Foi perguntado ao Chico quais as suas impressões quando
estava psicografando um dos romances de Emmanuel ou um
livro de André Luiz, por exemplo. Ele respondeu que, em
verdade, não sabia as palavras e não tinha conhecimento
do desenvolvimento verbal daquilo que o amigo espiritual
estava escrevendo, mas que se sentia dentro do clima do
livro que estava sendo escrito.
Ele disse, então, que quando o amigo espiritual Emmanuel começou
a escrever o livro “Há dois mil anos”, em 1938, começou a ver
uma cidade, que depois veio a saber ser Roma. Havia jardins na
cidade e aquilo o conturbou um pouco, causando-lhe um certo
assombro. Tendo perguntado o porquê disso, Emmanuel informou que
estava escrevendo com ele como com alguém debaixo de uma
“hipnose” branda, e que ele estava no seu pensamento conquanto
não soubesse as palavras que escrevia. E sempre foi assim.
Do livro Chico Xavier – entrevistas, de Francisco Cândido
Xavier e Emmanuel.
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