Um minuto
com Chico Xavier

por Regina Stella Spagnuolo

   

Em casa de Dona Naná, proprietária do Hotel Diniz, Chico Xavier chegou para consolá-la, em virtude de estar passando por provas dolorosas e para lhe dar o resultado auspicioso de uma sessão que fizera na qual recebera um expressivo esclarecimento para aquela irmã. O médium, orientado pelos seus amigos de mais Alto, à frente seu abnegado guia, ajuda e passa, ampara em silêncio, colabora com todos, sem ferir, sem magoar. Deixando com a cara irmã, mãe extremosa e leal servidora do Cristo, uma réstia de luz, uma palavra de bom ânimo, partiu para a Fazenda.

No caminho, revelou-me suas observações, suas inquietações pela hora que vivemos. Na sessão feita, a benefício de irmãos desencarnados, aparecem-lhe espíritos turbulentos, insensíveis aos sofrimentos alheios e que, formando legiões, agem aqui e ali, neste e naquele lar, agravando-lhes as provas. Precisamos orar por eles, — diz o Chico — e, se possível, amá-los com sinceridade. Quando em contato conosco, precisamos auxiliá-los, oferecendo-lhes nossa ajuda. Não sabem o que fazem. Moços, na flor da idade, instrumentos mediúnicos incontroláveis, sem convicções sinceras em matéria de fé, vivem por aí, presos aos seus interesses, atarantados, atristando os corações maternos, tornando-se vítimas fáceis daqueles espíritos. Um favor que fazemos a um seu parente encarnado constitui já um motivo para lhes fazer parar os golpes contra nós e despertar-lhes um pouco de carinho em nosso benefício. Ajudemo-los com as nossas orações. Auxiliemo-los com nossos pensamentos de amor. Ensinemo-los com nossas boas ações e Jesus finalizará o nosso começo.

 

Do livro Lindos Casos de Chico Xavier, de Ramiro Gama.



 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita