As palavras acima são de Joaquim Veloso Filho (foto),
que é carinhosamente conhecido e chamado de
Quincas. Natural de Unaí (MG), ele reside em
Monte Carmelo, no mesmo estado. Técnico em
contabilidade aposentado, vincula-se em sua
cidade à Associação Espírita Humildade, Amor e
Luz, como colaborador. Conheçamos sua ativa
história.
Como se tornou espírita?
A minha família, que era inteiramente católica,
tornou-se espírita no ano de 1943, estando eu
com menos de 3 anos; significa que fui criado
com os ensinos espíritas.
O que mais lhe chama atenção no Espiritismo? Por
quê?
A sua coerência, a sua lógica. Em momento algum
o Espiritismo usa de conceitos que venham a
derrogar as leis naturais. Até os chamados
milagres são esclarecidos de maneira
convincente.
Como surgiu a experiência virtual do PAPO COM
QUINCAS?
Quando surgiu a necessidade do distanciamento
recomendado pela ciência médica, proibindo
reuniões presenciais, surgiram diversas lives espíritas
e eu me encantei com elas. Conversando com
alguns amigos, eles me sugeriram que eu usasse a
ferramenta facebook, já que na condição de
aposentado contaria com o tempo necessário. Uma
amiga querida sugeriu o nome “PAPO COM QUINCAS”,
que de segunda a sexta-feira apresentamos às dez
horas com duração máxima de vinte minutos. Já
vamos completar trezentos e sessenta e cinco
apresentações sem qualquer interrupção.
Como o leitor pode acessar esses conteúdos?
Ao vivo por nosso facebook: Quincas Veloso onde
fica gravado e também no YouTube: CEPE, do
Centro Espírita Paulo e Estêvão, de Ibiá-MG. Só
gravação.
O amigo está integrado a outro grupo de amigos
com fecunda realização. Comente sobre.
Juntamente com os amigos Daniel Nascimento e
Wellington de Melo realizamos todas as quintas
feiras às vinte horas o “PROSA ESPÍRITA”, em que
temos a alegria de receber um convidado, para de
forma descontraída prosearmos sobre Espiritismo
por diversos canais e entre eles a RAE-TV. Com o
popular Borginho e o Wellington de Melo uma vez
por mês temos o “NAS ENTRELINHAS ESPÍRITAS” pelo
canal Coromandel Espírita; todos os domingos às
nove horas pelo canal Tupaciguara Espírita temos
o programa “E A FAMÍLIA COMO VAI?”, com o
Wellington de Melo, quando recebemos um
convidado. São momentos interessantes onde
aprendemos sobre Espiritismo.
Como vê a vivência Espírita?
Penso que o movimento espírita precisa rever a
sua dinâmica de estudos com menos academicismo,
mais integração, pautando pela simplicidade
mesmo em seu conteúdo mais profundo; a sabedoria
não dispensa a singeleza; é necessário colocar o
cristianismo em nossos corações, pois somente ao
nos sensibilizarmos profundamente com os
exemplos cristãos é que vamos entender a função
de ser o consolador prometido.
E a experiência presencial/ virtual?
É importante o toque de mão, o abraço, e isso
nos faz falta, mas esse momento on-line trouxe
os seus benefícios para a divulgação da Doutrina
Espírita. Pessoas que jamais iriam a um Centro
Espírita participam ativamente de todos os
acontecimentos pela internet. Pessoalmente pude
eu angariar vários amigos pelo Brasil imenso.
Entendo que mesmo voltando as reuniões
presenciais as palestras precisam ser
transmitidas pelos canais competentes.
De suas lembranças com o Espiritismo, o que mais
marcou?
Eu estava com dezesseis anos de idade quando
veio à nossa Monte Carmelo em visita fraterna o
médium Chico Xavier na companhia do Dr. Waldo
Vieira, mas o maior encantamento foi vê-lo
chegar à casa de meus pais para almoçar conosco;
foi um momento único; olha e eu ainda fiquei
curioso para ver se ele comia carne. Isso se deu
no ano de 1956.
Algo mais que gostaria de acrescentar?
Eu digo para você, minha cara amiga, meu caro
amigo: “É muito bom ser espírita, melhor ainda é
praticá-lo.”
Suas palavras finais.
Eu repito sempre: é tão bom ter que agradecer;
com alegria eu lhe agradeço, caro amigo Orson
Peter Carrara, por sua amizade e por seu carinho
para comigo.
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