"Sua" casa espírita tem
processos, ou fica tudo a critério do "dono" do
centro?
Atividades sequenciais, organizadas e com foco
para chegar a um objetivo final, recebem o nome
de processos.
Pode-se ter processos para tudo nesta vida,
inclusive na casa espírita.
Aliás, fica a pergunta: Sua casa espírita
trabalha com processos?
Vamos ao exemplo.
Os centros espíritas, em geral, possuem em sua
sede uma livraria.
Esta livraria tem um atendente.
Chega um curioso e pergunta: Quantos livros do
gênero romance você vende por mês?
O atendente, então, vai até o computador e
responde com grande facilidade, com isso, o
curioso sai satisfeito.
A resposta foi possível porque houve uma
obediência ao processo.
O cliente entra, é atendido, paga o livro e,
então, o atendente registra as informações no
computador da livraria, que contém algumas notas
importantes, tais como: nome do livro, nome do
autor, edição e o gênero em que o livro se
encaixa.
Ao alimentar o sistema de forma lógica e
coordenada, talvez, sem o saber, o atendente
obedeceu fielmente ao processo estabelecido e,
por isso, pôde dar a resposta tão fácil ao
curioso que lhe fez a pergunta sobre o gênero
que mais vende.
Imagine, entretanto, se não há processos
estabelecidos e respeitados. Como o atendente
teria a resposta?
As casas espíritas, por várias razões, devem se
apoiarem em processos, pois estes permitem o bom
funcionamento das atividades, independentemente
do voluntário ou trabalhador A, B ou C.
Vamos a outro exemplo.
O voluntário A, que trabalha na cantina do
centro (hoje várias casas espíritas têm
cantina), faltou. Quem irá substituí-lo?
Aparece o senhor Jorge com boa vontade para
substituir o colega que teve um imprevisto.
O coordenador da casa recebe o senhor Jorge,
apresenta os processos utilizados na cantina, e
o senhor Jorge, sem muita dificuldade, consegue
substituir com sucesso o colega que faltou.
Imaginemos, contudo, se não houvesse processos
bem definidos para as atividades em que o senhor
Jorge atuou. Certamente seria mais complicado,
tendo o senhor Jorge que, a todo instante, saiu
em busca de alguém que o ajudasse nas tarefas.
Percebam que são duas situações bem simples que
ocorrem o tempo todo, e, se a casa espírita
estiver apoiada em processos, tudo transcorrerá
de forma mais tranquila para o sucesso das
atividades.
Até porque, sejamos francos. Ninguém vive na
matéria para sempre. As pessoas passam, as casas
espíritas ficam, portanto, precisam ter
processos bem definidos e informados para o caso
de situações que escapam ao controle.
Por isso, indago: A "sua" casa espírita tem
processos, ou fica tudo a critério do "dono" do
centro?