Um minuto
com Chico Xavier

por Regina Stella Spagnuolo

   

“[...] Façamos de conta que eu sou um pescador, no dizer de um Espírito amigo. Hei de enviar-te sempre o resultado da pescaria, para examinares o material, antes de ir ao mercado, não é? Lançarás apenas o que achares de utilidade. [...]”


Somente a plena identificação entre Chico Xavier e Wantuil de Freitas justificariam esta frase e este pedido. Chico Xavier está tão seguro e confiante na fidelidade de Wantuil de Freitas ao compromisso assumido que deixa ao seu encargo a seleção de suas páginas psicográficas. E, de fato, dali em diante, cada vez mais Chico confiaria ao amigo a incumbência de analisar e selecionar o material que deveria ser dado à luz da publicidade. Mais adiante veremos isto confirmado e que Chico Xavier não se apoiaria nele em vão. É de relevância o fato de Chico ser denominado pescador por um “espírito amigo”. E ele próprio diz a Wantuil: “façamos de conta que eu sou um pescador”; admite o fato apenas como hipótese ou comparação. O tempo veio demonstrar quanto de acerto houve na palavra desse espírito amigo, pois Chico Xavier foi em toda a sua existência um verdadeiro pescador de almas, tal como os apóstolos e os missionários de Jesus.

Ele se refere à pescaria como sendo as suas páginas psicográficas. Mas, essa pescaria é muito mais abrangente e se estende e se aprofunda pelo vastíssimo oceano das inquietudes e dos sofrimentos humanos, como quem pesc/a/dor e, simultaneamente, oferece o bálsamo dos ensinos da Doutrina Espírita — O Consola/dor Prometido. Como se pode ver, há perfeita identidade de objetivos e tarefas.

 

Do livro Testemunhos de Chico Xavier, de Suely Caldas Schubert.



 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita