de nossas autoridades competentes, nas centenas e milhares de casos perversos de corrupção, sonegação, delinquência, feminicídios etc., em nosso país - Pátria do Evangelho e Coração do Mundo.

Antonio Nazareno Favarin 

 

De: Aécio Emmanuel César (Sete Lagoas, MG)

Quarta-feira, 7 de julho de 2021 às 08:35

Assunto: Consciência.

A consciência... Juiz intimorato do nosso livre-arbítrio, e, portanto, das nossas escolhas. Entre o bem e o mal ela se nos depara com luz ou treva em nosso caminho segundo nossos pensamentos e sentimentos. Você que está lendo essas minhas colocações, já se ligou na sua consciência hoje? Já tentou ouvi-la? A sentiu ou a sente pesada? Ela muitas vezes não passa de um sussurro cálido, manso, que, segundo nossa sintonia para baixo ou para cima a escutaremos ou não ao nosso bom grado.

Diante de tal tema, vamos ver o que André Luiz nos relata no seu livro “Libertação”, no capítulo II, intitulado “A Palestra do Instrutor”, pela mediunidade de Chico Xavier. Vejamos: Disse o instrutor: “Por que razão, nós mesmos, antes de acordar a consciência para a revelação divina, nos precipitávamos nas linhas inferiores, todos os dias, contrariando espetacularmente a Lei?”.

Somos espíritos ainda acostumados com as sombras. Isso é fato. Difícil não sentirmos atraídos com o nosso pretérito distante quando estagiávamos na primitividade entre cavernas ou bem depois delas. Nossos egos do passado se nos apresentam hoje interferindo na nossa personalidade atual. E, de lá pra cá não mudou muito embora hoje nosso esclarecimento atingiu patamares de entendimento bastante esclarecedores. Mas, resolveram nossas questões morais? Aclarou nossa mente?

Somos ainda espíritos rebeldes, porém não ignorantes, quais foram os judeus na época de Moisés. Será que precisaremos de pragas, tipo – vírus – para aplacar nossa indiferença com o Criador que está gigantesca? Ou será que já estão dando indício dessa Vontade Divina? O Deus de Moisés voltou?

Muito difícil dos humanos de hoje refletirem acerca das suas ações. A desculpa é que não tem tempo. Será mesmo??? Se estamos todos enquadrados dentro da Lei Máxima do Amor tão bem explanada, ensinada e praticada por Jesus, por que tantos desvios, tantos atalhos que mais distanciam do que aproximam do Criador? A humanidade digladia-se com a competividade material, esquecendo de que a alma também merece o nosso apreço e maior atenção. Um “piscar de olhos” de Deus, vamos interpretar assim, poderemos perder tudo, até mesmo o próprio corpo. Já pensou nisso?

É de praxe e já se tornou em um ritual a petitória de muitos fiéis aos Céus para interceder na Terra para aplacar o mal existente. Devemos considerar que esse mal que grassa a Terra foi confeccionado por nós mesmos, seres humanizados, mas não espiritualizados e, antes de pedirmos algo à Providência Divina – que está presente a tudo – devemos observar se os nossos braços ainda continuam cruzados.

A indiferença que reina nas consciências de milhares de almas desterradas na Terra será o reflexo, dela, quando deixarem o corpo físico, indo fazer parte do purgatório que ora merecerem até que venham passar a ouvir a voz interior a sacolejar-lhes para o despertamento irrevogável.

Creio que a citação acima do Instrutor Gúbio merece nossa atenção nos dias atuais embora esse livro fora lançado no ano de 1949. Coloquemos, nossa consciência, diante dos nossos olhos e deixemos com que sua luz irradie para o nosso coração e a nossa razão. Ela, hoje, está desperta quanto à prática da Revelação Divina. Se estamos navegando em mares furiosos da imoralidade, é porque estamos indo contra a maré da consciência reta e tranquila. Jesus e a Sua plêiade de Mensageiros, decerto, estão a nos orientar, embora esse aviso não chegue a muitos ouvidos que supostamente desejam ouvi-lo. Ou melhor dizendo, ele nos chega através da inspiração, mas sem sentimentos para acatar suas orientações é qual tentar, em vão, dar remédio para curar enfermidades estando já mortos todos aqueles que, dele, necessitavam. Comigo, Leitor Amigo?

Aécio César 

 


 
Para escrever à direção da revista 
clique aqui
 


   
 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita