Com a
naturalidade dos trigais
Mediunidade, ao
contrário do que muita
gente imagina, é um bem
comum a todos. Não
constitui privilégio,
muito menos é concessão
especial dada a alguém,
mas faculdade humana
natural que todos
possuímos em maior ou
menor grau, dependendo
das nossas necessidades.
Imperioso, portanto,
saber empregar a
faculdade mediúnica,
assim como devemos
empregar a nossa
inteligência a serviço
do próximo nas relações
sociais. A função do
médium é exatamente
aquela da advertência
evangélica "da lâmpada
sobre o alqueire", ou
seja, não esconder a luz
que possui, mas
irradiá-la em benefício
de todos.
Ferramenta fraterna, a
mediunidade nasce com a
naturalidade dos trigais
e transcende o plano
horizontal das relações
existenciais,
estabelecendo a ponte
vertical entre os homens
e os Espíritos,
eliminando de maneira
insofismável velhos
tabus do sobrenatural e
dos privilégios e
poderes mediúnicos.
Jesus afirmou que os
obreiros do Evangelho
serão reconhecidos pelos
frutos e Allan Kardec os
comparou a árvores
proveitosas, no item 10
do capítulo XIX (A fé
que transporta
montanhas) de O
Evangelho segundo o
Espiritismo.
O Espírito, ao encarnar,
traz para a Terra as
mais variadas missões
que lhe compete executar
e a missão mediúnica não
se faz diferente. Todo
médium está condicionado
ao serviço pela
mediunidade.
Portanto, mediunidade e
serviço são fatores
inerentes ao médium
espírita,
particularmente.
Lembremos que a
codificação da Doutrina
Espírita só foi possível
graças à grandeza da
mediunidade, e foi
através dela que os
Benfeitores Espirituais
puderam revelar a
magnitude da Doutrina
Espírita e seus
ensinamentos.
Mediunidade é serviço,
mas, sobretudo, serviço
fraterno, que só pode
ser realizado com
honestidade de propósito
e consciência de servir
ao Bem através do
próximo.
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